segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Preservemo-nos de criticar os alentejanos

Um amigo, alarmado e incrédulo, enviou-me uma série de gastos executados por entidades públicas, que são difíceis de “engolir”.
Uma delas dizia respeito à Administração Regional de Saúde do Alentejo:

Aquisição de 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€

Fui ver. A neve caía do azul cinzento do céu…

Não encontrei o item referido, mas encontrei estes:

2009-2-09 – contracetivos Prisfer ------------ 60.396,00 euros
2009-2-09 – contracetivos Wyeth Lederle --- 60.396.00 euros
2009-6-09 – contracetivos Schering ----------- 43.170,00 euros

Agora percebo porque anda tão baixa a taxa de natalidade!
Só espero que nas outras regiões do país não gastem tanto em contracetivos.
Oiçam o que diz o Papa. Não liguem aos alentejanos que esses gajos não vão à missa!
Nota: O texto respeita as regras do novo acordo ortográfico

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Petição a Sua Alteza D. Duarte Pio de Bragança


PETIÇÃO A SUA ALTEZA  D. DUARTE PIO DE BRAGANÇA
Humildemente, como descendente dos Vilhenas, do ramo do Grão Mestre da Ordem de Malta, embora não me assuma monárquico, venho, ousadamente, junto de Sua Alteza Real solicitar que tenha um gesto de magnânimidade e ajude a preservar o luzimento do nome D. Miguel, vosso antecessor, em Gondomar! Talvez, devido à vossa reconhecida modéstia, ainda não tenhais reparado que em Gondomaar tendes vastos domínios, em arruamentos com o nome de D. Miguel. Ele é Estrada de D.Miguel, ( um dos maiores do Concelho, senão o maior) ele é a Praceta D.Miguel, a Travessa D. Miguel, a Rampa D.Miguel, o Caminho D. Miguel e...até o Gaveto D. Miguel! 

Acontece que, embora eu tenha pugnado até aqui, como republicano, o  banimento dum nome, que no seu cego absolutismo monárquico, enquanto Rei, mandou fechar o Parlamento e permitiu prender e enforcar, no Porto, mais de duas dezenas de liberais, e ainda insatisfeito permitiu que fossem decapitados, até hoje nada consegui, apesar de já ter levantado a questão na imprensa nacional e regional, e mesmo com apoio de gradas figuras democráticas ainda não foi possível eliminar as placas, que marcam a honra de Gondomar em  honrar  o antecessor de Vossa Alteza!

Embora não concorde  com o reinado do nome de D. Miguel nos arruamentos de Gondomar, o que  muito vos deve alegrar, acho que, enquanto existir tal honra, as placas toponímicas, com seu nome, devem luzir, o que não acontece a ver pelos exemplos que envio, mas que, há anos ninguém quer reparar!

Atendendo à crise, atendendo que a Câmara de Gondomar é das mais endividadas do País, as perspectivas da substituição das placas, em mau estado, com o nome de
D. Miguel são reduzidas.

Assim, rogo a Sua Alteza que não deixeis afrontar a vossa ascendênca e ajudai Gondomar, oferecendo novas placas. Depois, podeis vir, montado no vosso cavalo real e passear pelos vossos domínios gondomarenses. Já que a República se porta mal, que seja a Monarquia a ajudar D. Miguel a reinar em Gondomar, e quem sabe se, além de vos oferecerem um coração em filigrana, não vos ofereçam, também, o título de Conde de Gondomar!?

                                       Nesta o nome de D. Miguel já se foi!
Esta vai pelo mesmo caminho!

Esperando um gesto da  vossa habitual magnânidade, assina um republicano, que pede desculpa da ousadia de em nome da República pedir ajuda à Monarquia!
Sou Atenciosamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

LULAS RECHEADAS À RIBATEJANA

Dizem que cozinhar é uma arte.
Acredito que seja.
Mas como ninguém nasce ensinado, mesmo que se possua alguma “queda”, é preciso aprender e praticar. Só depois temos o direito de inventar.
Tenho um amigo que cozinha pelos livros, mas como por vezes não tem os condimentos aconselhados para uma determinada receita substitui por outros. Se por acaso faz bacalhau espiritual e não tendo queijo ralado o substitui por pão ralado, já está a inventar – acabou de fazer um prato diferente.
Se resulta e até fica melhor deve registá-lo com outro nome.
Poderia chamar-lhe bacalhau místico, por exemplo.
Poder-se-á dizer que foi uma descoberta feita por acaso?
Afinal o que é o acaso? Ocaso sei o que é, já que estou a passar por ele, mas e… o Acaso? Existe?
Dizem que a invenção do micro-ondas teve origem ocasional. Estava um tipo chamado Spencer a passear em frente de um radar, fumando o seu cigarrinho quando percebeu que uma barra de chocolate, que tinha no bolso, se havia derretido. Abriu a boca espantado e disse:
- Eureka!
Colocou então uma tigela com pipocas em frente do radar e elas começaram a estoirar.
Claro que não acredito nesta patacoada. Por duas razões. A primeira porque antes da invenção do radar já eu era vivo e lembro-me muito bem de os chocolates se derreterem no bolso do bibe, deixando a minha pobre mãe muito apoquentada. Em segundo lugar porque não se consta que o Spencer se visse obrigado a tomar cantárida (o viagra ainda não fora inventado) por andar a passear em frente do radar.

Sei do que falo!
Bem, vamos lá à receitazinha das lulas recheadas à ribatejana.

Estava eu a cumprir a minha missão de cozinheiro descartado pela “Teleculinária” do famoso Mestre Silva, quando deparei com uma gralha.
A primeira coisa que se aconselha é cozer o arroz e reservar.
Mas nunca mais se volta a falar no arroz.
Mas, caramba, quando é que entra o arroz? – mio eu.
Espera aí que já te digo! – acrescento
Vou ao Google e escrevo “lulas recheadas à ribatejana”

Saiu-me isto na rifa:

Para as lulas: 1,200kg de lulas, 0,5dl de azeite, 100g de toucinho entremeado, 80g de chouriço de carne, 1 dente de alho, 1 pimento verde, 1 cebola, 1 folha de louro, 1 colher bem cheia de farinha, 2,5dl de leite, 1 raminho de salsa, sal e pimenta q.b.

Para estufar as lulas: 0,5 dl de azeite, 1 dente de alho picado, 5 colheres de polpa de tomate, 1 dl de vinho branco e 2 dl de água.
Acompanhamento: puré de batata.

I
Primeiro, o arroz, deve cozer,
Em água, que se pretende, abundante,
Não, mais de oito minutos, deve ser,
Pondo-o, a escorrer, no mesmo instante.
II
As lulas, de boa dimensão,
Antes de mais, são amanhadas,
Tendo, quanto aos sacos, atenção,
Evite as esperanças defraudadas.
III
Toucinho e chouriço, bem picados,
E o pimento que, também, fino ficou,
São, com cebola e alhos, misturados,
Se, de igual modo, os já tratou.
IV
Os tentáculos e as cabeças que amanhou
E que, na picadora, fez passar,
Junte tudo aquilo que picou
E, leve, no azeite, a refogar.
V
Vai mexendo, com colher apropriada,
Até dar mostras de alourar,
Por cima, a farinha, é já espalhada,
Para, depois, a bem incorporar.
VI
Logo que, a farinha, incorporou,
É tempo de o leite, em fio, deitar
E, usando a colher que sempre usou,
Mantenha, até, fervura, levantar.
VII
Mas, antes de, do lume, retirar
O tacho, onde tudo se passou,
Esse preparado vai provar,
E veja, se o tempero, já lhe bastou.
VIII
Nas lulas, vai, o seu recheio, deitar,
Ficando por menos de metade,
Palitos, depois, irá usar,
Fechando, os sacos, de verdade.
IX
Prepare, então, outro refogado,
Com cebola e alho, bem picados,
No azeite, acima, aconselhado,
Até que fiquem alourados.
X
É, agora que, junta todo o vinho,
Tal como a polpa, vai juntar,
Coloca as lulas, com jeitinho,
E, com um pouco de mais água, as vai estufar.
XI
Assim que as der por cozinhadas,
É tempo, da travessa preparar,
E, sendo, dos palitos, libertadas,
Com simetria, as vai lá colocar.
XII
Regadas com molho de as estufar,
Por puré de batata, rodeadas
E, com ramos de salsa a decorar,
Serão, então, na mesa, apresentadas.

Como podeis ver o arroz também desapareceu.
Será que o arroz é só para atrapalhar?
Tal como as bolas na adivinha do farol?

Não posso deixar de mencionar o poeta deste trabalho, Fernando Carreira, a quem em sinal de agradecimento interrogativo, deixei os meus versos:

Nesta rimada receita
O arroz fica a matar.
Sendo o primeiro a entrar
Não dizem quando se deita.
E ali fica o arroz cozido
Esperando ser chamado
P’ra cumprir sua missão.
Chega ao fim arrependido
Por ter sido nomeado
Para tão inútil função.
A.M.

Afinal ele não é pedófilo, é só mentiroso...

Este presidente não é meu.

ESTE PRESIDENTE NÃO É MEU.
Não quero um Presidente que pactua com insultos de quem lhe chama o Sr. Silva.
Isso seria o menos se Presidente da República Portuguesa não tivesse aceite visitar a Região Autonómica da Madeira numa postura subserviente, sem ser recebido na Assembleia Regional. Uma vergonhosa afronta com que pactuou!

Não quero um Presidente que promulga decretos, mas depois diz que não concorda com eles, que promulga um orçamento de Governo, mas depois incita  os prejudicados a virem para rua. Como é? Temos um Presidente arruaceiro? Essa é a função dos sindicatos, não a do Presidente da República.

Não quero um Presidente que se arma em sério, mesmo muito sério, cuja seriedade é invocada para a recusa em dar explicações convincentes sobre o que o acusam e deixou ficar o caso das escutas em nublosas interpretações!

Eu votei Alegre, não convicto de que ele iria ganhar, mas porque votarei sempre pelos valores da República, em que ninguém é mais que ninguém, que considera que os cidadãos, que se propôem a  ser eleitos, devem servir a República e não dela servir-se.

Votei Alegre,  e votarei sempre em quem represente um maior equilíbrio entre o Homem-Ser e o Homem-Ter.  Eu privilegio o primeiro não o Homem-Ter, porque o que glorifica a vida de um homem é o que ele foi e não o que ele teve!

Sou pela supremacia do interesse colectivo sobre o privado e não ao contrário.
Dando de barato que Cavaco seja sério, acho que ele tende a ceder mais aos privados e alinhar na filosofia do cada um que se desenrrasque, deixando os fracos, os desprotegidos entregues a um deus dará, confiando mais na iniciativa privada e enfraquecendo a do Estado!

Por fim, não quero um Presidente, que no seu discurso de vitória, em vez de tentar de imediato unir os portugueses, não se coibiu de dar alfinetadas ao carácter dos (rancoroso, chamou-lhe Mário Soares) seus adversários.
Cavaco tem legitimidade para ser representante de Portugal, mas não de todos os portugueses. Ele não é o meu Presidente.

Aliás, com a maior abstenção de sempre e com  os votos nulos e em branco, assim  como os votos expressos noutros candidatos, é-o apenas para pouco mais de 20% dos eleitores. Aliás, Jaime Gama, a segunda figura do Estado, tem maior representatividade do que o Presidente da República, porque eleito entre o universo da maioria dos eleitores portugueses, não entre uma minoria!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Passos Coelho e Sócrates retomam conversações com vista a melhorar o futuro do País

Basta que sejam sérios

Para mim, que fiz todas as greves, mas nunca faltei às urnas (nem à da morte!) as eleições presidenciais mostraram grande corte de confiança no rating do Povo aos seus políticos.

A actuação corruptiva dos políticos têm levado a maioria do Povo português a abster-se e não acreditar na sua seriedade em servir a República, mas sim, cada vez mais convencido que dela se servem.
Devido às baixarias dos políticos, o Povo tende a nivelá-los, a todos, por baixo!
Se fizerem mais um esforço; se arranjarem mais uns escândalos de corrupção, se continuarem na senda do compadrio, na obtenção dos favores da justiça, (que deixou de ser cega,(teria  feito operação às cataratas) não tarda que num futuro próximo as eleições sejam só disputadas entre candidatos, em "sagrados" conclaves secretos!

Ter um Presidente da República, eleito com a abstenção de mais de 53% dos eleitores é uma vergonha para o regime democrático. Afinal, o apelo ao voto em massa não resultou! Não lhe passaram cavaco! Que ilusão pode, agora, ter um presidente em exigir que oiçam os seus recados, mesmo que deles perito?!

O Povo votou na revolta; ou seja, se juntarmos à abstenção os votos no Defensor Moura e no José Manuel Coelho temos uma abstenção de quase 60%, e se acrescentarmos, ainda, os 300 mil votos brancos ou nulos, então temos um Presidente com uma base de apoio de pouco mais de 20% do eleitorado português!
Aliás, embora tenha a autoridade formal de dissolver a Assembleia da República, perdeu força moral, porque a abstenção para as legislativas foi na ordem dos 40%!  Assim, a Assembleia  e o Jaime Gama têm mais legitimidade do que o Presidente da República!

Há muito a fazer para que os políticos ganhem a confiança dos eleitores. Basta que sejam sérios. Basta de golpadas.

Golpeado, e muito, está o Povo! Depois, não se admirem que deixe de ir, a peito descoberto, votar para receber mais facadas!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

FigasAbraço

sábado, 22 de janeiro de 2011

Carrinhos de mão


A propósito do carrinho-de-mão conduzido por este personagem, que parece ter perdido, pelo menos publicamente, todos os amigos que tinha, recordei um outro, dos tempos em que perdida a honradez, se dava um tiro na tola.


Na altura o plástico ainda estava em gestação e na imagem inferior o carrinho-de-mão era de madeira. A carga transportada era outra.
Nunca as trocaria.
Da primeira não lamento a ausência, quanto à outra... infelizmente, perdi-a.

Mata

Portugal e os cidadãos de primeira

Por António de Sousa Duarte*

12 de Janeiro de 2011

As mortes de Vítor Alves, capitão de Abril, e do cronista cor-de-rosa Carlos Castro mostram algumas evidências sobre o país

Separadas por escassas horas, as mortes do coronel Vítor Alves, "capitão de Abril", e do cronista "cor-de-rosa" Carlos Castro tiveram o condão de fazer notar uma vez mais algumas evidências sobre Portugal e os portugueses que nunca será de mais destacar. Na verdade, mesmo admitindo as macabras circunstâncias em que Castro foi assassinado e os requintes de malvadez de que foi aparentemente vítima, não parece normal que tal facto tenha merecido tão esmagadoramente maior espaço mediático do que o desaparecimento de um dos principais símbolos da Revolução do 25 de Abril de 1974 e destacado operacional da construção do processo democrático.

Vítor Alves faleceu domingo, cerca de 36 horas depois da morte, em Nova Iorque, de um colunista social conhecido por se dedicar há décadas a analisar os factos da actualidade "cor-de-rosa" nacional. Considerado em muitas das biografias espontâneas que dele nos últimos dias chegaram ao nosso conhecimento como "um cidadão de primeira", Vítor Alves foi um homem probo, sério, rigoroso, sensível que contribuiu de forma decisiva - antes e depois do dia 25 de Abril de 74 - para o actual regime democrático em Portugal. Vítor Alves, que integrou, com Vasco Lourenço e Otelo Saraiva de Carvalho, a comissão coordenadora e executiva do MFA (Movimento das Forças Armadas), foi o autor do primeiro comunicado dirigido à população no dia 25 de Abril e o militar que foi o porta-voz do Movimento. Mas as exéquias mediáticas de Vítor Alves foram curtas, muito curtas, se levarmos em conta a importância do seu legado e o impacte informativo que outros factos da actualidade suscitaram e de que é exemplo, sublinho, a vaga noticiosa relativa à morte de Carlos Castro.

O país trocou "um cidadão de primeira" por uma "história de segunda", mas o desiderato é positivo: chancela-se a morte do militar, político, ministro e conselheiro da Revolução em rodapés a correr e baixos de página e atribuem-se honras de Estado... mediático ao assassinato do cronista (não cronista social como alguns lhe chamam, como se Carlos Castro e Fernão Lopes fossem páginas do mesmo livro...) e às incidências macrotrágicas em que foi encontrado o seu corpo após alegada tortura, castração e assassinato. Mas a responsabilidade de todo este "estado a que - de novo e citando Salgueiro Maia - chegámos" não é do povo. Porque não é o povo que edita jornais, blocos noticiosos, telejornais ou sites. Nem é o povo o responsável por Marcelo Rebelo de Sousa ter dedicado ontem, no Jornal da TVI, mais tempo de antena à morte de Carlos Castro do que ao desaparecimento de Vítor Alves.

*Ex-jornalista, consultor de comunicação, doutorando em Ciência Política

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

"Morreu o barbeiro de Salazar aos 95 anos"


Manuel Marques, o barbeiro de Oliveira Salazar, faleceu à meia-noite e meia desta sexta-feira, nos Inválidos do Comércio, em Lisboa. O idoso de 95 anos encontrava-se na instituição desde 1997. O funeral está marcado para este sábado às 11h30, no Cemitério do Lumiar.
Manuel da Encarnação Marques nasceu a 14 de Janeiro de 1916 em Lisboa. O barbeiro tornar-se-ia conhecido pelo cliente António de Oliveira Salazar.
O doutor Salazar era muito educado, mas muito cabeça no ar”, terá confessado o barbeiro a António Dacosta que recolheu o seu testemunho, divulgado em 1998 na revista 'Visão'.
O barbeiro era contra a tese de que o antigo chefe do Governo caíra da cadeira, alegando antes que Salazar tombou desamparado no chão a 3 de Agosto de 1968.
(fonte:CORREIO DA MANHÃ)
até depois de morto foi um cabeça no ar.

Portugal é um país solidário















Já o tinha sido aquando do massacre no cemitério de Sta. Cruz em Timor Leste
Des Contente

Virgínia Passos a injustiçada!!!

"Virgínia Passos, uma das portuguesas detidas em 2004 na Venezuela depois da descoberta de cocaína num avião fretado pela Airluxor, foi libertada terça-feira, revelou à Agência Lusa, o seu advogado, Carlos do Paulo.
Segundo o seu advogado, Maria Virgínia Cidade Passos saiu do Estabelecimento Prisional de Tires, em Cascais, às 23h47 de terça-feira dando cumprimento a um mandado de libertação proveniente do 3º juízo do tribunal de execução de penas de Lisboa.
Virgínia Passos seguiu imediatamente viagem para Arraiolos acompanhada pela família.
A cidadã portuguesa requereu a sua extradição para Portugal em 2007 mas só conseguiu concretizar o seu regresso ao país a 24 de Outubro de 2010.
O caso remonta a Outubro de 2004, quando um avião da Air Luxor ficou retido em Caracas depois de a tripulação localizar e denunciar às autoridades a existência de malas onde foram encontrados quase 400 quilos de cocaína
."
(in/SOL)
Em entrevista à "SIC" a mádame (Virgínia Passos) insinua ser inocente mas não pode dizer mais nada, tadinha dela, via-se que vive num casebre, tenho muita peninha dela.

Tenho pena dessa gentinha toda que foi apanhada com um carregamento de droga (que alguém meteu no avião sem eles saberem) e estranho que as autoridades não investiguem o facto de a AIR LUXOR ter falido pouco depois do incidente.
As minhas interrogações (duvidas) adensam-se ao saber que o fiel depositário do património da Air Luxor é um segurança irmão de Ilídio Correia, de 33 anos, empresário da noite portuense, segurança e proprietário de uma empresa de segurança privada e chefe de seguranças morto em Miragaia (alegadamente) pelo gang da Ribeira liderado por Bruno Pidá.
Há quem diga que a Air Luxor vivia do tráfico de droga, livre-nos Nosso Senhor Jesus Cristo das más linguas.
Diz-se ainda que a "Air Luxor" era "filha" do "BPN", seria?
Terá D. Virgínia Passos sido indultada pelo Presidente da República?
Atenção que eu nunca fui de contos e ditos, são o raio das coincidências que me levam a...

BOM ANO PARA TODOS

Des Contente

Democracia sem democratas!

Portugal é país governado por ditaduras ou então por pseudo-democratas anarcas. Após a República o país logo demonstrou profundo desentendimento entre governantes e governados; cópia da anarquia dos partidos da Monarquia! Passados apenas dezoito anos de República logo se chamou-se não o FMI, mas sim  Salazar, criando-se o Estado Novo, mas com sentido ditatorial. Aos poucos, perante um povo analfabeto, satisfez monopólios  industriais e foi pondo a resistência política no Tarrafal.
O 25 de Abril nasceu não pelo querer do Povo, mas pelo descontentamento dum grupo de oficiais, saturados da guerra, e prejudicados na carreira avançaram para a revolta, então sim, apoiada pelo povo, que já estava farto de ver seus filhos mortos ou mutilados e não conteve a explosão de alegria pela nova aurora de liberdade que despontava! Além do mais, Salazar já não existia e clones não havia! Se foi fácil implantar a República, porque a Monarquia já era uma anarquia, o 25 de Abril foi uma cópia de facilidades, porque  o poder político estva caduco. Porém, as lutas partidárias seguintes mostraram que o sonho dos partidos era, em democracia, cada um mandar  “à salazar”. Rapidamente, a incapacidade de se entenderem, levou ao sonho-desejo de terem um Governo de maioria com um Presidente da República em sintonia. O povo diz que não é bom pôr os ovos no mesmo cesto, por isso a pretensão do Sá-Carneiro  de eleger o General Soares Carneiro foi por água abaixo. O  povo não quis dois carneiros no mesmo pasto!
Porém, se Cavaco for reeleito, realmente, há fortes probabilidades de haver instabilidade política que leve à queda do Governo e à subida do PSD ao poder, acontecendo assim o que nunca aconteceu: haver Presidente e Governo ambos da mesma cor. Todavia, a instabilidade política continuará, porque se ninguém quis fazer coligação com o Governo minoritário do P.S., mesmos os da esquerda, então mesmo que o PSD suba ao Governo é improvável que tenha a maioria absoluta com a ajuda amiga do CDS. receberão o pagamento com a mesma moeda; ou seja não terão apoio da esquerda.  A solução é votar Alegre, que é de esquerda em relação ao PS,

-fez oposição interna, porque o P.S descambou um pouco para a direita-

Ele dará mais garantias na luta da preservação de políticas mais sociais e da defesa dos interesses do colectivo sobre o o individual. Votar Alegre é ter Portugal mais social e solidário.. Triste é  ver que a esquerda nunca se tenha unido nos momentos mais decisivos, nem para o Governo nem para a presidência. É a tal democracia  com pseudo-democratas anarcas. Até quando?
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Autor: Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
(ó cambada, desculpem, só agora é que reparei que não assinei. Prontos. Está bem ou precisa de reconhecimento notarial? FigasAbraço

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Desde que me lembro

                                     Achado arqueológico nos picos Lua 


Desde que me lembro

Desde que me lembro,
Desde que nascido,
Fui crescendo
Até que fiquei crescido
E cheguei ao pico da minha altura
E espeitei meu mastro,
Desfraldei minha bandeira,
Contemplei planícies da  vida
Até que fui descendo a ladeira
E  atingi firme chão,
E com meus passos escrevi versos
Na ressonância da minha transumância
Desde que nasci e cresci,
Desde que crescendo, crescendo,
Mas, agora, das alturas já descido,
Sem mais picos para subir,
Sem mais mastros
Para espetar nos picos das Luas,
Sem mais bandeiras para desfraldar,
Resta-me caminhar em serenas planuras,
Até ao fim,
E se ainda penso que subo e desço,
Isso só acontece dentro de mim!
..............xxxxxxxxxx.................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Não quero impressionar





Não quero impressionar.

Não quero impressionar,
Apenas desejo lassidão
Na contemplação do Ser;
Do Ser,
Que nasceu para o ser no nosso viver!
Quem disse que se nasce para ter?
Aonde queremos chegar 

Sem estrelas ver,
Sem observar botões a desabrochar,
Sem sentir serenas brisas na face,
Sem contemplar a beleza do mar
Ou beleza que por nós passe?!

Não,
Não quero impressionar,
Apenas desejo lassidão
Na contemplação do luar
E sentir que,
Mesmo parados,
Mudamos de lugar!
Pode ser hoje
Ou tendes muito que fazer?

Se andais sempre a viver a correr
Que tempo sobra para o Ser?

Não,
Não quero impressionar,
Mas, ainda hoje
Reparei numa magnólia branca a desabrochar!

Vou estar atento,
Isso ajuda-me a desabrochar por dentro!
................xxxxxxxxxxxxxx.............................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar




FMI igual aos Cruzados e outros aliados.

FMI igual aos Cruzados e outros aliados.

Por vezes, os portugueses aparentam um patriotismo saloio, dando a impressão que são os maiores e que não precisam de ninguém.

Bom seria que o Povo português se lembrasse da gratidão que deve (embora com interess mútuos) a quem o ajudou a manter a sua independência. Desde logo aos Cruzados,  que ajudaram D. Afonso Henriques a conquistar Lisboa. Depois, em Aljubarrota, talvez, sem a ajuda dos ingleses não tivéssemos ficado a cantar  de galo em poleiro próprio! Depois,  graças, novamente, aos ingleses, comandados  Arthur Weslley, que viria  a ser o 1º Duque de Wellington, que nos livrou das invasões francesas e proporcionou o regresso de D. João VI, e por ironia das vantagens concedidas aos ingeleses no Brasil, este muito se desenvolveu e manteve a unidade territorial. Serve isto para demonstrar que, algumas vezes, por incapacidade de meios próprios tivemos que recorrer a terceiros. Ora, perante a vinda ou não vinda do FMI, a conclusão é simples, que venha (aliás, não é a primeira vez) para nos ajudar como outros já nos ajudaram, porque se não fomos capazes, como até agora, de bem governar nossa casa, então que venha alguém dizer ao Ministro das Finanças, (que um dia disse que já não sabia onde mais cortar nas despesas) dizer onde  se deve cortar! Talvez  o FMI mande encolher as mordomias dos políticos, dos magistrados, dos professores, nas pensões de luxo, cortar no número de Câmaras, no de Freguesias, no número de assessores, carros e condutores, etc.

Os políticos portugueses são uns cómicos; não sabem onde cortar nas despesas, mas todos eles, enquanto houve dinheiro soubeream gastar à tripa fôrra.
Políticos assim!... pôrra!

FMI  e Cruzados já, porque sózinhos parece que não vamos lá!
Afinal, quando nossa casa está a arder chamamos os bombeiros, e quando o fogo é muito alto é precisa-se de quem tenha grandes escadas Magirus. Deixemo-nos do orgulhosamente sós.
.....................xxxxxxxxxxx..............................
 Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar

Alegremente

 

Alegre, alegremente.
como sempre vou votar,
para acabar com o presidente,
que, tristemente, anda a reinar!
Em período eleitoral
Cada candidato meu voto pede
Eu nem ligo cavaco
Mas é natural
Eu ficar alegre
..xxxx........
Alegrem-se
Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque
S. Pedro da Cova-Gondomar

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Suzuki, o Carlinhos Japonês

Dedicado ao meu Amigo Mata

No primeiro dia de aulas numa escola secundaria nos EUA, a professora apresentou aos alunos um novo colega, Sakiro Suzuki, do Japão..
A aula começa e a professora:
- Vamos lá testar os vossos conhecimentos de história e política.
Quem disse: 'Dê-me a liberdade ou a morte'?
Silêncio total na sala.
Apenas Suzuki levanta a mão e diz:
- Patrick Henry em 1775 em Filadélfia.
Muito bem, Suzuki.
E quem disse: 'O estado é o povo, e o povo não pode afundar-se.'?
- Abraham Lincoln em 1863 em Washington.
A professora olha os alunos e diz:
Vocês não têm vergonha?
Suzuki é japonês e sabe mais sobre a história americana do que vocês!
Então, ouve-se uma voz baixinha, lá ao fundo:
- Vai levar na bolha ... , japonês filho da puta...!
Quem foi?! grita a professora.
Suzuki levanta a mão e sem esperar responde:
- General McArthur em 7 de Dezembro de 41 em Pearl Harbour e Lee
Iacocca em 1982 na Assembléia Geral da Chrysler.
A turma fica silenciosa, apenas se ouve ao fundo da sala:
- Acho que vou vomitar.
A professora grita:
- Quem foi?
E Suzuki:
- George Bush (pai) ao Primeiro-Ministro Tanaka durante um almoço, em Tókio, em 1991.
Um dos alunos grita:
- Chupa-me a gaita!
E a professora muito irritada, grita:
- Já chega! Quem foi agora?
E Suzuki, sem hesitações:
- Bill Clinton a Mônica Lewinsky, na Sala Oval da Casa Branca, em
Washington - 1997.
E outro aluno levanta-se e grita:
- Suzuki é uma merda!
E Suzuki responde:
- Valentino Rossi após o Grande Prémio de Motociclismo no Rio de Janeiro em 2002.
A turma fica histérica, a professora desmaia, abre-se a porta e entra o director, que pergunta:
- Que merda é esta?! Nunca vi uma confusão destas!
E Suzuki continua:
- Cavaco Silva quando descobriram que o boato das escutas saiu do seu gabinete.
O director fica irado com a indisciplina da turma e exclama:
- Cambada de mariquinhas filhos de uma vaca, vocês tem que ser homens a sério!
E Suzuki fecha:
- Jorge Jesus depois do Benfica-Porto....

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Foi assim:

Um dia, decidi sair do trabalho mais cedo e fui jogar golfe! Quando estava a escolher o taco, notei que havia uma rã perto dele.
A rã disse:
- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!

Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.

Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola.
Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

- Uau!!! - gritei eu, virando-me para a rã - Será que você é a minha rã da sorte?

Então resolvi levá-la comigo até ao buraco.

- O que é que acha, rã da sorte?
- Croc-croc! Taco de madeira, número três!

Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!

Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a maior pontuação da minha vida!
Resolvi levar a rã p'ra casa e, no caminho, ela falou:
- Croc-croc! Las Vegas !

Mudei o caminho e fui directo para o aeroporto!
Nem avisei a minha mulher!
Chegados a Las Vegas a rã disse:
- Croc-croc! Casino, roleta!

Evidentemente, obedeci à rã, que logo sugeriu:
- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.
Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei.
A rã já tinha credibilidade.

Coloquei todas as minhas fichas no 21! Ganhei milhões!
Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suíte presidencial.

Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
- Rãzinha querida!  Não sei como te pagar todos esses favores!
  Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que ser-te-ei grato para sempre!
E a rã replicou:
- Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!

Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e acabei por lhe dar o beijo na boca!

No momento em que eu beijei a rã, ela transformou-se numa linda ninfa de 17 anos, completamente nua, sentada sobre mim.

Ela foi-me empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma ...


" Eu juro ", - disse o ex-Presidente do BPN ao Presidente da Comissão de Ética -"foi assim que consegui a minha fortuna! E que essa menina foi parar ao meu quarto!".

Não só o Presidente da Comissão de Ética acreditou, como também, todos os Deputados e todos os membros do Supremo Tribunal de Justiça...!!!!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Não sei nada... não ouvi nada!

Digam-me se existe um sobrenome mais comum do que Silva.
Dou-vos um doce!
Nem Pereiras, nem Carvalhos, nem Oliveiras, nem Figueiras, tão pouco Laranjeiras.
Alguns Nogueiras, outros tantos Macieiras e ainda menos Azinheiras.
Conheci um Faia que tinha a mania que era toureiro equestre e um dia falhou a vaca e espetou a farpa na barriga do cavalo.
Também há bastantes Pimentas. Descendem de antigas famílias que prosperaram depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia.
Sim, é verdade, há bastantes Silveiras.
No que respeita aos Silvas, é mato.
Há o Silva Marques.
O Silva Lopes.
O Silva Peneda
O Carvalho da Silva.
O saudoso António Silva.
O Augusto Santos Silva que ficou com os submarinos ao colo.
O Américo Silva que fez mais quilómetros a pedalar por esse país fora do que outros Silvas em campanha eleitoral.

Foi então que, certo dia, apareceu um Alberto para dissertar sobre uma determinada variedade de silvas
Disse então:
“O comportamento do Sr. Silva é causa de expulsão. Espero de uma vez por todas que o partido deixe de ser politicamente correcto e limpe o partido. O partido não tem vergonha se não abrir um procedimento contra o Sr. Silva. O Sr. Silva podia não gostar do Dr. Santana Lopes mas estava calado. O Sr. Silva só foi alguém neste país porque o PSD o fez. É de uma ingratidão e de uma falta de ética a todos os títulos reprovável”.

Sei, por experiência própria que silvas picam que se farta. Já uma vez nas correrias pelos pinhais, caí num silvado e fiquei todo picadinho.
Fico agora a saber que há silvas que no lugar dos picos possuem macias escovas que afagam e amolecem quem os perturba na sua característica imobilidade.

Foi assim que aquele Silva, mal soube que o Alberto perturbador do seu sossego, estava doentinho, desatou a fazer-lhe os maiores encómios, quando bastava, dada a sua importância, ter dito apenas:
- Lamento o sucedido ao Alberto.
Donde se pode concluir que a falta de ética atribuída ao Silva se metamorfoseou de louvaminhice interesseira, dada a ocasião propícia.
Se ele tivesse morrido, muito gostava eu de ouvir o elogio fúnebre à beira da campa feito pelos seus inimigos políticos.

E assim vai o mundo…
Mata