sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mau chão.

Não estranho o vandalismo sobre os aparelhos nas ex-scuts, a situação está má e qualquer centimo faz falta, esquizito (ou talvez não) é o facto das ocorrências serem todas nas imediações de Boliqueime, se nos lembrarmos que há um natural daquela terra a lixar-nos a todos, passemos ou não debaixo dos porticos, somos levados a pensar que o mal está no chão.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A vida está que não se pode

Mas não dispenso uma boa lagosta na passagem do ano.
Feliz 2012

Coisas de um louco?




"Será estranho que (os norte-americanos) tivessem desenvolvido uma tecnologia para induzir o cancro e ninguém o saiba até agora e se descubra isto em 50 anos, ou não sei quantos"?

"Os Estados Unidos realizaram 17 tipos de experiências em doentes mentais, prostitutas, prisioneiros e soldados guatemaltecos, por meio de inoculações que ocorreram na década de 1940, informou o vice-presidente da Guatemala, Rafael Espada. "Temos confirmados 17 tipos de projetos nas experiências com humanos realizados em nosso país", afirmou Espada em uma coletiva de imprensa.
"Os testes, aplicados para testar a recém-desenvolvida penicilina, foram levados a cabo nos anos 40, e forçaram o presidente Barack Obama a pedir desculpas ao país latino."

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Nunca me enganou

"Biografia revela que Nixon era gay e alcoólico"

"Richard Nixon, ex-presidente dos Estados Unidos da América, teve uma relação homossexual, maltratava a mulher e era alcoólico." (JN/on-line)

sábado, 24 de dezembro de 2011

已經知道普通話?



Claro que não sabe.
Ping Chow o presidente da Liga dos Chineses em Portugal afirmou que os trabalhadores portugueses têm muito que aprender com os chineses, eu acho que ele tem razão. Não conheço nenhum chinês gordo, vai fazer bem ao orçamento do Serviço Nacional de Saúde, a obesidade é causa de muitos acidentes cardiovasculares, com a ajuda do actual Governo os portugueses rapidamente se acostumarão a viver com uma tigela de arroz por dia. O Chow é filho do dono do primeiro restaurante chinês no Porto, conheço os dois, pai e filho, desde os meus 10 anos, o Zé (pai) era desconfiado como todo o chinês mas risonho, o Jorge (Chow/filho) se sorrir vê-se que é por favor, como diria o meu avô, "que o pariu".
已經知道普通話?= Já sabe mandarim?
Se é jovem deve aprender, e a fazer vénias também.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas contas faz o preto

Boas contas faz o preto
Era um óptimo empresário. Como  Midas,  em tudo que tocava dava milhões de lucro. Característica que se reflectia  na produtividade  familiar. Tinha contribuído com cinco filhos para a riqueza da nação.
“Fino como o alho”, as empresas sucediam-se, subordinadas ao seu lema  de “Tempo é dinheiro” !
Muito disciplinado, ocupado em reuniões e em viagens, pouco tempo sobrava para conviver com os filhos, que ficavam ao cuidado da mãe, que os tratava com amor e carinho, porém , chegados à idade escolar eram “despachados” para os melhores colégios internos e,  após o secundário, devido às boas notas (tinham a quem sair) iam para as melhores Universidades da Europa. Apesar, do pragmatismo da melhor da melhor educação para os filhos, a mãe cada vez mais sentia-se só, vendo no marido um ausente quase permanente, devido aos negócios. Os filhos, esses, só vinham casa nas férias grandes ou intercalares. Os anos foram passando. Os filhos formados. Os pais, estavam mais velhos e alquebrados, até que chegou a altura do nosso empresário entregar a gestão das empresas aos filhos, mantendo a titularidade das mesmas, recomendado sempre o: “TEMPO É DINHEIRO”.
Com o desgosto da morte súbita de sua mulher, o empresário sofreu grandes depressões, ficando, com comportamentos bipolares, até que uma queda o levou a uma cadeira de rodas numas das muitas visitas ao túmulo da mulher,  onde ia muitas vezes, e no regresso, antes de sair do cemitério, gostava de conversar com o coveiro, que providenciava os arranjos florais no túmulo da família! Rodeado de empregadas e empregados, que lhe davam toda a assistência necessária, ia passando os dias, em sua casa, o melhor possível, atento aos relatórios apresentados pelos filhos sobre as empresas e ao sobe e desce das suas acções, mas as visitas, que recebia, eram só sobre negócios, porque não havia tempo a perder (lema que foi bem adotado pelos filhos) com a manutenção ou incremento dos afectos para com o pai. Um dos filhos, até sugeriu que a apresentação dos relatórios fosse por vídeo- conferência. Que não, dizia o velho, sentindo-se muito solitário,  dizia "que não havia nada melhor que o contacto pessoal e olhar de frente, olhos nos olhos." Todavia, ia-se apercebendo  do incremento da indiferença afectiva dos filhos para com ele, sem falar nas noras, que raramente o visitavam com os netos, porque o achavam muito “chatinho”!
Em cada visita que recebia, tentava falar sobre outros aspectos váriso da vida; sobre os netos, por exemplo, que raramente via, mas, quase sempre ouvia a frase “-Ó pai, tenho que embora e, como o pai diz tempo é dinheiro. Espera-me uma importante reunião para um negócio importante”. “Está bem meu filho Tu é que sabes ”, respondia o pai, já com mais de 90 anos! Aos seus ouvidos iam-lhe chegando rumores de progressivas desavenças entre os seus descendentes, porque vendo a fortuna que iriam herdar, já andavam a armadilhar esquemas para, cada um ficar com o melhor naco do património disponível. Uma das vezes, aquando duma visita do filho mais velho, notou que ele estava um pouco alterado.
-“Que foi?”, perguntou.
 -“Nada, nada. Já passou” 
Certo é que tivera uma discussão com o irmão mais novo. Nada foi mais preciso, para o empresário juntar dois mais dois e chegar à conclusão de que após sua morte as coisas iriam azedar e todos iriam ficara zangados. Resolveu arcar com todas as responsabilidades, chamar o Notário para fazer o seu seu testamento, mas com cláusulas especiais.
 O Notário, habituado às mais estranhas disposições testamentárias, não estranhou que o testamento tivesse que ser lido em duas partes temporais distintas.
Se alguma dúvida tinha, ainda antes de fazer o testamento, o velho empresário ficou esclarecido, pois que, através dos empregados, que tinha à sua volta, sabia que os filhos achavam que o pai estava cada vez mais xé xé e faziam grande esforço para o aturar nas visitas.
Finalmente, aos 95 anos partiu para os grandes negócios no Além, deixando os de Aquém aos cuidados dos filhos, que chamados pelo Notário, para a audição do testamento, tomaram conhecimento de que um envelope seria entregue ao coveiro do cemitério, onde estava o jazigo de família e que ninguém seria deserdado, mas só passados 60 dias é que teriam conhecimento da parte do património a cada um atribuído!

Intrigados, lá comparecerem ao sexagésimo primeiro dia, perante o Notário, para saber, finalmente, das disposições finais. Ficaram surpreendidos ao serem convidados a entrar numa sala, onde um vídeo iria ser projetado. Não mais que um filme, feito pelo coveiro, que registou todas as idas dos filhos ao cemitério, para visitar as campas dos pais.
O filme abria com a legenda “TEMPO É DINHEIRO” .
O coveiro, conforme as instruções recebidas, mediante uma câmara oculta, tinha feito a cobertura imagética de todas as visitas dos filhos durante os sessenta dias!
Finalmente, preparados para ouvirem as quotas da fortuna a cada um atribuído, ficaram a saber que quem mais visitas fez  aos pais e quem mais tempo esteve no cemitério, nesse período, ficariam com quarenta por cento da fortuna total a cada um, sendo os restantes vinte por cento divididos pelos outros três filho. Fiz este testamento, com esta cláusula especial, só para demonstrar, na prática, que “TEMPO É DINHEIRO”. Ganhou quem mais tempo investiu em nós”.
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo--Gondomar
(testemunha testamentário)
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

"Custos da requalificação do pavilhão Rosa Mota subiram para 25,5 milhões"


"Os custos da requalificação do pavilhão Rosa Mota, no Porto, passaram de 19 milhões de euros em 2009 para 25,57 milhões, revelam os instrumentos de gestão previsional da empresa municipal Porto Lazer, a que a Lusa teve acesso."
Desde a sua primeira candidatura à autarquia portuense Rui Rio sempre se auto-intitulou como político sério não escondendo, entretanto, que gosta de umas derrapagens.

Estou mesmo velho


Estou tão velho que a minha filha mais nova já critica em mim aquilo que eu reprovo no meu pai, sou tão velho que que me lembro de se dizer da China o mesmo que se diz hoje da Coreia do Norte e o Carlos Abreu Amorim ( o baleia/monte de bosta) ainda não ter sido mandado calar.
Sou mesmo do tempo em que a maioria dos portugueses acreditava que Cavaco Silva era sério.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Assoai-vos a este guardanapo

Quando, a medo, algum moderador, chama a atenção aos economistas entrevistados para os chorudos ordenados e mais subsídios e benesses atribuídos aos políticos deste paupérrimo país, logo ouvimos a lengalenga do costume: Isso é uma gota de água no oceano da nossa dívida pública e não contribuiria absolutamente nada para equilibrar as finanças do país. Disseram-no há muito pouco tempo o catastrófico Medina Carreira e o bem-humorado Miguel Belezas. Estas sábias opiniões conduzem pacificamente o rebanho para o redil da conformação onde, no remanso da noite, resolvem poupar mais no pão, no leite e nas batatas, para salvar o país do afundanço final.
Quando oiço estas opiniões costumo pensar: Não resolveria mas moralizaria com toda a certeza. Penso… apenas, mas não falo; pode estar alguém a ouvir que logo responderá: - O que tu tens é inveja! O que, não me irritando, porque sou um tipo cheio de santa paciência, me obriga a perder o meu rico tempo com explicações que eu estou a ver sair pelo ouvido do outro lado.
Ná, o melhor mesmo é o exemplo figurado do que se passa a este nível noutros países.
Estamos habituados a ver os políticos fazer comparações com o que se passa noutros países, que escolhem cuidadosamente, para implementar medidas gravosas sobre a populaça (como eu gosto deste termo!?). Ele foi sobre a despenalização do aborto, sobre o alargamento da idade da reforma, sobre o preço da saúde, o aumento do tempo de trabalho diário, a carga fiscal, etc., etc.
Penso que também tenho o direito d ir buscar um exemplo que os nossos políticos não conhecem ou, conhecendo, escamoteiam, ignoram ou desvalorizam.   
Não sentem uma pontinha de vergonha? Um piquinho dela que seja?
Desalmadas amebas!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Festas Felizes

Fazeis parte, mesmo contra vossa vontade, do meu rol de simpatias, mas salvo uma ou outra excepção andais muito arredios deste ponto de encontro.
Eu compreendo.

Como reformado, a minha compreensão para a vossa prolongada ausência eleva-se ao máximo expoente pelo que não tendes necessidade de a justificar com a aplicação e tempo que dedicais à vossa actividade profissional.
Não quero deixar passar esta data que podia ser mais festiva se o peso dos impostos e da inflação não nos tivessem subjugado tanto.

Por isso aqui fica o meu grito guerra!
A.M.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

E o abismo ali tão perto!

Em 18 de Junho de 1452 uma bula papal dirigida ao rei Afonso V pelo Papa Nicolau afirmava: "(...) nós lhe concedemos, por estes presentes documentos, com nossa Autoridade Apostólica, plena e livre permissão de invadir, buscar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros incrédulos e inimigos de Cristo, onde quer que estejam, como também seus reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades (...) e reduzir suas pessoas à perpétua escravidão, e apropriar e converter em seu uso e proveito e de seus sucessores, os reis de Portugal, em perpétuo, os supramencionados reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades, possessões e bens semelhantes (...)." Hoje, sem bulas, papais ou de outra ordem qualquer, existem ”reinos” que invadem, buscam, capturam e subjugam populações inteiras reduzindo-as a uma perpétua miséria através do “missal” dos usurários. É a ditadura do capital em toda a sua plenitude! Enquanto se considerar que a democracia é apenas poder-se criticar e contestar sem provocar a ordem pública a caminhada para o abismo prosseguirá, cada dia com o passo mais apressado.
A.M.

Ao que isto chegou.

Com grande aparato policial a GNR identificou, em local público, um sindicalista (Rui Aldeano, recentemente eleito coordenador da União dos Sindicatos de Santarém) por participar em quase todas as manifestações.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Europa;  linha férrea com dois comboios.
Quando se aceita entrar para uma Associação é para cumprir seus estatutos e, dentro dela, democraticamente , participar na sua evolução, engrandecendo-a. Caso contrário, não cumprindo os Estatutos aprovados, só resta desistir de sócio ou ser expulso!
 No caso da Europa, conceito geográfico que define uma área territorial com diversos povos nelas instalados, a evolução, impulsionada pela Revolução Industrial, levou ao reconhecimento mais assertivo do princípio de que a união faz a força. Daí estarmos num mundo actual em que tudo é global; seja o sistema financeiro, o industrial, o económico e, a quase livre circulação de pessoas entre os Estados.
As raízes da lenta aproximação dos povos europeus, teve origem nos interesses económicos dos seus seis primeiros fundadores, neste caso sobre a política comum do carvão e aço.
 Constatando o benefício de tal união, a comunidade europeia foi-se alargando numa perspectiva de mútuos benefícios de desenvolvimento nas áreas económicas, embora não tanto na, cada vez mais desejada, parte política!
A defesa do interesse colectivo da Europa sobre o individualismo de cada país, nela integrado, precisa de se fortalecer para fazer face a outros gigantes territoriais e económicos, como a China, EUA, Índia, Rússia, Brasil, etc. Se as vantagens progressivas, até aqui verificadas, levaram à constituição da criação duma moeda única e as vantagens daí resultantes, torna-se necessário fortalecê-la corrigindo factores que evitem a sua fraqueza!
 A evidência do mundo actual, em que tudo é global, mostra que as respostas devem ser globais, havendo cada vez menos lugares para interesses individuais, mas sim a tomada de medidas que a todos interessem minimamente sem beneficiar algum país, em particular, maximamente.
 No caminho lento de maior unidade social económica e política, convergindo para um maior federalismo europeu, a actual crise do euro demonstrou que há muito a corrigir nos comportamentos político-económicos de alguns dos seus membros! O último acordo, de vinte e seis países, à excepção da Inglaterra, sobre a necessidade de maior disciplina sobre os orçamentos de cada Estado e a sua execução, mostrou que a Europa não quer perder a sua moeda única e a sua influência mundial.
Nem todos os países pertencem à EU, mas quem quiser entrar apanha um comboio, com características uniformes nas suas carruagens, enquanto que noutro comboio, que quer utilizar a mesma linha, composto por carruagens diferentes, ainda se discute sobre os horários e paragens nas estações, apeadeiros e quais as moedas a utilizar no bar!
Eu acho que, depois dumas noites bem dormidas, a Inglaterra acabará por entrar na moeda única e suas regras, porque sua economia imperial e sua libra tendem  a reduzir sua influência perante   o poder duma Europa cada vez mais unida! A união faz a força. Além do mais Inglaterra já conquistou uma grande vitória: os comboios andam pela esquerda, não só na Europa como em todo o mundo!
Não se pode ter tudo, e uma coisa é fazer comboios, outra é comportar-se dentro deles.
Não esquecer que os comboios têm chefes!
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Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar

domingo, 11 de dezembro de 2011

Minudências



A Universidade de Mindelo/Cabo Verde atribuiu ontem o doutoramento Honoris Causa a Adriano Moreira, Pedro Martins presidente da Associação Cabo-Verdiana de Ex-Presos-Políticos acusa o laureado de responsável pela reabertura do campo de concentração do Tarrafal em 1961 equanto Ministro do Ultramar.
Mindelo, 9 Dez (Inforpress) - O político e professor, Adriano Moreira, considerou, hoje, falsa a ligação do seu nome a reabertura do Campo de Concentração do Tarrafal, durante o regime salazarista,  alegando que o campo já não existia quando assumiu a pasta do Ultramar.”
Houve, ou não presos políticos no "Chão Bom" a partir de 1961?

BPN



O Banco BIC pagará mais do que o preço acordado pelo BPN (40 milhões de euros) se ao fim de cinco anos os lucros acumulados excederem 60 milhões de euros.
O meu amigo Bruxo de Fafe e o Muno Rogeiro dizem que a coisa andará lá perto mas nunca chegará aos 60.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Eles andam aí!



Sempre que posso, ouço o programa “O Provedor do Ouvinte” da “Antena 1” da “RDP” que passa em antena às sextas com repetição ao sábado, nunca me tinha acontecido o que me sucedeu ontem, uma critica de um tal pompeu barros viseu, de Lamego, revoltou-me a tripas e fez-me pensar, mais uma vez, que o 25 de Abril de 1974 devia ter arrumado fisicamente alguns miseráveis que durante muitos anos, por medo, abstiveram a sociedade dos seus comentários fascistas e hoje, porque a situação política lhes é favorável, se manifestam livremente.
pompeu barros viseu, em missiva ao provedor do ouvinte criticava a forma de programação da “Antena 2”, normal, é no entanto defeituosa a forma como se auto-elogia e denigre quem não aprecia, não gosta, ou não percebe a chamada musica erudita/clássica.
O palhaço pompeu traz-me à memória os tempos, longínquos, passados em Lamego, tempos em que a presença permanente de uma agente da PSP nos obrigava a atravessar a rua para não passarmos junto à parede lateral da delegação do Banco de Portugal, época em que o simples facto de, após anoitecer, se conversar um pouco mais alto na via pública, era razão suficiente para se ser conduzido à esquadra e autuado em 80 escudos e cinquenta centavos, os famosos oitenta com uma coroa, nessa altura, antes do 25 de Abril de 1974, a população de Lamego vivia num mundo reaccionário onde tudo acontecia, atrasado, com uma diferença de pelo menos 30 anos em relação às outras cidades. Por exemplo, quem quisesse “abanar o capacete” numa discoteca tinha de ir ao Peso da Régua, a Vila Real, ou a Amarante porque em Lamego não havia, a igreja não permitia a sua abertura, a primeira abriu após Abril de 74 estava obrigada a encerrar às 24 horas enquanto às outras já era permitido funcionar até às duas da madrugada, havia no entanto alguém a quem eram permitidos todos os desmandos, aos militares que, mobilizados, no centro de operações especiais se preparavam para “embarcar” para a guerra no ultramar.
Recordo com saudade um desfile de finalistas do liceu que me fez, acompanhado do meu saudoso amigo Tó Zé Torres, ir parar à esquadra, desfilávamos vestidos de GNRs montados em burros de costas para a frente, mal chegamos à avenida armou-se uma confusão tal que o cortejo acabou com burros e cavaleiros todos detidos, as bestas foram reclamadas pelos donos, nós ficamos nos calabouços até de manhã, até à chegada do bom professor Torres que abriu os cordões à bolsa libertando-nos, não sem antes termos sido ameaçados e avisados que se repetíssemos a graça, ou outra acção do género, seriamos entregues a quem de direito, leia-se à Pide.
A brincadeira valeu-nos um dia de suspensão às aulas com permanência obrigatória na biblioteca do liceu além de um edital no átrio que relatava, de forma condenável, toda a nossa “aventura”, avisando os alunos que a repetição de actos semelhantes poderiam levar à expulsão do ensino oficial.
A nossa folgança tinha sido considerada tão grave que o “A Voz de Lamego”, jornal local (da igreja), que reportava todos os “peidinhos” dados na cidade e arredores, fez vista grossa ignorando o assunto.
Por incrível que pareça ainda hoje se sente, fortemente, a influencia da igreja na vida do concelho, muito mais que em Braga.
Voltando à (pompeu barros viseu) razão desta posta, é convicção minha que o provedor do ouvinte quis tão-somente exibir a mesquinhez da besta, humilhando-o ao dar tanta atenção ao caso.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Recolha de fundos.







Contribui tu também para a vinda a Portugal das activistas da FEMEN, é preciso protestar, de preferência no Porto.
fotos Denis Sinyakov/REUTERS

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Não fomos nós que descobrimos o Brasil?

Alguem já perguntou ao Clinton se ele fala português?

"Ladrão matou gato no micro-ondas por não ter que roubar"(JN/on-line)



Em 2002 Cavaco Silva dizia que a maneira de diminuir os funcionários publicos era esperar que eles morressem, o actual Governo já roubou quase tudo, irá depois meter os tesos em micro-ondas?

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O ramerrão do Natal


Já é trivial dizer-se que o Natal devia acontecer todos os dias.
Adquiriu o estatuto de "frase feita", perdeu sentido e tornou-se pirosa.

Todavia nada mudou.

Passada a quadra natalícia, toda a gente volta ao mesmo ramerrão quotidiano e não volta a pensar nos fracos, nos oprimidos, nos famintos e nos desalojados senão no próximo ano. Não se compreende que num país católico, onde os seus professantes celebram os dias santos e as festas religiosas, se perca de tal maneira o espírito que emana do Natal.

Até o ambiente mais calmo e pacífico que se vivia no “Blogues do Leitor” era, em grande parte, o resultado dessa disposição que transversalmente nos toca a todos.

E se alguém estranha que um materialista participe e cumpra as “formalidades” que caracterizam, ou deviam caracterizar, este período de cunho nitidamente religioso, é porque a língua portuguesa o atraiçoou.

Só em sentido figurado o materialista é pessoa de sentimentos grosseiros, instintos materiais que apenas procura a satisfação dos sentidos. Este é o materialista que só pensa em si próprio, no seu bem-estar, no crescimento da sua riqueza e que para o conseguir tripudia e pisa quem se atravessar no seu caminho.
Este materialista pode ser um católico, um budista, um hinduísta ou mesmo um islamita.

Na verdadeira acepção da palavra materialista é o partidário do materialismo e esta é a “doutrina dos que pretendem que no Universo só há matéria e movimento e que estes dois elementos bastam para explicar todos os fenómenos da física, da vida e da consciência.” (De Morais)

Historicamente, Materialismo é a “concepção de sistema económico segundo a qual o modo de produção de vida material condiciona de um modo geral o processo de vida social, intelectual e política.” (De Morais)

Também esta filosofia condena o outro materialismo que parece arrastar o mundo para o caos, talvez até de uma forma mais incisiva dado que tem carácter terreno.
É a figuração desse materialismo que nesta época se atenua em cada um de nós e parece que nos torna melhores e mais conformes com a nossa própria consciência.

Porque não todos os dias?
A.M.

domingo, 4 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

O meu Porto no seu melhor.


Tinham instalado, há dias, os radares na Via de Cintura Interna do Porto e a comunicação social noticiava que num certo (curto) período o equipamento tinha “facturado” uns milhares largos de euros e os acidentes diminuíram drasticamente.
Em 2007 a gestão da via passou da autarquia para a “Auto-estradas do Douro Litoral” empresa privada concessionária de auto-estradas, a partir dessa altura, e enquanto funcionaram, os radares continuaram a cumprir a sua missão registando as infracções sem que no entanto fossem processados os respectivos autos, diz a actual detentora dos direitos da via que não é “uma autoridade de viação e trânsito".
Entretanto, por falta de manutenção, os censores estão avariados e os acidentes aumentaram sobretudo junto à Ponte do Freixo, nem a gravidade dos incidentes, muitas vezes mortais, parecem interessar às autoridades.
Assim vai o meu Porto.

O estripador de Lisboa.

Dá-me ideia que, desta vez, a "cagança" da Felicia Cabrita se espalhou ao comprido.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Homenagem

As Forças Armadas Portuguesas têm sido alvo de muitas críticas.Poderiam e deveriam ser críticas construtivas no sentido de melhorar e rentabilizar o seu funcionamento, particularmente em tempos de paz, já que quando necessitam dela para andar aos tiros é suportada e até elogiada pela sua eficácia e empenhamento nas missões que lhe são confiadas. No tempo dos fogos, alguns maldizentes militantes, ouvi eu, que até já estou a ficar mouco, que os tropas deviam ir combatê-los em vez de ficar a dormir nos quartéis. Sou da mesma opinião, quanto de forma planeada e organizada se formarem sapadores bombeiros no interior das forças armadas. Caso contrário corre-se o risco de acontecer o mesmo que em 1966 na Serra de Sintra onde morreram 25 militares do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1, sedeado em Queluz, enviados, sem a devida preparação e desenquadrados do comando operacional do combate àquele incêndio.
A memória é curta para muita gente que cega pelo desejo de se evidenciar semeia opiniões sem cuidar da sua exequibilidade, algumas vezes desconsiderando e ofendendo os agentes envolvidos, no caso em apreço – os militares.
Não acredito que o destino de cada um esteja determinado por qualquer vidente omnipotente, e portanto também não creio que qualquer maldição que eu lance sobre alguém se concretize.
Mas ao saber do drama de Caxinas e de quem contribuiu para resgatar da morte todos os pescadores naufragados há 3 dias, só me apetece rogar uma praga:
Que qualquer desses críticos se veja perdido no mar com o barco metendo água belas brechas do casco, quando já não houver uma esquadra 751 que fazendo jus ao seu lema “Para que outros vivam”, os vá salvar!
Como vingança, amanhã quando for beber a bica e passar pelo contentor do lixo, vou desfazer-me do “Equador”.
A.M

Faltam extras.


Mira Amaral faz lembrar alguém a quem querem dar um carro e não aceita porque não tem os extras que ele quer.
É perito a chular Portugal sob condições impostas por ele mesmo.
Dou-lhe valor.