quarta-feira, 29 de junho de 2011

O filme não sai do cartaz enquanto se esgotarem as lotações

Sangue. Muito sangue.
De preferência empoçado.
Uma perna partida.
De preferência com factura exposta.
Um filho que bateu na mãe.
A mãe que deitou arsénico na sopa do pai.
Tiros, muitos tiros.
Rajadas de preferência.
Um incêndio nas águas-furtadas.
Queimaduras do 3º grau, se possível.
Um suicídio com pré-aviso era o ideal.
Transmissão em directo. O corpo a cair lá do 14º andar.
A fazer poff na calçada.
Ah! Ah! E um feto no caixote do lixo?
Se ao menos houvesse um terramotozinho.
As ruas cheias do entulho das casas.
Uma mão com os dedos encrespados.
Ensanguentados, claro. Saindo do meio dos destroços.
Isso é que era bom!
Mas não temos essa sorte!
E então uma guerra a sério?
Com os mortos estendidos na valeta.
Ou todos alinhadinhos num campo qualquer.
Amortalhados.
- O meu filho bateu-me.
- Até me chamou vaca e puta.
Uma lágrima furtiva.
Um ar consternado do entrevistador.
Enquanto mira o monitor da audiência.
Ena pá, tá no pico!

Entretanto,
6ª Estratégia de manipulação mediática, de Noam Chomsky:
"Utilizar muito mais o aspecto emocional do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto-circuito na análise racional e finalmente o sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado a utilização do registo emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou injectar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos."
Assim, ficamos sem saber se a intenção é aumentar as facturas da publicidade ou prestar um serviço ao poder instituído.
Pois. Deve ser as duas coisas.
Junta-se o útil ao agradável.
A.M.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Eu não duvido

Que com este (Marco António Costa) passarão a secretário de estado da segurança social ela acaba mesmo.

Veremos...

Aplaudo, de pé, todas as medidas tomadas pelos governantes deste país que tendam a diminuir a despesa do Estado com a sua própria administração.
Todos sabemos que por mais profunda que seja esta redução, ela pouco contribui para a redução do nosso défice. Aliás esse tem sido o argumento usado ao longo dos anos para manter o despesismo da máquina do estado.
Normalmente quando se fala em diminuir esta despesa, principalmente agora que temos o país hipotecado, propõem-se em primeiro lugar medidas para reduzir os gastos com a saúde, com a educação, privatizar empresas públicas ou semi-públicas, congelar ou mesmo diminuir salários, aumentar o IVA, alterar os escalões do IRS.
Todavia, se as medidas para reduzir os gastos com a renovação das frotas de carros dos ministérios, a manutenção sumptuosa de residências oficiais que nem os protocolos justificam, as viagens ao estrangeiro de duvidosa utilidade e por vezes com acompanhantes, a utilização prudente e controlada dos orçamentos dos ministérios, não representam muito na diminuição do défice, têm um extraordinário peso moralizador, que pode de certa forma conformar aqueles que têm de reformular por baixo os seus orçamentos familiares para suportar as medidas de austeridade. As actuais e aquelas que se adivinham para o futuro.
Por tudo isto aplaudo a decisão do novo Primeiro-ministro se deslocar em missão oficial ao estrangeiro viajando em classe turística. Há quem critique e entenda que é apenas uma medida demagógica.
Terei a mesma opinião quando daqui a alguns meses verificar que mais nada foi feito e de que até o seu exemplo não foi seguido pelos seus ministros.
O benefício da dúvida deve-lhe ser concedido.
A.M.

"Inspecção das Finanças detecta irregularidades em fundo de artes."

"A Fundação Berardo é acusada pela Inspecção-Geral das Finanças de não ter liquidado IVA e retido IRS, em 2009"

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ao Pedro

 

 

 

Ao Pedro


Com seis dias de vida,
no dia de "Corpo de Deus",
foi a primeira vez que
meu último neto
-com ele já são cinco-
que veio à casa dos avós;
à Casa dos Costas,
mostrar-se aos seus,
o seu corpo,
e muitas mais vezes virá,
oxalá.

Crescerá,
olhando a vida de frente,
e como seu nome é Pedro,
além da ajuda dos Costas
terá seu santo a ajudar,
para,  -quem sabe?-
na vida ao céu chegar.

Basta fazer o Bem
com o nome que tem!
...........xxxxxxxxxx.....................
Com um beijo dos teus Avós

terça-feira, 21 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mas que macacada é esta?

Eu explico porque me veio à memória a minha avó Maria.
Se recordo com saudade a sua farinheira assada com arroz de manteiga feito em banho-maria também não esqueço as maleitas que lhe chegavam sempre nas vésperas de algum evento familiar. É certo que já ninguém ligava muito a essas crises sistémicas e por isso redobrava de artifícios para chamar a atenção.
Enfiava-se na cama… ai, ai, ai e gritava:
- Dá-me um tiro, António! Dá-me um tiro!
O António era o meu Pai que tinha resistido à pneumónica e era o único filho vivo que lhe restava. Vira morrer três filhas no início dos anos 30 e sempre considerei esse facto como atenuante para estes azedumes.
1ª Chamamento – Fui à inauguração de uma exposição na minha terra natal e encontrei uma prima, filha de um irmão desta minha avó e que já não via há muitos anos.
- Estás cada vez mais parecido com o teu avô Rafael – disse-me ela quando me viu.
- E tu estás cada vez mais parecida com a minha avó Maria – respondi eu.
Na verdade os genes da linha materna são muito mais evidentes na minha figura do que os da linha paterna, daí que apenas me limitei a fazer uma constatação.
2ª Chamamento – “Dêem-me um tiro na cabeça porque sem um tiro na cabeça eu vou para a presidência da A.R.”
O tiro da minha avó devia ser-lhe ditado pelo tiro que deram no Sidónio Pais e que a levavam a trautear a nosso pedido, já se vê:
"Se vocês vissem o que eu vi
Lá para os lados dos Marinhais
Uma mulher a assar castanhas
No rabo do Sidónio Pais."
 Aparece agora um nobre (D. Duarte está atento) a pedir que lhe dêem um tiro e até sugere que seja na cabeça.
A minha avó, creio eu, só desejava que lhe dessem um tiro de pólvora seca e de preferência no dedo mindinho do pé.
E ainda há quem chame os piores e mais ordinários nomes possíveis aos contestatários desta nomeação, mesmo que eles tenham origem no partido que o apoia. Mas que cegueira!
A.M.
Nota: Imagem do blog "Alhos Vedros ao poder"

Tá fixe

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domingo, 19 de junho de 2011

Estamos safos

"Mandato do ministro das Finanças "vai correr bem, mas só com a ajuda de Deus""

"As irmãs Mariazinha, Alcina e Adelaide acabavam de assistir à missa das sete da tarde no Centro Paroquial de Manteigas e continuavam com o credo na boca. A julgar pelos comentários sobre a escolha do novo titular da das Finanças, as primas de Vítor Gaspar, ainda não estavam refeitas da apreensão com que receberam a notícia.

"Falei ontem ao telefone com o pai do Vitorzinho e ele também estava muito aflito", afirmou ao JN, Mariazinha Serra. "Mandei-lhe os parabéns, até porque é um homem capaz, mas já viu as circunstâncias em que vai assumir o cargo?", perguntou, numa alusão directa à crise que o país atravessa. "Vai correr bem, mas só com a ajuda de Deus", vaticinou Maria Alcina, outra das primas de Vítor Gaspar, durante a pequena tertúlia familiar improvisada. "Estamos orgulhosas, mas ao mesmo tempo preocupadas", comentou, por fim, Adelaide Serra, para resumir o pensamento de quem representa as raízes beirãs do economista escolhido por Pedro Passos Coelho para ministro das Finanças."
(JN/on-line)

sábado, 18 de junho de 2011

S. João do Porto

A Porto Lazer diz que os festejos do S. João no Porto fazem 100 anos, Germano Silva diz que têm mais de 600, eu acredito no Germano.

Se fossem carrinhos ou aviõezinhos...

Vivam os Santos Populares

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Esles aí estão

Volta a falar-se do Diabo!












Volta a falar-se do diabo!
O Mafarrico era um querubim antes de se ter rebelado contra Deus.
Nunca foi levado em linha de conta se essa atitude não teria sido um mal entendido com algum Serafim, que despeitado o classificou abaixo da média para julgamento do Conselho Divino, impedindo-o de progredir na carreira. Este assunto devia ser estudado pelos teólogos oficiais dos representantes de Deus neste mundo, que, para ser de cão, já lhe falta muito pouco.
Então e os disfarces?
Como ir à missa dominical, ter o quadro da Ceia do Senhor na sala de jantar, a bíblia na mesinha de cabeceira e as benzeduras antes das refeições, provarão porventura que não estamos perante um Belzebu no último ano da Escola Superior de Teatro?
Ó pra mim! Aqui antecedido por representantes do mal, tal como foi recriado, com forma humana, para que ninguém duvidasse que ele poderia ser o nosso vizinho, a mulher da hortaliça, o carteiro, o nosso amigo de infância... ou eu mesmo.
Talvez seja!
E olhando para Sócrates a ser julgado pela má gestão dos dinheiros públicos (como já se propõe numa petição a circular na Net) não me admiraria que o acusado, olhando à sua volta, se interrogasse:
- Então qu’é dele os outros?
A.M.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Meninos...

"Futuros magistrados apanhados a copiar "punidos" com nota 10"

A justiça portuguesa é cega, e burra
Ainda sobre as declarações de Ana Gomes sobre Paulo Portas, Pedro de Pezarat Correia escreve no DN.
PAULO PORTAS MINISTRO?

Ana Gomes provocou uma tempestade mediática com as suas declarações sobre Paulo Portas. Considero muito Ana Gomes, uma mulher de causas, frontal, corajosa, diplomata com muito relevantes serviços prestados a Portugal e à Humanidade. Confesso que me escapa alguma da sua argumentação contra Paulo Portas e não alcanço a invocação do exemplo de Strauss-Kahn. Mas estou com ela na sua conclusão: Paulo Portas não deve ser ministro na República Portuguesa. Partilho inteiramente a conclusão ainda que através de diferentes premissas.
Paulo Portas, enquanto ministro da Defesa Nacional de anterior governo, mentiu deliberadamente aos portugueses sobre a existência de armas de destruição maciça no Iraque, que serviram de pretexto para a guerra de agressão anglo-americana desencadeada em 2003. Sublinho o deliberadamente porque, não há muito tempo, num frente-a-frente televisivo, salvo erro na SIC-Notícias, a deputada do CDS Teresa Caeiro mostrou-se muito ofendida por Alfredo Barroso se ter referido a este caso exactamente nesses termos. A verdade é que Paulo Portas, regressado de uma visita de Estado aos EUA, declarou à comunicação social que “vira provas insofismáveis da existência de armas de destruição maciça no Iraque” (cito de cor mas as palavras foram muito aproximadamente estas). Ele não afirmou que lhe tinham dito que essas provas existiam. Não. Garantiu que vira as provas. Ora, como as armas não existiam logo as provas também não, Portas mentiu deliberadamente. E mentiu com dolo, visto que a mentira visava justificar o envolvimento de Portugal naquela guerra perversa e que se traduziu num desastre estratégico. A tese de que afinal Portas foi enganado não colhe. É a segunda mentira. Portas não foi enganado, enganou. Um político que usa assim, fraudulentamente, o seu cargo de Estado, não deve voltar a ser ministro.
Mas já não é a primeira vez que esgrimo argumentos pelo seu impedimento para funções ministeriais. Em 12 de Abril de 2002 publiquei um artigo no Diário de Notícias em que denunciava o insulto de Paulo Portas à Instituição Militar, quando classificou a morte em combate de Jonas Savimbi como um “assassinato”. Note-se que a UNITA assumiu claramente – e como tal fazendo o elogio do seu líder –, a sua morte em combate. Portas viria pouco depois dessas declarações a ser nomeado ministro e, por isso, escrevi naquele texto: «O que se estranha, porque é grave, é que o autor de tal disparate tenha sido, posteriormente, nomeado ministro da Defesa Nacional, que tutela as Forças Armadas. Para o actual ministro da Defesa Nacional, baixas em combate, de elementos combatentes, particularmente de chefes destacados, fardados e militarmente enquadrados, num cenário e teatro de guerra, em confronto com militares inimigos, também fardados e enquadrados, constituem assassinatos. Os militares portugueses sabem que, hoje, se forem enviados para cenários de guerra […] onde eventualmente se empenhem em acções que provoquem baixas, podem vir a ser considerados, pelo ministro de que dependem, como tendo participado em assassinatos. Os militares portugueses sabem que hoje, o ministro da tutela, considera as Forças Armadas uma instituição de assassinos potenciais». Mantenho integralmente o que então escrevi.

Um homem que, com tanta leviandade, mente e aborda assuntos fundamentais de Estado, carece de dimensão ética para ser ministro da República. Lamentavelmente já o foi uma vez. Se voltar a sê-lo, como cidadão sentir-me-ei ofendido. Como militar participante no 25 de Abril, acto fundador do regime democrático vigente, sentir-me-ei traído.

Junho de 2011-06-13
PEDRO DE PEZARAT CORREIA
Nota: a caricatura foi colhida no blogue marioteixeiracomics.blogspot.com.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Testando

Eu também tentei fazer um comentário e não consegui...

Passou por aqui algum ácaro que deixou o liricus no limbo, entre o céu e o inferno?

Beijos e abraços

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ao c/ do Sr. António Mata

Por diversas veses tentei inserir comentário e não se consegue, tu que és entendido nestas coisas não consegues pôr isto a funcionar?
Já agora cá vai um comentário ao teu texto
Garcia Pereira é um "expert" em questões laborais, deve ter sido contratado pelo Portas para se um dia tiver que levar a entidade patronal a tribunal.

domingo, 12 de junho de 2011

A razão das coisas

Um espaço entalado entre efígies repetitivas de Cristo é preenchido sistemática e metodicamente, por ataques a Sócrates e aos seus companheiros mais próximos, feitos de uma forma violenta, desumana e tão perversa que, embora nunca tenha votado PS, condeno com veemência.
Por uma questão de formação sou incapaz de insultar alguém da forma torpe e insidiosa que ali, naquele religioso espaço, se pratica quase diariamente. É como se o diabo à solta tivesse ocupado a área sem qualquer temor e respeito pela lateral vigilância e não permitisse o mínimo acto de indulgência ou de humanidade. Como é evidente não acredito em Deus e tão pouco no Diabo, a não ser aqueles, um e outro, que vivem no interior de cada um de nós e determinam a nossa maneira de estar na vida.
Naquele espaço, Ana Gomes é acusada de ter ligado Paulo Portas aos meios de prostituição masculina. Procurei com afinco encontrar em diversos lugares as declarações de Ana Gomes em que tal acusação tivesse sido, pelo menos, indiciada.  
Não encontrei.  
Parece, segundo li algures, que o “Paulinho das Feiras” como é carinhosamente reconhecido, encarregou Garcia Pereira de analisar as declarações de Ana Gomes no sentido de encontrar, ou não, alguma coisa que justificasse elaborar um processo contra aquela senhora.  
Talvez o autor possa dar uma ajuda ao Garcia.  
É pena que o nível linguístico, o sarcasmo e a ironia inteligente, a surpresa constante pela terminologia usada e por vezes reinventada e transformada sirvam para prestar tal serviço.  
Não me importa a quem. Só condeno o método.
Com alguma amizade, apesar de tudo.
A.M.

Tributo ao Trabalho ou trabalhar, trabalhar, trabalhar


Estou muito mais à frente do que o D. Duarte Pio.
A termos que trabalhar no duro e, para isso, abolir feriados, aqui vai a minha opinião:


- Nada de feriados municipais;
- Reunir o 1.º de Maio, o 5 de Outubro e o 1.º de Dezembro num só dia, o Dia 25 de Abril;
- Reunir os dias santos, num só dia, o Dia de Natal;
- E nada de carnavais!
.
.

 

Pedido de explicações

Não consigo entender a dualidade de critérios da Nato

sábado, 11 de junho de 2011

Ao cuidado dos entendidos

Não se consegue comentar

Coisas do murcom

"D. Duarte defende aglutinação de feriados"

"O Duque de Bragança, D. Duarte Pio, sugeriu hoje que se deixem de comemorar os feriados do 25 de Abril, 5 de Outubro e 1 de Dezembro, para aglutinar as respectivas celebrações no 10 de Junho, dia de Portugal e de Camões." (CM)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Com amigos destes...

Manuel Maria Carrilho (o Santana Lopes do PS) não teve coragem de se perfilar como candidato à liderança do partido não se coibindo no entanto de tecer as criticas mais mordazes ao discurso de José Sócrates na noite do passado dia 5.
Estará o colunável político à espera que Pedro Passos Coelho lhe “atire” alguma coisa?
Os assomos do marido de Bárbara Guimarães na âmbito da política equiparam-se aos da imprensa cor-de-rosa, o coisinho só quer mesmo aparecer para não ser esquecido.



terça-feira, 7 de junho de 2011

Adivinhem quem deve estar fulo

Ana Gomes lembra Strauss-Khan para deixar aviso sobre Paulo Portas

Ana Gomes, dirigente do PS, lembra os "comportamentos desviantes de Strauss-Khan" para sustentar que Paulo Portas "não tem idoneidade pessoal e política" para voltar ao Governo. Recorda o caso denunciado, há anos, de dois ministros de Durão Barroso que recorriam a prostituição, fala da compra dos submarinos e de como a PGR "afastou as duas procuradoras" encarregues do caso.
A deputada europeia eleita pelo PS, Ana Gomes, considera que "está em causa a idoneidade pessoal e política" de Paulo Portas, "para voltar a desempenhar cargos governamentais no nosso país, atentas as suas responsabilidades e comportamentos como Governante e parlamentar, alguns desses comportamentos ainda por esclarecer na Justiça, como é devido".
Comentadora residente do programa "Conselho Superior", na Antena 1, a dirigente socialista disse, durante a emissão da rubrica, esta terça-feira, que não estava a falar do caso Moderna. "Estou a referir-me à compra lesiva dos submarinos, lesiva para os contribuintes e para o Estado, da qual foi o principal responsável, enquanto ministro da Defesa, e sobre a qual correm processos em Justiça, por corrupção, burla, evasão fiscal, lavagem de dinheiro, facturas falsas, etc", disse Ana Gomes.
"A PGR conseguiu afastar as duas procuradores que iniciaram esse processo, mas eu tenho esperança que prossiga. É essencial para a transparência e para a Justiça", acusou a eurodeputada socialista, no comentário que fez na rubrica "Conselho Superior", da Antena 1.
"Estou a referir-me, também, a outros comportamentos. Todos os jornalistas em Portugal sabem que junto do então ministro Paulo Portas funcionou uma central de desinformação e calúnia de dirigentes do PS que alimentou o tratamento na Imprensa do caso Casa Pia", disse Ana Gomes.
"Um seu próximo colaborador, Pedro Guerra, que Paulo Portas tratou de colocar depois numa empresa pública, era um dos principais agentes dessa central de desinformação", acusou Ana Gomes, lamentando que, até hoje, a justiça não tenha funcionado "para esclarecer todos os contornos sórdidos do caso Casa Pia, incluindo a campanha de desinformação de quem queria desviar informações". (in jn/on-line)

domingo, 5 de junho de 2011

Mentiroso

Às 15H40 do dia 5 de Junho de 2011

Esta noite não consegui dormir. Embora tenha passado todo o dia de sábado a reflectir, à hora da deita ainda não tinha tomado uma decisão.
Cheguei a admitir a hipótese de votar em branco ou anular o voto. O que de certo nunca faria, era faltar às urnas.

Aliás, ouvi o nosso Presidente incentivar todos os cidadãos a votar pois caso contrário, mais tarde, não teriam o direito de protestar. Suponho que o direito de apoiar também estava vetado aos abstencionistas.

Particularmente, não necessitava deste aviso. Tenho picado o ponto em todas as eleições livres desde que me conheço e estou absolutamente convicto que o nosso Presidente preferia que eu não votasse se por acaso soubesse o partido em que voto.

Tudo bem. Acabei por tomar uma decisão aí por volta das 4 horas da madrugada.

Tendo chegado à conclusão que os partidos que têm repartido o poder são farinha do mesmo saco, decidi colocar de lado o aviso popular do “vale mais o mais ou menos do que menos, já que mais não pode ser” e optei pelo “quanto pior melhor”.

Fui e votei no Passos Coelho!
A.M.

sábado, 4 de junho de 2011

Ele é um Barra (da Costa)

Ele sabe de tudo e de todos, no entanto só fala de alguns.
Pode ser que um dia ele abra o livro e nos conte tudo que sabe sobre o ELP-Exército de Libertação de Portugal, a morte de Ferreira Torres e a ligação dos seus colegas da PJ à organização.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Exército de Libertação de Portugal
Datas das operações6 de janeiro de 19751976
LíderBarbieri Cardoso
Motivosderrubar o MFA e os movimentos comunistas
Área de atividade Portugal
IdeologiaAnticomunismo
Principais açõesataques bombistas e destruição de sedes de partidos de esquerda
Statusas acções terminaram em 1976

O Exército de Libertação de Portugal (ELP) foi uma organização da direita política criada por Barbieri Cardoso (ex-subdiretor da PIDE[1]) e presidida pelo general António de Spínola[carece de fontes?], no ano de 1975. Estava sediada em Espanha.
Durante o Verão Quente de 1975, vários atentados bombistas a sedes de partidos políticos de esquerda foram atribuídos ao ELP, cujas acções eram muitas vezes confundidas com as do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) e do auto-denominado Movimento Maria da Fonte.
O principal objectivo do ELP era lutar contra os movimentos da esquerda política [2] do pós-25 de Abril de 1974, nomeadamente o COPCON (Comando Operacional do Continente) e a LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária). Foram considerados como terroristas de extrema-direita[3][4] chegando a incendiar sedes ligadas ao Partido Comunista[5], atacando a Embaixada de Cuba[carece de fontes?] e assassinando o Padre Max[carece de fontes?] num atentado bombista em 1976[4].

2011 O ANO DO DRAGÃO

imagem roubada ao jn

"F. C. Porto campeão de hóquei em patins pela décima vez seguida"

sexta-feira, 3 de junho de 2011

FCP campeão basquete 2010/2011

foto roubada ao jn
Os ricos que com a crise ainda enriquecem mais fazem-se amargurados, o Povão anda acabrunhado, valha-me o meu Futebol Clube do Porto.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mixomatose

Cá para mim, se o Coelho ganhar as eleições, depressa teremos Portugal, transformado numa coelheira com mixomatose, com ou sem sem portas. A chamada mixomatose, ataca também as partes genitais e as orelhas, ou seja, vamos ter um coelho mouco e andará , por aí, a mictorar pelos cantos do País. Ah, isto se não comer pepino ou se for à Alemanha falar com a Angela! Estamos  feitos ao bife!

Do lado errado da ponte

Luiz Filipe Menezes gastou milhões (do poder central) a embelezar parte das frentes de rio e mar, nos sítios mais visíveis, mais visitados, logo mais frutuosos eleitoralmente.
Da Ponte Luiz I à (abandonada) Ponte D. Maria arranjaram o piso, meteram uma grade e assim ficou, desconfio que mais dia, menos dia aparece por ali mais um condomínio fechado, pode ser que nessa ocasião se lembrem (da capela) do velhinho Senhor D’Além que se encontra num estado deplorável.
Tivesse o santo os poderes doutros tempos, não lhe faltariam mordomias.


Imagem do Senhor d'Além na origem de conflito
"A capela do Senhor d'Além, que fica nas abas da Serra do Pilar, mesmo em frente aos Guindais, além-Douro, portanto, e daí o nome, e a respectiva irmandade foram, durante muitos anos, "administradas pela cidade" (do Porto).
Em determinadas ocasiões os edis portuenses, na qualidade de administradores do templo e da confraria, iam ao lado de lá buscar a imagem do Senhor d'Além para que participasse nas chamadas "Procissões de Preces".
Acontecia, por exemplo, em tempos de seca ou de inundações. A Câmara organizava então "procissões de preces", para pedir chuva, se fosse o caso, ou para solicitar o termo de calamitosas cheias.
Mas também se realizavam, com a presença da imagem do Senhor d'Além, "Procissões de Graças". Como aquela que aconteceu no dia 18 de Novembro de 1755.
Dias antes a cidade de Lisboa havia sido destruída por um terrível terramoto. A cidade do Porto saíra praticamente ilesa dessa catástrofe. Aqui caíra apenas o tecto da capela de S. Roque, que ficava perto da Sé; a torre da igreja dos padres da Congregação de S. Filipe de Nery (Congregados) e pouso mais. Logo naquele dia, segundo consta da acta da reunião municipal que então se realizou, "… sendo convocados na forma do estilo a Nobreza e Povo foi proposto pelo Procurador da cidade que, não tendo acontecido entre nós nem ruína nem mortandade, era justo fazer-se uma Procissão de Graças e que estas deviam ser rendidas especialmente à Veneranda Imagem do Senhor d'Além…"
Alguns anos antes (1734) a "Câmara e toda a Vereação" haviam acompanhada a mesma imagem numa imponente procissão fluvial até junto da barra por causa de "uma grande seca e falta de água na cidade…"
Ora, sempre que a Câmara ia ao lado de lá buscar a imagem do Senhor d'Além a fim de a levar para a Catedral, tanto à vinda, como no regresso, o transporte fazia-se, sempre, com grande solenidade, em procissão, na qual participavam o Cabido e as várias confrarias da cidade.
Tudo correu normalmente até um dia em que os cónegos reagiram mal a um convite da Câmara para estarem presentes em mais uma procissão. Tratava-se do regresso da imagem à sua capela do lado de lá. Entendiam os membros do Cabido que não deviam andar às ordens dos edis. Que estes não tinham qualquer autoridade para os convocar a participarem na procissão. E como se dava o caso de a imagem do Senhor d'Além estar na Sé, os cónegos mandaram dizer à Câmara mais ou menos isto " só vamos quando muito bem nos apetecer…" E não deixaram sair a imagem da Catedral. O conflito entre os do Município e os do Cabido estava instalado. Como sair dele?
Os vereadores, sentindo-se ofendidos (então não era a eles que competia administrar a capela e a imagem do Senhor d'Além ?) escreveram ao Juiz da Coroa pedindo providências e este escreveu ao cabido dizendo-lhe que " deixassem os edis levar, como sempre o fizeram, o dito Santo Crucifixo a seu arbítrio…" Mas o Cabido não só não deixou levar a cruz, como não respondeu ao oficio, nem a este nem a um segundo que o Juiz da Coroa lhe enviou.
Perante aquela insólita atitude dos cónegos, a Câmara apelou para uma instância superior, a Mesa do Desembargo do Paço que a 22 de Novembro de 1631 enviou um despacho favorável à Câmara dizendo ao Cabido que os edis "podiam levar o crucifixo mas privadamente sem ser em forma de procissão…" Era uma tentativa de resolver a questão que se arrastava sem solução à vista. No entanto, mais de dez anos depois, em 1646, a questão mantinha-se como no princípio a cruz só deixaria a Sé quando os cónegos assim o entendessem.
Perante este imbróglio a Câmara exigiu que fosse executada a sentença da Mesa do Desembargo do Paço. Aparece então o bispo a dizer que não, alegando que a sentença não tinha validade porque o prelado não fora ouvido. Mas a relação mandou que a sentença fosse executada. O conflito é que não ficou sanado.
A partir daqui a Câmara, sempre que ia buscar o Senhor d'Além ao outro lado do rio, em vez de levar o crucifixo para a Sé, como era tradição fazer-se, passou e conduzi-lo para a capela de S. Miguel-o-Anjo, junto à Porta do Olival, que também era administrada pela Câmara.
Conta uma velha lenda que Portugal ainda não existia como paÍs livre e independente quando, aí por 1140, uns pescadores dos Guindais, que andavam na apanha do sável no rio Douro, em frente ao sítio hoje conhecido pelo Senhor d'Além, trouxeram na rede um enorme crucifixo que estava no fundo do rio.
Movidos por grande piedade, os pescadores levaram a imagem para uma ermida da invocação de S. Nicolau que havia no cimo da actual Serra do Pilar a que antigamente se dava o nome de Monte da Meijoeira, de Quebrantões ou de S. Nicolau.
Quatrocentos anos depois os Cónegos Regrantes de Santo Agostinho construíram ali um mosteiro que serve hoje de quartel e removeram a capela de S. Nicolau para junto do rio "para um penedo que está acima do cais". Com vários restauros, acrescentos e modificações é a que ainda hoje lá está agora sob a invocação do Senhor d'Além, do qual existe uma bela imagem (século XVIII) no cartório da Casa do Cabido, à Sé."

Germano Silva








in Jornal de Notícias