O Povo deitou os camelos
Da sua consciência
Na Praça Tahrir,
Durante dezoito dias deitados
A dormir ao relento
Até que aurora de liberdade
Entrasse pela praça dentro.
Conseguiu.
O opressor foi-se embora,
Os camelos levantaram-se!
Agora ficou o aviso
A qualquer faraó
A qualquer algoz
Que no devir
O Povo quer fazer ouvir sua voz
Contra as caravanas da corrupção
Da opressão,
Por mais oásis de liberdade,
Por mais pão.
Os camelos levantaram-se
E caminham de pé,
Livres.
Nos desertos de liberdade,
Outros camelos
Esperam sentados,
Com fé.
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueired
Gondomar-Portugal
O Rafa. Já, já li o Ancoradouro. Ah,a minha especial vai normal. Ela tiha sido operada oito dias antes, de modos que não deu. Sabes uma coisa. Ela ralhou comigo, porque não trouxe nada para o jantar. Expliquei-lhe que de rehgreesso vim no Alfa, não num combóio de mercadorias, para trazer almoços congelados. Ela manda beijinhos. FigasAbraço
ResponderEliminarNota. Ainda bem que já dominas lá machine. Toca a machinar.
Adorei especialmente a cena dos camelos que esperam sentados, com fé...
ResponderEliminarUma boa recuperação para a carinha-metade. A propósito, e a tua, Mata?
Veijios
A onda já vai na Argélia
ResponderEliminarPolíticos em desdita
Terá força pra chegar
À realeza saudita?
Saudade da Liberdade
ResponderEliminarSim,
Liberdade;
Bem que todos querem tê-lo,
A uns chega cedo,
A outros tarde,
Nem que seja de camelo,
Para na Arábia Saudita
Matar a saudade da dita!
FigasAbraço