Por causa da petição on-line que pede a
demissão do actual Presidente da República, o “JN” publicou ontem uma crónica de
Fernando Santos intitulada “O oportunismo anti-Cavaco” onde se lia
“Para lá de (re)legitimado pelo voto do povo há apenas
um ano, o inquilino do Palácio de Belém foi desastrado na choraminguice sobre a
sua reforma, apesar de tudo privilegiada, mas não violou a Constituição nem
roubou ninguém ao ponto de dever ser apeado.” terminando a sugerir que,
nos dias que correm, seria trágica uma crise política.
Só um tolinho poderia pensar que o
abaixo-assinado, que já vai nas 28.876 assinaturas, levava à saída de Cavaco de
Belém, por acção legislativa tal não é permitido, por iniciativa do visado só se
o cargo lhe acarretasse prejuízo.
Ouvi dizer, a vários comentadores
políticos, que Cavaco Silva pensa só nele, que quis ser Presidente porque a
função lhe dá proveitos financeiros mesmo não recebendo a remuneração inerente à
tarefa que desempenha actualmente, basta imaginarmos quanto custa hoje aquilo
que vulgarmente se designa por cama, mesa e roupa lavada, mais carro, motorista,
combustível, telemóvel, e demais alcavalas, Medina Carreira foi mais comedido,
limitou-se a dizer que "ele é bom é calado".
Muitos não sabem, outros esquecem
propositadamente, que Cavaco Silva é o principal responsável pela falência a que
chegou Portugal, foi ele quem começou a desbaratar os milhões que iam chegando
da Europa, foi ele quem arruinou a agricultura e as pescas, foi ainda ele quem
engordou a máquina pública com, por razões eleitoralistas, aumentos aos
funcionários do Estado e atribuição de pensões aos que torturaram e matarem, os
agentes da pide.
Sem o beneplácito do manhoso de
Boliqueime Dias Loureiro não teria ganho o que roubou na Sociedade Lusa de
Negócios transformando o BPN num fardo que ainda não se sabe quanto acabará por
custar ao Estado, muitos dos que hoje têm em seu poder a maioria do dinheiro de
Portugal nunca o teriam sem a sua bênção.
Quanto às declarações que geraram toda
esta “tempestade” sou levado a pensar que Cavaco se limitou a desabafar a
tristeza de não poder adicionar ao seu pé-de-meia a retribuição que receberia se
não tivesse as pensões.
Entretanto os jornalistas portugueses da Euronews, já despedidos pelo actual Governo, continuam a cumprir a tarefa de informar e a bronca cavaquista é mostrada ao mundo várias vezes por hora.
Entretanto os jornalistas portugueses da Euronews, já despedidos pelo actual Governo, continuam a cumprir a tarefa de informar e a bronca cavaquista é mostrada ao mundo várias vezes por hora.
Julguei que sabia fazer umas saborosas saladas para acompanhar peixe frito com arroz de feijão.
ResponderEliminarDou a mão à palmatória: nunca serei capaz de fazer uma salada como essa!
É uma questão de treino, umas vezes sai bem, outras...
ResponderEliminarAhahahah...
Abraço.
Des & Cia. (aqui ao lado)