quarta-feira, 27 de junho de 2012

PARECE QUE QUEREM MATAR O REI


Todos sabiam que a saúde de Eusébio está bastante debilitada, porque o levaram para o europeu de futebol?
Não é fácil imaginar quanto vão custar os exames médicos e o seu internamento, se a isto juntarmos o custo da sua evacuação em avião medicalizado não é difícil deduzir que se vai gastar uma fortuna.
Espero que a filha do Pantera Negra, aquela que tem dois cursos superiores, se tenha deslocado à Polónia para acompanhar a retirada do pai não vá acontecer-lhe alguma coisa durante o voo.
Um funeral de Estado, nesta altura do campeonato, dava um jeitão ao Governo e ao Presidente da República.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Fernando Ulrich - Presidente do BPI




Falando aos jornalistas à margem de uma palestra, no quadro da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEG) a que pertence, o gestor bancário disse que há sectores de atividade e segmentos da população "que ainda têm alguma margem de manobra" para uma eventual aplicação de mais medidas de austeridade.
IMAGINE-SE QUE ELE NÃO ERA CRISTÃO!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

"Remessas dos emigrantes sobem para níveis de há 10 anos"

Os emigrantes não enviavam tanto dinheiro para Portugal desde 2002. 


O aumento da emigração e as dificuldades do País podem estar na origem de uma inversão de tendência, diz o Diário Económico.
 
As remessas de emigrantes portugueses voltaram a aumentar, após a quebra sentida em anos de crise, como 2008 e 2009, e depois de terem estagnado no último ano. 
Escreve hoje o Diário Económico que os dados divulgados pelo Banco de Portugal mostram que os emigrantes portugueses enviaram 822,4 milhões de euros para o País nos primeiros quatro meses do ano, o que representa um aumento de 17,6% face ao homólogo de 2011, e é mesmo o valor mais alto da última década.


Esta notícia do "DN" (on-line) vem demonstrar que a maioria dos emigrantes portugueses estão com a sua terra natal, alguns que eu conheço, e outros (que se desdobram a dizer mal de Portugal) são uma insignificante minoria.

ZUM-ZUM? SÓ?



Fonte, mais ou menos, bem informada disse-me que a privatização da Caixa vai voltar (introduzida pelos jornalistas que pediram suspensão da carteira profissional e agora trabalham para o Governo) aos noticiários e jornais, os governantes querem sondar a reação popular, o Primeiro-Ministro já deixou claro que pedir novos sacrifícios aos portugueses não é o caminho.
Passos Coelho já defendeu, publicamente, a privatização, temo que o zum-zum tenha fundamento, já foram quase todos os anéis, agora vão os dedos.

domingo, 24 de junho de 2012

BOM S. JOÃO, OU, AINDA HAVERÁ ARROLADOS?

No tempo em que os anos ainda não me pesavam era com ansiedade que aguardava as três noites, Passagem de Ano, Carnaval e S. João.
A juventude da minha geração passava as passas (do Algarve) da terra do manhoso (Cavaco Silva) para conseguir desenfiar-se uma noitita fora de casa, não era muito difícil em época de exames, dizíamos que íamos para casa de um colega estudar, e como o telefone ainda era um luxo, e ir a casa do colega perguntar ficava mal, quase sempre pegava.
Noutras ocasiões perdia horas, dias, e até semanas a inventar um barrete que o velho podia enfiar ou não, mas havia aquelas três noites, quando chegavam, o roteiro já estava mais que definido.
Os mais surrelfas, não era o meu caso, quando se estivessem a aproximar as (tais 3) noites de ramboia andavam direitinhos que nem um fuso, parecia que não quebravam um prato, uns autênticos meninos do coro, não fosse sair castigo, e, se por acaso ouvíssemos, “na noite de … ficas de castigo, não sais de casa”, a trabalheira que dava tentar virar o capacete ao pai.
Às primeiras investidas, que eram quase sempre acompanhadas de um “ó mãe, não queres que te ajude a fazer nada?”, recebia-se um “não me chateies, isso é com o teu pai”, dava-se algum tempo, não fosse a coisa em vez de resultar agravar-se, e voltava-se à carga, uns beijinhos à velhota ajudavam muito, “ a minha chamava-me “sendeiro”, que raio de nome.
Um pouco de graxa a um vizinho por quem os pais tivessem consideração às vezes dava, mas bom mesmo era a visita´, a nossa casa, de uns tios da aldeia que gostassem de nós, uma cunha deles era tiro e queda, resultava sempre.
O meu tio Alfredo, que era gago e portista, Deus o tenha, se chegasse a minha casa e me visse lá dizia logo, “eeeentão raaaapaz, queeeee, fiiiizesssste deeeesta veeeez?”, é que visitas não era comigo, se não precisasse de nada punha-me na alheta, não estava para ouvir a conversa de sempre, “o fulano ainda é vivo? Quantas pipas de vinho deu esta ano a vinha da seara? O padre ainda é o mesmo?”, era sempre a mesma lenga-lenga, a fruta da época que eles traziam por costume e que era novidade comia-a ao outro dia.
Chegadas as noites era eu o primeiro a abeirar-me da mesa para jantar já com o banhinho tomado, mal o meu progenitor entrava na sala sentia de imediato o peso do seu olhar, sentava-se, a seguir a minha mãe, e só depois eu, e o raio do olhar dele em cima de mim.
Era sagradinho, uma ou duas colheradas de sopa e lá vinha a pergunta dirigida à minha mãe, “ele tem-se portado bem?”, mesmo que a minha conduta não tivesse sido muito abonatória jamais a minha santa mãe me deixou ficar mal, ela sabia que com a sua atitude ganhava mais uns beijinhos, antes de acabar de comer ainda ouvia uns tantos considerandos sobre os malefícios de comer muito depressa, e como o senhor Manuel (meu pai) comia devagar nesses dias…
Acabado o repasto havia que ajudar a levantar a mesa e correr para o quarto para vestir, numa dessas belas noites quase que tive de voltar para trás, fui salvo pela minha mãe que disse ao meu pai, “deixa lá homem, agora usa-se”, o meu pai queria que eu mudasse de roupa, culpa de umas calças à boca-de-sino.
Descia três andares em segundos, eu já sufocava, a porta da rua e…Ar puro, parecia que tinha entrado noutro mundo, sentia mesmo uma doce vertigem que me inebriava.
Depois as noites eram iguais às dos outros putos da classe média da minha criação, passavam muito depressa.
Quando já nos arrastávamos para casa cruzávamo-nos com os de sempre, os velhotes lá da rua que tinham ido para a cama depois do fogo-de-artifício e de manhã cedinho saiam à rua para ver os arrolados.
Arrolados eramos nós os que já não podíamos com os pés mas tínhamos de chegar a casa e os outros, os que não aguentavam mais e dormiam um sono pegado em qualquer lugar, a Avenida dos Aliados tornava-se uma autêntica camarata, os relvados que ladeavam os jardins, e os bancos, registavam quase sempre lotação esgotada.
Foi ao recordar-me do termo arrolados que hoje encontrei uma justificação válida para as aberrantes alterações que a autarquia (liderada pelo senhor Doutor Rui Rio) fez na referida avenida, já imaginaram o espetáculo que seria para os riquinhos que pernoitam (a peso de ouro) no super/híper Hotel das Cardosas mesmo ao fundo da Avenida dos Aliados?
Por maior que seja a fadiga não acredito que haja quem se arrisque a descansar o “esqueleto” nas pedras que substituíram os macios relvados.

BOM S. JOÃO PARA TODOS.



sábado, 23 de junho de 2012

POPULARIDADE A QUANTO OBRIGAS





O manhoso de Boliqueime é o Presidente da República de Portugal, do pós 25 de Abril de 1974, que foi eleito com o menor número de votos, bate também outro recorde, pela negativa, é o menos popular de todos.
Todos os anos por esta altura eu mimava o senhor Silva porque ele não se dignava honrar os portuenses com a sua presença na noite da grande festa da cidade, sempre pensei que não viria nunca para não dar cabo do penteado.
Este ano nem me tinha lembrado do assunto, talvez porque o meu subconsciente o tivesse arrumado sabendo das dificuldades que Cavaco tem em gerir os seus parcos recursos, a laca também deve estar mais cara, logo, não viria.
E não é que vem mesmo?
Mas parece que já avisou que não se sujeita às marteladas como Soares e Sampaio, não vá no meio dos martelos de brincar aparecer um a sério.
Até o meu “amigo” ambliope veria que a vinda de cavaco silva, hoje, ao Porto não passa de uma tentativa desesperada de fazer subir a taxa de popularidade.
Agora digam lá se tenho, ou não, razão para lhe chamar MANHOSO.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CHICA, UMA DAS MINHAS CADELAS, NÃO FALHOU.





PORRADA NO CAFÉ DO COSTA, FERIDOS 3 POLÍCIAS E 16 CIVIS QUE FORAM CONDUZIDOS AO HOSPITAL, INCLUINDO A MULHER DO COSTA, TUDO POR CAUSA DA CRISE.




Não fosse a crise, os 23% de IVA aplicados à restauração e o Costa até era capaz de fechar os olhos, até fechou, mas a Zulmira que é de pelo na venta arreou a giga, ouvi até dizer que o primeiro a levar nas beiças foi mesmo o marido, o Costa.
Na rua há 4 cafés, no entanto era, digo era porque não acredito que volte a abrir tal foi o estado em que deixaram mesas, cadeiras, balcões, montras, cozinha, e até a zona de fabrico, é que além dos tradicionais cafés, meias-de-leite, galões, cariocas, chás, cervejas, sumos, francesinhas e pratos do dia, também era pão-quente.
Como eu dizia, no café do Costa era um entra e sai, os donos dos outros 3 (sobretudo o que fica lá mais para o fim do bairro, que tem sempre a casa às moscas) já rumorejavam “ali há poeira”, eu só lá entrei uma vez, não acredito, o senhor tem cara de boa pessoa, até vai todos os domingos à missa das 7 antes de abrir o estabelecimento, já a senhora dele, não quero dizer que tenha cara de traficante, não… Tem feições, e é regateira, por causa de uma estridente discussão dela com uma cliente é que nunca mais lá entrei.
Hoje cheguei a casa pouco passava das 6 da tarde, como sempre passei em frente ao café, reparei num pequeno ajuntamento à porta mas não liguei, passada mais ou menos meia hora, estava eu na cozinha, comecei a ouvir gritos, vidros a partir, e logo de seguida sirenes, espreitei à varanda e…
Era uma autêntica batalha campal, até já lá estava o 112, a polícia dava ideia de estar numa manifestação daquelas que têm agitadores deles (polícia), era sempre a aviar, batiam em homens mulheres, novos ou velhos, e nas crianças, entretanto chegaram reforços, polícias de choque com “shotguns” e tudo, fechei a varanda, não fosse levar com algum balázio perdido.
Quando senti que a confusão tinha amainado voltei a espreitar, continuava a rua cheia de gente, havia gente deitada no chão a gemer, 6 ambulâncias com as portas escancaradas faziam as vezes de um hospital de campanha, havia mesmo bombeiros a fazer pensos a pessoas sentadas nos passeios.
Nunca mais vou esquecer duas situações que se destacavam de toda a barafunda, o senhor Alfredo, morador no 3º. esquerdo da torre 2, homem dos seus 87/88 anos, que gritava a plenos pulmões “SÓ QUERIA SABER QUEM FOI O FILHO DA PUTA QUE ME DEU UM MURRO, AJUDEM-ME A PROCURAR A DENTADURA”, e o  senhor Ricardo, que não sendo velho, é cego e anda numa cadeira de rodas, ficou assim há mais de 20 anos quando caiu do segundo andar de uma moradia que tentava assaltar. O tal senhor Ricardo também gritava, parece que ninguém lhe bateu, mas no meio da balbúrdia roubaram-lhe o cordão de ouro e o telemóvel.
Eram já 10 da noite quando a polícia obrigou o Costa a fechar o café e fez dispersar o pessoal, os mais aleijados foram transportados ao hospital e a rua está calma, mais calma do que é costume.
Fiquei a matutar, porrada na rua? É normal, porque este puto bateu naquele, porque partiram um vidro ao jogar à bola, porque este mandou um “sms” a dizer que a mãe do outro é uma vaca, porque o Zeca apalpou o cu à Luísa, a Fernandinha emprestou 100 euros à Irene e ela não paga, depois mete pais maridos e mulheres e o confronto dá-se, banal, agora, como hoje? Nunca tinha visto.
Decidi telefonar para a esquadra, podia ser que se o Arnaldo (um polícia meu amigo) estivesse de serviço me dissesse a razão de tamanha chinfrineira.
E estava, e já sei tudo…
É que por causa da crise e do desemprego grande parte do pessoal do bairro decidiu poupar como e onde pode, com a poupa na água tramou-se o Costa, as casas de banho não tinham parança desde que ele abria a porta até fechar, há dias fechou uma hora mais tarde porque o senhor Carneiro foi defecar mesmo à hora do fecho, como andava com prisão de ventre nunca mais de lá saía.
Parece que o Costa levava a coisa na boa, entre 4 mijadelas e uma cagada sempre havia um ou outro que tomava um café ou bebia um Favaios, quem não aguentou foi a mulher, a Zulmira que disse à polícia que todos os dias à noite, ao fechar, havia merda e mijo por todo o lado, até nas paredes.
Tudo culpa de quem?
DO GOVERNO!
PS: ‎500 EUROS DÁ O SENHOR COSTA DO CAFÉ
A quem der informações sobre o paradeiro do papagaio e máquina do tabaco (da foto) que, pelo soleno, roubaram durante a rixa.

sábado, 16 de junho de 2012

EU APOIO!




Não gosto de Tony Carreira mas (contrariamente a quem me é mais chegado) apoio o mega piquenique do “Continente”, e porquê?
Primeiros, mostra-nos que aquele espaço pode ser usado para outra coisa que não seja roubar o Povo, segundos, a canalhinha pode aperceber-se de muitas coisas que eles nem sonham, como por exemplo, concluir que (afinal) o leite vem de uns bichos parecidos com aqueles que aparecem na televisão às cornadas aos cavalos e a uns gajos que usam barrete, e não daquelas senhoras que aparecem nas revistas que a mamã compra e a que o papá chama vacas.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

FADISTA? EU?



Nas minhas (há muito passadas) noites de boémia, vi-me por várias vezes “caído” no meio do mundo do fado.
Houve quem dissesse que eu até cantava bem, não me recordo, sei que das poucas vezes que cantei em público estava com um grão, grão? Não, com uma espiga na asa.
A ambiência do fado é-me estranha, e porquê?
Admito que no norte o meio não tem a excelência da capital, apraz-me no entanto verificar que em Lisboa, tirando as tasquinhas tradicionais, o fado é demasiadamente snobe, eu que não entendo nada de fado acho que Carlos do Carmo é, como hei-de dizer?
É um fadista de plástico, não consigo ouvir-lhe a alma, a senhora sua mãe passou-lhe só a vontade de ser fadista.
Claro que houve enormes fadistas, o Fernando Maurício foi para mim o melhor de todos, hoje classifico como maior expoente o Camané.
Perguntarão, porque raio este gajo que só ia aos fados para beber copos vem mandar bitaites sobre a fadistagem?
Eu explico…
Faleceu hoje um homem que há aproximadamente 50 anos me deixou boquiaberto, nunca tinha visto ninguém tocar guitarra, ou qualquer outro instrumento como ele, falo de Raúl Nery,
Corriam os anos 60 do século passado e eu, como fazia muitas vezes, fui ter com o meu falecido irmão (Óscar) ao trabalho, estava empregado na casa Ruvina, na Rua Formosa/Porto, que era propriedade do seu padrinho Óscar Ruvina.
Enquanto esperava que ele saísse e me trouxesse para casa deambulava pelo estabelecimento, mexendo em tudo quanto era instrumento, quase sempre chamado à atenção pelo senhor Mário que é hoje dono da casa “Lamiré”, quando ele me dizia “não mexas nisso rapaz”, eu fugia para a oficina, lá, ficava a admirar o velho César (afinador), a colar uma escala numa viola, ou um tampo, a meter um pistão num trompete, a afinar um piano, ou, como nesse dia, a tocar, tipo, à desgarrada, com um senhor que eu não conhecia e, só uns anos mais tarde pela televisão vim a saber que se chamava Raul Nery. Fiquei colado ao mocho (banco de madeira) a ouvir os dois dedilhar, como nunca tinha ouvido, as guitarras portuguesas.
Alguns anos mais tarde reencontrei Raul Nery em Lisboa no “Senhor Vinho”, não atuava, jantava, e não é que me reconheceu?
O senhor também era bom de memória visual.
Nunca mais o vi, e hoje soube que faleceu.
Aqui fica a minha singela homenagem a um homem (que quanto a mim) com a sua sábia maneira de tocar guitarra portuguesa muito fez para que o fado fosse considerado património mundial da humanidade.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

CONSULTORIAS


Alegadamente, Paulo Pereira Cristóvão terá contratado para o Sporting duas empresas que cobravam cerca de 8 mil euros (cada) por mês.
As autoridades sabem que essas firmas de consultoria eram de alguém próximo ao ex-dirigente sportinguista e des confiam que delas receberia benefícios.
Agora pergunto eu, porque raio os investigadores não prendem quem com o mesmo estratagema come milhões nas empresas do estado e nas PPPs?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

ESTOU BANZADO



Passei assim de repente pelo “Ídolos” da “SIC” e até me arrepiei, era a vez de Barbara Guimarães analisar a atuação de um dos concorrentes, fiquei prá minha vida, a senhora abre a boca e é de uma pobreza franciscana, sem papel para ler a “madama” não diz uma para a caixa, qualquer puto com a quarta classe tem muito mais poder de conversação que ela.
O Carrilho interessou-se pelo “cabedal”, e pelos implantes, só pode, é que a colunável Bárbara é fútil!

domingo, 10 de junho de 2012

10 de Junho 2012





Hoje é aquele dia que, quando eu era miúdo, me deixava muito orgulhoso de ser português, de termos tido um Camões, ver as tropas na rua com a artilharia toda, e ser feriado.
Passado pouco tempo o Camões dava-me cabo da mona em português, mas continuava a haver militares, tanques, aviões no ar, e a ser feriado.
Com o 25 de Abril de 1974, os militares traziam cravos, o Povo estava alegre, e era um feriado do carago.
Depois veio o manhoso de Boliqueime, trouxe com ele a “raça”, os filhos da puta dos amigos dele (que desgraçaram esta terra) são condecorados, há menos tropa na rua, o cravo foi banido, o Povo enganado, roubado, oprimido, ameaçado, a seleção derrotada.
Nunca pensei poder ter vergonha de ser português, e que se foda o feriado!

sábado, 9 de junho de 2012

A paciência tem limites.
Desta vez Vasco Pulido Valente passou das marcas.
Primeiro, porque atribui a D. Januário Torgal Ferreira a proferição de “asneiras periódicas”
Segundo, diz que à “extrema-esquerda só lhe resta ir berrar para a televisão.
Creio, que este sujeito, atendendo ao facto de ter militado nas hostes do MES, se não berrava pelo menos fazia mé-mé!
Parece recear que a extrema-esquerda o proíba de entrar no Gambrinos.
Ó Vasco, deves ter acordado com uma enxaqueca de se lhe tirar o chapéu!
Ou era alguma ressaca?

PÔR O PAÍS A HOMENAGEAR UM CRIMINOSO É CRIME!



  • Sabem que me passa muitas vezes pela cabeça a ideia de que deviam responsabilizar quem elegeu o criminoso que atualmente habita o Palácio de Belém? 
    cavaco silva vai amanhã condecorar um criminoso fascista, podia aproveitar e fazia o mesmo a dias loureiro, um gatuno, e a duarte lima, um assassino, podia até autocondecorar-se para completar o ramalhete.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Reacção em cadeia




               Que me lembre, entre outras coisas, reacção em cadeia era o título de um filme já com alguns anos. Nunca o vi. Era demasiado pessimista para a minha esperança. Tratava, segundo creio, de mostrar as sequelas dramáticas de uma guerra nuclear hipotética que, desejamos todos, nunca se desencadeie, para o bem da humanidade e sobrevivência do nosso amado Planeta Terra. Amado sim, embora maltratado, nesta estranha maneira que os homens tem de amar, lixando.
             A propósito, o meu edil não se dignou ainda colocar aqui na zona aqueles recipientes para a separação dos lixos. Assim, o meu continua a aparecer lá no cemitério de resíduos completamente indiferenciado. O sujo com o limpo e o limpo com o sujo, sem outra utilidade que não seja ser simplesmente lixo. Ou sairá dali algum fertilizante para as terras? Seja isto, ao menos. Mas eu podia mandar o plástico a um lado, o cartão noutro e, finalmente, o vidro num outro. Se isto é como é, a culpa não é minha e os meus vizinhos, tendo já mostrado estarem-se nas tintas para uma boa dezena de coisas, é óbvio que para estas terão uma razoável paleta de cores no seu conceito de ecologia. Todas negras sem dúvida.
                 A reacção em cadeia que me despertou hoje o desejo de escrever não tinha nada a ver com o lixo. Era, antes de mais, uma tentativa de ser uma cronista tão hábil como António Lobo Antunes (meu Deus, quanta imodéstia!) o tal escritor escrevente ao ritmo do seu pensamento. Daí ele ser tão difícil de ler. Sendo o pensamento por vezes demasiado doido, terá de se ser igualmente demasiado bom para se escrever um livro coerente. Isto se não se quiser deixar o leitor aos papéis com a dispersão entre o passado de agora, o futuro daqui a alguns segundos e o presente depois. Mas, também, perante livros assim, não sei quem terá de ser melhor, se o escritor se o leitor, que às vezes tem de se comportar como um autêntico adivinho das loucuras do pensamento dos outros.
             Bom, hoje o meu tema era a reacção em cadeia e, mais concretamente, o H5. Lobo Antunes apareceu só por acaso e por eu me ter deixado levar pelo ritmo dos meus próprios pensamentos.
               Não sei quem me meteu lá no H5, onde andei uns anos quase sem saber. Ou, pelo menos, sem me lembrar de ter dado esse grande passo no reino da Web. Eu não fui, de certeza, visto ser uma nódoa a informática, bem maior do que a Cordilheira dos Andes. Ou mesmo do Monte Evereste. Foi talvez o Pedro, o meu amigo da informática lá do sítio e do tempo da outra senhora, a quem me vendi durante quase 30 anos, até conseguir o meu passaporte para a liberdade. Mesmo que o horizonte último dessa liberdade seja o céu. O céu é mesmo uma coisa boa para quem acredita no além. É o meu caso. Faz-me bem pensar na hipótese um dia conhecer S. Pedro com as costas livres da minha espondilose crónica e, sobretudo, sem dores. Além de querer, nesse dia, entabular conversa com ele em inglês. Sendo uma língua universal, com certeza também já foi adoptada, quer no éden, quer no Inferno. Eu tenho de me safar muito bem pois, se não me conseguir fazer entender na hora de evocar os meus pecados e virtudes, corro o risco de ir para o caldeirão onde caem e rangem os dentes de toda a gente, com e sem cáries.
               Mas sim, foi certamente o Pedro a registar-me no H5. A primeira razão foi talvez o facto de eu ser mais um ponto no seu rol de amigos, mais uma foto a cores no mural para todos verem quanto o Pedro era bem e longamente relacionado. E eu também beneficiaria com isso. Um amigo acrescenta outro amigo, os amigos comuns multiplicam-se, até já ninguém saber quem é quem e por que se anda ali a fazer nada.
               Tudo isso aconteceu antes de eu saber quanto apreciava o silêncio da minha casa, onde gosto de me encontrar a sós comigo. Se na altura já soubesse isto tão claramente, não teria dado o meu aval ao Pedro, facultando-lhe ainda uma foto com ar de festa para ele colocar no mapa-mundo da Web, onde eu teria tantos amigos como demónios tem o diabo na sua legião. Nessa altura não sabia quanto me entediariam as fotografias de inúmeros homens a navegarem por ali numa clara atitude em que o engate, mais do que implícito, é demasiado ostensivo para eu me sentir bem nesse ambiente. Mas tudo isso só o soube depois, num dia qualquer e quando recebi a notificação de que alguém tinha visto o meu perfil. Um homem, com certeza.
              Se até ai tinha estado algo preservada do H5, nessa altura devo ter feito inadvertidamente qualquer coisa que contribuiu para encher diariamente a minha caixa do correio.
             Depois, tive de me confrontar comigo mesma, naquela foto seca, sem nenhuma palavra a definir-me. Estava na altura de a vestir com alguns farrapos.
             Vendo bem, os que usei eram excessivamente provocatórios: Era ecléctica na música. Gostava de tudo, menos de fado, que me servia unicamente de pretexto para os encontros com amigos. Nos livros era igualmente versátil e falava naquela delícia de A Cidade e as Serras, mais as considerações de Jacinto acerca da civilização, demasiado entediante para ele nos seus últimos tempos de Paris.
           Quanto ao andar pelo H5 – escrevi então – devia estar doida no dia em que permiti ao Pedro a inscrição naquele centro de engate. Sobretudo depois de já ter sido comprada por não sei quantas pessoas como se fosse uma vaca mirandesa ou, para não ser tão vulgar, como um jogador de futebol que se vende aos clubes como se estivesse a vender a alma ao diabo. A maioria dos meus compradores eram homens de todas as idades e o mais novo tinha apenas 19 anos, prontificando-se a proporcionar-me, além do mais, alguma coisa para lá de ser meu dono virtual. Cheirou-me logo a carne e nesse dia decidi que não iria transformar-me em canhão de ninguém. Estava na hora de cancelar a conta.
             E eram umas centenas de gajos, sobretudo,   a andar por ali. Bonitos e feios, feios e bonitos, velhos e novos. Enfim, quanta fome  encoberta e quanta gente infeliz.
           Um dia, depois de tantas fotos ver e recusar convites de amizade, recuei uns anos no tempo, quando, depois do jantar, ia ao café encontrar-me com os amigos e trocar dois dedos de treta, que se prolongavam até à hora do fecho, por volta da meia-noite. A manhã seguinte tinha na agenda os compromissos habituais, a escola, o trabalho, e era preciso acordar com ar sereno para a enfrentar sem fastio. Às vezes mudava-se de lugar e de amigos, embora a conversa e as anedotas fossem talvez as mesmas, mas em cenário diverso. Não acredito que tivessem sido sempre isentas de vazios mais ou menos pesados, porque os vazios não são exclusivos do presente. Só que no passado tentavam preencher-se cara a cara com outros vazios, mais humanos e com um rosto que não se circunscrevesse a uma foto, por muita alma que essa foto pudesse ter. Era um convívio que nos deixava, apesar de tudo, mais saudáveis e muito menos solitários, quando o computador e a Net eram apenas uma miragem e o telemóvel estava ainda anos-luz de um uso tão generalizado que a mim me permite ter dois. À noite, as ruas da cidade não ficavam desertas, havia um café em cada esquina, menos do que os milhares de computadores de hoje em dia onde cada um se esconde, quantas vezes numa solidão altaneira.
             Hoje em dia, a noite na cidade vive morta durante cinco dias, para ressuscitar no final da semana em sítios onde a palavra de ordem é o álcool, que a mesma gente dos vazios de sempre emborca sem conta na medida numa cultura de miséria: é o amor que não existe ou anda desencontrado, a vida em casa que é uma bodega, com muitos pais à turra e a massa constantemente, o emprego que ainda não surgiu ou que se perdeu nas fábricas fechadas ao ritmo de uma leucemia galopante e nos contratos a prazo ou a recibos verdes.
              Depois, são umas quantas almas martirizadas e remetidas para esta coisa invasiva da internet e para as ruas da cidade às sextas-feiras e sábados, onde o lixo e as garrafas vazias se tornaram a imagem do fim-de-semana, quando o sinónimo de diversão é o culto à bebedeira.
Foi o que eu vi numa das minhas últimas incursões pela noite. Muitos jovens a quem não se avizinha um futuro risonho e para quem o conceito de lúdico parece passar essencialmente pelo álcool. E isto deveria ser rapidamente alterado. Quando muito, se não houver um meio-termo entre os dois, preferiria que os mais novos dos nossos tempos ficassem na história como a Geração do Iogurte e não como Os 2,5 Decilitros de Álcool no Sangue.
              Enfim, é a minha reacção em cadeia de hoje, tempo em que os cafés fecham ao cair da tarde e a cidade fica vazia, porque velhos e novos se quedam atrás de um computador a encher os vazios possíveis. Uns até sexta-feira e outros de segunda a domingo.
               Foi o que saiu no último feriado do Corpo de Deus, suspenso por cinco ou seis anos, até as vacas do país voltarem a engordar. Ou, pelo menos, a terem alguma saúde, depois da loucura onde mergulharam nos últimos tempos. Que Portugal faça ao menos boa figura no Europeu e que se mude a capital do país para o Porto, onde haverá certamente menos corruptos por metro quadrado.
             Finalmente, também há os amigos da internet, alguns bem queridos, e um sítio fixe para se postarem umas coisas. Se não forem como as de Lobo Antunes paciência. Cada qual nasceu com os seus genes, mesmo que não tenha nascido com génio nenhum para as letras, ou mesmo que os parágrafos estejam todos desalinhados.  

Aveiro, 7 de Junho de 2012

MAIS UMA DO MANHOSO DE BOLIQUEIME


Cavaco vai, no 10 de Junho, condecorar um dos principais (senão o principal) responsáveis pela perseguição, prisão e morte de estudantes em Coimbra em 1969, José Hermano Saraiva.
O historiador que após o 25 de Abril de 1974 se nos vende através da TV como pessoal afável, continua o mesmo fascista de sempre, os seus colaboradores disso se queixam.
José Hermano Saraiva teve ainda há dias o desplante de afirmar que "salazar não era um ditador", eu não gosto de desejar a morte a ninguém, mas estes dois, Cavaco e Saraiva, já podiam ter dado a vaga.
No último ano de mandato cavaco vai condecorar (a titulo póstumo) Marcelo Caetano, apostam? E não condecora o "botas" porque a Maria não deixa.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Carta para Maria


 
CARTA PARA MARIA
Chegou o correio,
trouxe carta para Maria!

Maria olhou, de soslaio,
desconfiou.
Que raio!
Maria nem ler sabia,
não podia ser,
pediu-me para a ler,
era do patrão,
Maria estava despedida!

Maria,
agarrou-me a mão,
perguntou-me:
-"Porquê?"
-"Devido à reestruturação", disse-lhe.

Maria fôra atingida.
Estava despedida!
Trágico, aquele mês!
Primeiro fôra o marido.
agora a sua vez!

O casal desempregado!
E agora pão para os filhos?
ainda na escola!
Maria adivinhava sarilhos,
desfalecia!

Um dia,
vi Maria, de sacola,
a mendigar,
ouvi vozes a dizer:
-"Vai trabalhar."

Vi Maria, a chorar,
perdida na vida!

Procurava trabalho,
foram dias,
meses a fio,
a eito,
depois veio o Inverno,
o frio,
uma dor no peito!

Maria,
com mais de cinquenta anos,
pressentia que para si
o trabalho já estava feito!

Mas Maria continua,
por aí,
a pedir trabalho
ou pão!

O patrão,
esse continua em reestruturação!
Dá novos empregos a futuros desenganos!

Senti-me culpado,
lera aquela carta.
Agora,
quando à minha porta bate,
dou-lhe algo,
que logo com seus reparte,
depois continuo a ler o jornal,
reparo num título:
" Moderna tecnologia provoca desemprego,
faz-se num dia o que numa semana se fazia"

Mais tarde,
soube que Maria ficara gravemente doente,
enquanto o patrão
e a sociedade continuam em reestruturação!

Mas,
muitas Marias e Maneis só querem trabalho
ou pão e mais humanas leis.
..............xxxxxxxxxxx................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar-PORTUGAL
Nota: Este é dos antigos.

QUANDO O MAR BATE NA ROCHA...



Lógico seria que se lixasse o espião, ou o Relvas, mas não, é o elo mais fraco quem leva com a "onda" nas ventas.
......................
“Maria José Oliveira despede-se do Público”
“A jornalista, no centro da controvérsia entre o ministro Miguel Relvas e o jornal, comunicou hoje à direção do jornal a decisão de se despedir.”
“"A forma como o processo foi gerido fez-me perder toda a confiança na direção do Público. Achei que não tinha condições nem vontade para continuar no jornal", disse a jornalista ao DN.”

TEXTO E FOTO DA UNIÃO ZOÓFILA



QUE CRUELDADE
O ESCÂNDALO do Santuário de Fátima em relação ao abate de animais é conhecido de muitos, mas ninguém ainda conseguiu parar esta crueldade.
As ordens partem da Reitoria do Santuário, para que todos os cães que aparecem por Fátima, quer sejam adultos ou cachorros, quer tenham donos ou não, são capturados pelos seguranças e colocados na caixa que apresentamos em foto.
Esta caixa es
tá mesmo nas traseiras do santuário, no local das oficinas. Ali ficam os cães durante algumas semanas, ao frio e à chuva de Inverno, à chapa do sol, no Verão. Sem direito a comida ou água, num espaço mínimo onde a maioria nem se consegue colocar de pé...Existem alguns seguranças que não levam os cães capturados para este local, conseguem levar alguns para casa e adoptam-nos ou arranjam donos entre os seus vizinhos ou colegas de trabalho.
Boa gente esta que sofre em ver os animais assim tratados, mas que se sente impotente com a ameaça de perderem os seus empregos.

domingo, 3 de junho de 2012

Coisas do «Sargentão»...



Qualquer observador atento reparou que as declarações de Scolari visaram o presidente do F. C. do Porto, senhor Pinto da Costa, contudo, deu um tiro no pé. Pinto da Costa ainda não desmentiu nada, o que dá a entender que não se incomoda nada com tais declarações. Um selecionador que se preze não recebe recados de presidentes de clubes, nem de empresários, nem de jornalistas, nem do presidente da República. Já aconteceu no  Brasil com Romário. O próprio PR se questionar pela razão da sua ausência e o selecionador nem sequer lhe passar cartão.
  Acontece que Vitor Baía, atleta de eleição, teve uma fase menos feliz  e ostentou de forma pouco profissional, tiques de vaca sagrada, o que desestabilizou o balneário, tendo Mourinho recorrido ao presidente para  segurar o plantel... Basta ler os jornais da época para saber que Pinto da Costa se solidarizou com o técnico__ e muito bem__ repondo a disciplina e encostando à parede o recém-chegado de Barcelona que tratava o Mourinho por tu e se dava ares de o poder manipular a seu bel prazer...
É óbvio que Nuno Espírito Santo ascendeu ao lugar de Baía e cumpriu no tempo em que lá esteve. Os ânimos serenaram e Baía, com naturalidade, recuperou o lugar e ajudou a levar o Porto ao êxito. Mas o «castigo» foi merecido e serviu-lhe de lição...
É pena  que o Scolari só agora venha dizer isto. Prova que é um indivíduo que faz fretes, que recebe ordens, que é capaz de ser um reles pau mandado quando deveria ser imune a estas coisas, não merece estar à frente de uma seleção, seja ela qual for......
Um selecionador que se preze até pode convocar atletas que sejam suplentes  nos clubes  desde que ache que fazem falta e tantas vezes isso tem acontecido. A disciplina no balneário é importante e as «vacas sagradas» podem desestabilizar. Baía  esteve no banco algum tempo e arrefeceu os ânimos pois viu que não era imprescindível. O banho de humildade fez-lhe bem.

sábado, 2 de junho de 2012

CONVERSA DE CAFÉ, ou, COISAS DE LUÍS(Z)ES FILIPES.

Com alguma regularidade encontro-me no Velasquez com “Andrades” como eu, da ultima vez (ontem) o tema era a entrevista de Scolari na televisão.
Todos chegamos à conclusão de que se tratou de um frete da estação ao “orelhas” (Luís Filipe Vieira), fica no entanto uma questão, será que o presidente das galinholas pagou o favor com dinheiro do bolso dele ou há alguma promessa implícita? O “badanas” (Luís Filipe Vieira) anda aflito, se o Moniz (ONGOING) lhe come o tacho vai à falência.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

ESTÁ-SE MESMO A VER


Parece que o Casal Cavaco vai passar o resto do mandato a visitar e ser visitado, é assim a modos que um período de reforma de casal muito rico, depois dá um jeitão ao manhoso de Boliqueime, anda muito ocupado, não lhe resta tempo para as questões internas.
Na Austrália deu a entender que quando chegasse cá falaria do “caso” Relvas, alguém ouviu alguma coisa?
Se calhar sou eu que ando distraído.
Entretanto o Povo vai pagando todas as mordomias.

ESCUTAS DE FORA


A comissão de inquérito que ouviu Relvas sobre a sua ligação ao ex-chefe das secretas cingiu-se estritamente ao que pudesse ser inconstitucional, revelou-nos um ministro, afligido, troca-tintas, que admitiu não ter dito toda a verdade na primeira audição sem nunca concordar que mentiu.
Das alegadas pressões ao jornal “O Público” e a uma jornalista do mesmo nada se ouviu porque não é sede própria para digladiar a questão, dá ideia que o assunto é para esquecer.
Miguel Relvas ameaçou divulgar (na internet) factos da vida pessoal da jornalista, um dos factos que supostamente faria parte das ameaças seria uma ligação afetiva da redatora com alguém da oposição que, sabe-se agora, é mentira.
Será que o senhor Relvas gostaria de ver na net as relações amorosas da filhinha?