domingo, 5 de junho de 2011

Às 15H40 do dia 5 de Junho de 2011

Esta noite não consegui dormir. Embora tenha passado todo o dia de sábado a reflectir, à hora da deita ainda não tinha tomado uma decisão.
Cheguei a admitir a hipótese de votar em branco ou anular o voto. O que de certo nunca faria, era faltar às urnas.

Aliás, ouvi o nosso Presidente incentivar todos os cidadãos a votar pois caso contrário, mais tarde, não teriam o direito de protestar. Suponho que o direito de apoiar também estava vetado aos abstencionistas.

Particularmente, não necessitava deste aviso. Tenho picado o ponto em todas as eleições livres desde que me conheço e estou absolutamente convicto que o nosso Presidente preferia que eu não votasse se por acaso soubesse o partido em que voto.

Tudo bem. Acabei por tomar uma decisão aí por volta das 4 horas da madrugada.

Tendo chegado à conclusão que os partidos que têm repartido o poder são farinha do mesmo saco, decidi colocar de lado o aviso popular do “vale mais o mais ou menos do que menos, já que mais não pode ser” e optei pelo “quanto pior melhor”.

Fui e votei no Passos Coelho!
A.M.

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