Esta noite não consegui dormir. Embora tenha passado todo o
dia de sábado a reflectir, à hora da deita ainda não tinha tomado uma decisão.
Cheguei a admitir a hipótese de votar em branco ou anular o
voto. O que de certo nunca faria, era faltar às urnas.
Aliás, ouvi o nosso Presidente incentivar todos os cidadãos a
votar pois caso contrário, mais tarde, não teriam o direito de protestar. Suponho
que o direito de apoiar também estava vetado aos abstencionistas.
Particularmente, não necessitava deste aviso. Tenho picado o
ponto em todas as eleições livres desde que me conheço e estou absolutamente
convicto que o nosso Presidente preferia que eu não votasse se por acaso
soubesse o partido em que voto.
Tudo bem. Acabei por tomar uma decisão aí por volta das 4
horas da madrugada.
Tendo chegado à conclusão que os partidos que têm repartido
o poder são farinha do mesmo saco, decidi colocar de lado o aviso popular do “vale
mais o mais ou menos do que menos, já que mais não pode ser” e optei pelo “quanto
pior melhor”.
Fui e votei no Passos Coelho!
A.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário