terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Mira Amaral o carrejão.

A definição do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa para carrejão é moço de recados, eu ainda me recordo de várias pessoas que no chamado Porto histórico “mereciam” o nome, eram homens corpulentos, muito pobres que alombavam coisas pesadas de manhã até à noite, não conheci nenhum que tenha “levantado cabeça”, todos se refugiavam no álcool.
Devido à maneira de ser das pessoas (humildes) que os conheciam, desde sempre, todos tiveram um fim mais ou menos digno, fim que chegava muito cedo, o 25 de Abril de 1974 gerou gente e instituições que se preocuparam com estes (e outros) desafortunados, a evolução social dos Portugueses acabou por eliminar o trabalho que os sustentava.
Fiquei boquiaberto ao saber que o cuspidor mor do PSD, que é como quem diz Mira Amaral, se queixa de ter sido o carrejão do cavaquismo, (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=461781),
mais, avisa "O Estado Social foi construído no tempo das vacas gordas, tem que ser reajustado.", adorei o comentário de João Pinto e Castro no “JUGULAR”, escreve ele, “Concordo. Estamos agora numa época de engordar porcos, as vacas terão de ter paciência”.  

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Nós somos uma minoria, no entanto melhores que os outros.

Diz-se que a democracia é de todos os sistemas o menos mau, raios me partam, acho que vou morrer sem haver um iluminado que me informe do tal, o melhor. Parafraseando a Felipa Cabrita, “tenho uma certa cagança” por ser dos que votam sempre, dos que não acreditam em deus (por causa dele, se ele existisse as crianças não morriam à fome, as cheias não matavam sobretudo os pobres, os médicos amaricanos que no Katrina eutanasiaram morriam antes de fazê-lo, e, os angolanos que estão a comprar Portugal iam presos por roubarem o Povo), dos que acham que Cavaco Silva é manhoso, não gostam do Toni Carreira e gostam de mulheres.
Claro que eu sou um bocado mais melhor, é que eu sou do FCP.

Boa semana.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Sobe e desce

José Eduardo dos Santos é classificado negativamente no “Sobe e desce” do Jornal “Público”, porque Angola “impediu a entrada a 23 cidadãos portugueses na última semana”. O texto que se lhe refere enfatiza o caso referindo que as “missões de charme” de Passos Coelho e Miguel Relvas não surtiram efeito junto do Governo de José Eduardo dos Santos. “Estamos a fazer o que Portugal faz com os angolanos” é a argumentação usada por Luanda que o responsável do “Sobe e desce” entende ser reveladora de dislate. E pimba! Seta para baixo” Eu não tenho nenhuma simpatia especial por José Eduardo dos Santos. Mas na verdade também não simpatizo com o nosso ministro dos negócios estrangeiros, que apesar de tudo afirmou que os dois estados estão tratando do assunto ao nível de embaixadas.
Se Portugal, segundo o corpo da notícia, impediu a entrada de 21 angolanos, e Angola impediu a entrada de 23 portugueses, temos aqui um resultado muito equilibrado que devia dar também uma seta para baixo a Passos Coelho, já que sendo o nosso sistema semipresidencialista, o Presidente desta vez… safa-se. Sim, pois é, existem as razões que motivaram ambas as atitudes. O referido jornal não explica e devia tê-lo feito… com a finalidade de reforçar a sua animosidade ao regime de Luanda.

Cavaco é igual ao Zé.



Cavaco Silva é o Presidente que mais se parece com o português comum, ganancioso, manhoso, mentiroso e burro.
Consegue ser mais ganancioso que um vulgar cidadão porque é formado, tem estudos que lhe dão vantagens, basta apreciar os seus sorrisinhos para se sentir que são forçados, são uma artimanha para atingir os fins desejados.
Nasceu em Boliqueime (terra que o há-de excomungar) esta espécie de extra-terrestre, mente compulsivamente e é mais bronco que um carroceiro dos antigos, a aspereza prejudica-o, logo é burro.
Dirão que é exagerada a declaração da parecença, eu digo que não, eu só disse que ele é parecido com a maioria, basta constatar que em Portugal são mais os que se abstêm que os que votam para validar a afirmação que faço inicialmente, deixemo-nos de afabilidades, já lá diz o ditado, a galinha da minha vizinha…
Bom Domingo, aliás, domingo.
Não se esqueçam de ir tomar o Sinhor.
Imagem daqui: http://aespeciaria.blogspot.com/

sábado, 28 de janeiro de 2012

O Silva amuou

Nem os netinhos lhe arrancam um sorriso, não quer ir à net e anda de tampões nos ouvidos. Sair à rua? Só se for para ir ao funeral de alguém muito importante. Até os reformados madeirenses mandaram ajuda via CTT, não percebo, o Povo só quer ajudar, achará pouco? Fala-se já na monitorização do manhoso de Boliqueime, à solta é um perigo para ele próprio e  para a corja que o rodeia, a velha feia deve estar uma bicha.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Acautelem-se Marcelos e Vitorinos



Manuel Carvalho da Silva despede-se de secretário-geral da CGTP com um discurso de estadista, não fosse ele comunista e, às tantas, seria condecorado por serviços prestados ao País e aos Portugueses, acontece que na Presidência Portugal tem um beato manhoso que se tem vindo a desonrar-se a si mesmo e à Pátria porque de forma alguma cede às suas convicções.
Cavaco Silva desonrou-se quando, ainda antes do 25 de Abril de 1974, se pôs a jeito da pide, quando se juntou aos gatunos da SLN, quando não compareceu nas exéquias de José Saramago, o segundo dos dois únicos prémios Nobel de Portugal, continuou a desonrar-se com muitas intrigas políticas, finalizando com a triste representação da choraminguisse sobre as suas remunerações que indignou a maioria dos Portugueses, residentes e emigrantes, pois o espectáculo correu mundo.
Carvalho da Silva poderá ser o próximo Presidente da República Portuguesa, assim ele o queira, acautelem-se aqueles que há muitos anos têm vindo a “trabalhar a imagem”, terá o meu voto se decidir candidatar-se, se se apresentar como independente, mesmo recebendo depois o apoio do PCP, Carvalho da Silva ganha com uma perna às costas.

O Estado a que chegamos



José Fresca morreu no parque de estacionamento do Hospital de Beja depois de, por duas vezes, ter pedido ajuda na urgência, Ministério Público dispensa autópsia logo não há inquérito.
Em França, depois do aparecimento de cancro em várias mulheres portadoras dos implantes mamários da marca “PIP”, o Ministério da Saúde alerta (com veemência) as detentoras a deslocarem-se às unidades de saúde afim de substituírem as próteses, por cá as autoridades de saúde pedem calma e aconselham as mulheres a dirigirem-se aos médicos se sentirem algo de anormal.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O regresso do macaco

Afivelando um ar muito consternado o “pivot” de serviço anuncia que morreram sozinhas mais duas velhotas. Um facto absolutamente corriqueiro, dado o modo como a função social do Estado trata estes assuntos, é apregoado com a única intenção de sensibilizar e conquistar audiências. Hipocrisia elevada à máxima potência, com a conivência de mandantes e executores sem qualquer sentido de solidariedade para com os seus semelhantes. O tempo que medeia entre a morte e o momento em que são descobertos os corpos é muito importante para esta gente: dois meses depois dá para preencher o noticiário de uma semana, um dia apenas, quando muito, só dá para o jornal das 13 e o das 20 horas.
Uma  simples informação serve para desinformar, ou, o que é pior, deformar a mente das pessoas menos avisadas.
Até o macaco se apercebe disso!
Cretinos!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cavaco envergonha Portugal



Por causa da petição on-line que pede a demissão do actual Presidente da República, o “JN” publicou ontem uma crónica de Fernando Santos intitulada “O oportunismo anti-Cavaco” onde se lia Para lá de (re)legitimado pelo voto do povo há apenas um ano, o inquilino do Palácio de Belém foi desastrado na choraminguice sobre a sua reforma, apesar de tudo privilegiada, mas não violou a Constituição nem roubou ninguém ao ponto de dever ser apeado.” terminando a sugerir que, nos dias que correm, seria trágica uma crise política.
Só um tolinho poderia pensar que o abaixo-assinado, que já vai nas 28.876 assinaturas, levava à saída de Cavaco de Belém, por acção legislativa tal não é permitido, por iniciativa do visado só se o cargo lhe acarretasse prejuízo.
Ouvi dizer, a vários comentadores políticos, que Cavaco Silva pensa só nele, que quis ser Presidente porque a função lhe dá proveitos financeiros mesmo não recebendo a remuneração inerente à tarefa que desempenha actualmente, basta imaginarmos quanto custa hoje aquilo que vulgarmente se designa por cama, mesa e roupa lavada, mais carro, motorista, combustível, telemóvel, e demais alcavalas, Medina Carreira foi mais comedido, limitou-se a dizer que "ele é bom é calado".
Muitos não sabem, outros esquecem propositadamente, que Cavaco Silva é o principal responsável pela falência a que chegou Portugal, foi ele quem começou a desbaratar os milhões que iam chegando da Europa, foi ele quem arruinou a agricultura e as pescas, foi ainda ele quem engordou a máquina pública com, por razões eleitoralistas, aumentos aos funcionários do Estado e atribuição de pensões aos que torturaram e matarem, os agentes da pide.
Sem o beneplácito do manhoso de Boliqueime Dias Loureiro não teria ganho o que roubou na Sociedade Lusa de Negócios transformando o BPN num fardo que ainda não se sabe quanto acabará por custar ao Estado, muitos dos que hoje têm em seu poder a maioria do dinheiro de Portugal nunca o teriam sem a sua bênção.
Quanto às declarações que geraram toda esta “tempestade” sou levado a pensar que Cavaco se limitou a desabafar a tristeza de não poder adicionar ao seu pé-de-meia a retribuição que receberia se não tivesse as pensões.
Entretanto os jornalistas portugueses da Euronews, já despedidos pelo actual Governo, continuam a cumprir a tarefa de informar e a bronca cavaquista é mostrada ao mundo várias vezes por hora.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

E agora?


Este senhor, fundamentalista do desacordo, vai chefiar o Centro Cultural de Belém. Sem palavras!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Carta ao cidadão presidente


Carta ao cidadão Presidente.

Creia, cidadão Presidente da República, que foi como uma facada, desferida no meu orgulhoso peito de português, que tomei conhecimento da sua confissão;  de que a sua reforma não dá para cobrir suas despesas!  Só lhe fica bem dizer republicanas verdades verdadinhas. Se o diz, quem sou eu para duvidar?!, é porque é assim mesmo. Aliás, vê-se bem que  o cidadão presidente  não tem engordado no desempenho da sua função. É porque passa dificuldades! Sim, porque não devemos duvidar de que um cidadão, Presidente da República Portuguesa, neste caso de todos os portugueses, não fala verdade.
A minha preocupação, para salvar a honra de Portugal, perante o Mundo, é tentar colaborar numa acção solidária, para evitar que o cidadão presidente vá para as filas do Banco da Fome e que todo o mundo saiba que Portugal não paga o suficiente para ter cama, mesa e roupa lavada! Não desespere. Tenha confiança na esperança de que, espontaneamente, Portugal, em peso, vai levantar-se para o ajudar. Não precisa de sair de casa. As provisões chegarão, discretamente, à cozinha. Se precisar de mesas e cadeiras é só dizer.
Só lhe peço, em troca, que não abra mais a boca. Não vá criar mais embaraços com a confissão de que ganha pouco e que Portugal é um país de tesos! Não. Conserve-se quietinho. Vá promulgando os decretos do Governo e deixe o tempo correr, que a maioria dos cidadãos abastados; os que tem mais de 200 euros de reforma, sempre lhe arranjarão algo para comer. Contudo, dentro do espírito de liberdade, conquistada pelo 25 de Abril, caso atinja o seu limite de sacrifício, até dizer basta, pode demitir-se e arranjar um lugar junto do Catroga. Quem sabe se depois aparecerá alguém que esteja disposto a ser Presidente a pagar e não sofrer o vexame de ser remunerado com uns trocados!
Esteja atento, porque no próximo peditório do Banco Alimentar, talvez haja um destinatário especial; Para Belém.
Creia que não será preciso uma estrela para guiar.
Atentamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Cidadão da República Portuguesa

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ainda mexe!


Uma vez por outra ainda vou espiar (é o termo) o velho “Blogues do Leitor”. O aviso, colocado em rodapé, ainda lá está pedindo que esperemos pelo novo espaço aberto à participação de todos. O número de residentes “contratados” é que já subiu para dez!

Num deles, com o título “Velocidade”, da autoria de Armando Fonseca Júnior, dedicado a automóveis e desportos motorizados, fui encontrar o comentário de um velho conhecido daquelas andanças, velhote simpático de 84 anos de idade.

Escreve ele:

É SÓ PARA PERGUNTAR AO ADRIANO PEDRO E AO DESCONTENTE, COMO VÁI PORTUGAL. EU COMO ESTOU NOS ESTADOS UNIDOS Á 56 ANOS FEITOS NO PASSADO DIA 15, NÃO ESTOU APAR COM OS ACONTECIMENTOS. JÁ CHEGUEI AO ANO 2012 QUE FAÇO 84 ANOS, COMO PODEM VER AINDA NÃO MORRI. ABRAÇOS Á MALTA AOS GRANDES AMIGOS E AMIGAS, E AOS MEUS INIMIGOS. JMS GOD BLESS AMERICA.

Como se depreende anda com saudades dos amigos e dos inimigos.
Não quis deixar de responder, só para matar as minhas e as suas saudades.

APAR É UM TATU.
HÁ 56 ANOS (verbo haver)

Vai começar a chover mas não é para admirar. Estamos no Inverno.
Durindana

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CGTP


Detesto a ingratidão e vou aos arames quando vejo gentinha que hoje está mais ou menos bem de vida atirar-se à CGTP como se a principal central sindical de Portugal fosse a razão do triste estado a que chegou o mundo laboral do nosso país. O “lambebotismo” impera quando falta calça para o rabo e vai-se a memória, esquece-se que se devem à CGTP a maioria das regalias alcançadas pelos trabalhadores que agora são devolvidas de mão beijada ao patronato.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Ele continua a "garimpar"

            
José Manuel Fernandes, o jornalista despromovido de director de "O Público" quando alinhou na treta das escutas em Belém, continua a "garimpar".
Veio agora revelar que o anterior Governo se terá servido da "Lusa" para cobrir as eleições de 2009, "designadamente das actividades próximas do governo", censurável seria se a agência noticiosa de Portugal estivesse ao serviço do partido, "penso eu de que".
O Zé Manel não tem aparecido na pantalha, estará o Belmiro a tirar-lhe o tapete?
Um dia destes o amigo Passos de Massamá dá-lhe com um tacho.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ano novo; uma prenda.


Ano novo; uma prenda.

Como é bom ter a ilusão
De que no tempo da nossa vida,
Cada ano novo é prenda querida,
Que nos dão.
A mim,
Cada ano novo que me dão,
-Como prenda -
Agrego  aos velhos passados,
Que vivos em mim estão
E não pagam renda!

Cada ano novo, que me dão,
Tem 365 laços,
Que cada um em cada dia desfaço!
Quando chego ao último,
Rasgo o laço, papel e tudo,
Para ver da prenda seu conteúdo,
Só então é que vejo se o ano foi bom ou não
Enquanto à porta ouço doze pancadas;
É outro ano novo desejando -me boas entradas
E uma prenda me vem entregar,
Com 365 laços para deslaçar!
Todos os anos é assim
Junto o ano novo, como prenda,
Aos outros que vivem em mim!
Mantendo a ilusão;
Que boas são as prendas que me dão
sem delas pagar renda!
………………….xxxxxxxxxx…………………….
Autor deste original e inédito:
 Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

domingo, 8 de janeiro de 2012

Um caso escolhido ao acaso


O Sr. Carlos Saraiva é um ser humano de rara sensibilidade. “Sensibilidade para as coisas da vida e a capacidade de antecipação das necessidades das pessoas”. Por isso entrou na promoção imobiliária e depois na hotelaria e creio que também na restauração. Segundo confessa, gostaria de ter sido astronauta mas acabou por ser engenheiro civil por acidente.

“Tirando o trabalho e a necessidade de pensar” não tem vícios. “Como extravagância guardo um bocadinho de tempo para mim e para poder estar com as pessoas de que gosto” -acrescenta.
Na entrevista concedida à “Hotéis & Viagens” confessa também que é uma pessoa calma, que aprecia a vida e gosta de olhar o céu. Não dá um passo maior do que a perna para não tropeçar ao mesmo tempo que avalia o Grupo CS em 500 milhões de Euros.

Toda esta informação e mais aquela que não vale a pena mencionar, se encontra à nossa disposição em diversos sítios da Internet. Pormenores do “íntimo” do Sr. Carlos Saraiva que não conhecia e que só por curiosidade fui procurar por ter visto no telejornal das 13 horas duas ou três dezenas de trabalhadores reivindicando salários em atraso.

Pelos visto a tal capacidade de antecipação que possui para adivinhar as necessidades das pessoas só diz respeito aos hóspedes dos “resorts” de luxo como por exemplo o CS de Vila do Golf - Beach & Golf Suites. Ou para os hóspedes do CS Salgados Grande Hotel onde desfrutam, dado a tal capacidade que possui, de piscina, jacuzzi, sauna, banho turco, duche de contraste, salas de massagem (talvez incluindo a tailandesa), ginásio e cabeleireiro.  

Locais luxuosos, frequentados por pessoas com altos rendimentos, construídos por pessoas de muito baixo rendimento, a quem não pagam o preço do seu trabalho, aliás, única coisa que têm para vender. Os tijolos devem ter sido pagos! O cimento, a pedra, o ferro, o vidro e por certo o mármore das casas de banho também!

Leio por fim que “o Grupo Carlos Saraiva tenciona regularizar a situação até ao final de Janeiro pagando a fornecedores e trabalhadores, após desbloquear as verbas do plano de saneamento assinado pelo banco e a saída da construção, que motivou mais de 300 despedimentos”.
Considerando o apregoado humanismo do Sr. Saraiva, que gosta de olhar as estrelas no céu, não lhe seria possível, adiantar da sua conta corrente o dinheiro para pagar aos trabalhadores que contribuíram para o acumular do seu pecúlio? Caramba! é para o pão e o leite com que alimentam os filhos!

Pois é! Os culpados são os bancos que financiam não só aqueles que precisam de um teto para morar mas também aqueles que se lançam em grandes projetos, como o seu, Sr. Saraiva.Se os primeiros abrem falência, perdem a casa para o banco credor e os segundos, ao abrir falência, continuam a morar nas suas bela moradias e a viajar nos seus automóveis de gama alta.

Vá lá, Sr. Carlos Saraiva. Pague o que deve aos seus trabalhadores. Eles celebraram um contrato consigo (qualquer que ele tenha sido) e não com os bancos.  

E se por acaso o plano de saneamento não fosse possível?
A.M.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Episódio infeliz e muito sujo

Eram cerca de 8 horas da manhã quando saí de casa. Todos os dias, antes de sair, pego maquinalmente numa tangerina, minha fruta predileta, que vou descascando devagar no caminho para o café do meu amigo Jorge. Vou acumulando as cascas na palma da mão de modo que a peça esteja já descascada quando passo por um caixote do lixo, daqueles que se costumam pendurar nos postes de sinalização, onde as deposito.

Mas hoje, a casca da minha memória rompeu-se para deixar passar uma anedota, muito curta, que o meu avô me contava. Faz parte do lote em que entram um francês, um espanhol, um inglês e, como não podia deixar de ser, um português.

Tendo ido passear juntos pelo campo resolveram aliviar-se à sombra duma oliveira. Depois, enquanto puxavam as calças para cima e apertavam os cintos, diz o espanhol:

- Porque será que o português olha sempre para o que fez?

- É para ver se chega para vocês os três!   

Porque,
Neste curto trajeto, uma senhora à minha frente, pelo passeio, conduzia a trote, pela trela, o seu cãozinho de estimação. De vez em quando, o cachorro estacava para dar uma cheirada e logo partia novamente acartando a dona atrás de si. A certa altura parou, farejou e agachou-se. A dama aguardou pacientemente que o seu “mais que tudo” depositasse no passeio os resíduos da última digestão e quando o cão, já aliviado, esticava a trela para partir em nova desfilada, ela segurou-o firmemente e ficou olhando longamente para o montinho de trampa.

Nessa altura, já eu passava por eles. Não me contive e perguntei:

- Tem ténia?

A.M.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Passaram oito anos!

    Quando na segunda metade de 2003 fiz o primeiro comentário no malogrado “Desabafe Connosco”, espaço que o JN disponibilizou numa das suas páginas eletrónicas, logo um usuário do dito me apelidou de burro. Não fiquei ofendido. Nadica de nada.
     Tempos atrás tinha lido em “A vida íntima das palavras” do linguista brasileiro Deonísio da Silva, que o escritor (também brasileiro) João Gilberto Rodrigues da Cunha, num dos seus romances, tecia considerações sobre o burro. Dizia ele: “Burro é inteligente. Aprende ligeiro, sabe que seu dono é o patrão, que vai levá-lo para boa água e bom pasto, se cumpriu a sua obrigação. Mas é igual gente, tem manhas, gosta ou desgosta das pessoas e coisas, e mostra isso no comportamento: com cavaleiro estranho ou antipático, ele empaca, dá rabichada, endurece o queixo e, se leva esporadas, sai riçando a perna do coitado em lasca de aroeira ou fio de arame farpado”.      Por isso resolvi, no registo dos comentários que fui fazendo passar a classificá-los, como referência de arquivo, do termo “Burro”. No princípio de janeiro de 2004 já ia no “Burro 69”.     
Escrevi então:     
Por mais que tente não consigo livrar-me dos americanos e dos americanistas. Abro o jornal ou a televisão e aí estão eles debitando sentenças tentando insuflar-nos a sua cultura, corrigindo os nossos erros, determinando os nossos caminhos. Até pela boca do meu neto:     
- Ó vô, vamos ali comer um “big mac”!     
Tenho dois amigos americanos, que conheci num curso de eletrónica que tirei na Holanda, que são duas máquinas que muito estimo. São muito diferentes. Um pensa como o John, só com a diferença que se cala quando perde a razão. Ao outro, que faz as mesmas críticas que eu faço sobre a influência americana na vida de outros povos, perguntei-lhe um dia:    
- Ouve cá ó Miles, também te chamam antiamericano?      
Riu-se.      Conheço muito mais americanistas . Ele é o Luís Delgado, o Ribeiro Ferreira, a Mary, o John, um senhor que sabe tudo e agora não me lembro o nome, e claro, antes que me esqueça, o nosso Primeiro-ministro. Ainda não consegui determinar quem são os mais ferrenhos. Sem querer ofender ninguém diria mesmo: - entre uns e outros venha o diabo e escolha!     
Ora vejam lá que, por acaso, só por acaso, penso eu, alguém resolveu organizar um congresso de psicologia ou qualquer coisa assim. Por coincidência foi convidada uma senhora norte-americana (que sina a minha) que dá pelo nome de Elisabeth Loftus, como especialista em deteção, não de minas, mas de mentiras. Uma espécie de detetor com saias. E quando se julgava que só vinha participar no congresso, eis que é convidada para ir a tribunal explicar as metodologias que devem ser utilizadas para determinar se as crianças vítimas de pedofilia estão ou não a falar verdade.
Sei muito bem que ainda não conseguimos vencer esta nossa pecha de considerarmos que tudo o que vem do estrangeiro é melhor, mas neste caso acho que passaram as marcas. A manigância para tentar baralhar o jogo e desacreditar o processo “Casa Pia” ficou bem à vista.    
E os patrocinadores deste evento também!
A.M.
   

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Aumento de santidade

Na questão da produtividade
a igreja veio à liça,
e para aumentar a santidade
aumentou meia-hora à missa!

Os crentes, 
mais tempo de pé,
e também de joelhos,
vêem aumentar sua fé
e chegarem a mais velhos,
fartinhos de trabalhar
e de rezar,
mas é assim, neste penar,
de trabalhar mais e menos receber
para o céu alcançar,
até que alguém mande quem manda .oder!
............xxxxxxxx...............
FigasAbraço

"Soares dos Santos muda acções na Jerónimo Martins para a Holanda"



Será que terá lata para continuar a mandar bitaites na tv?
A Somague já está em Espanha, ouvi dizer que a Media Capital e as empresas do Belmiro também já estão de malas aviadas.
Tudo gente muito bem mandada, grandes patriotas, emigram. 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Trocaram-se cravos por relvas.



O ano que acabou levou com ele o que restava das conquistas de Abril, tenho fé no Povo e quero crer que saberá voltar a revoltar-se.