sábado, 12 de fevereiro de 2011

O suborno do carteiro - Romance em Dó Menor


O suborno do carteiro
(Romance em dó maior)

Como alguns dos meus amigos sabem, moro num prédio com nome de santa e o dito cujo é constituído por dois blocos, o nº 1 e o nº 2, com cinco apartamentos cada rigorosamente iguais, ou mais ou menos.
Quem pôs o nome ao meu prédio, um construtor civil, ou talvez um pato bravo, para o batizar assim, não se preocupou em dar um número de polícia a cada uma das entradas. Antes, sim, pregou-lhe na cédula com o número da casa dele (231) por sinal do outro lado da rua. E quem vier atrás que feche a porta, como é típico nos patos bravos. Eu agora é que ando a correr atrás…
O nome do edifício é que ficaria a chamar-se definitivamente Edifício X, embora mutilado de um bloco, precisamente o nº 1, aquele onde moro, e com uma morada parcialmente falsa.
Digo X porque não quero denunciar aqui, num blogue de amigos, nem o nome do prédio onde moro nem o da santa, de quem, por sinal, sou devota. E, ainda por cima, bem à laia de pato bravo, o estupor do homem, ao designar os dois corpos da construção por blocos, nem sequer foi coerente com as as orientações toponímicas da rua. Começando a numeração no sentido poente nascente, a criatura trocou os números aos blocos e aquele que deveria ser o Bloco 2 é Bloco 1 e vice-versa. Fez como uma funcionária chefe de um serviço público que eu conheço. Um dia, alguém lhe pediu para ela e o seu séquito remover um ficheiro onomástico de um lado para o outro e quando o chefe do serviço requisitante foi verificar a transferência dos ficheiros constatou que os Zacarias estavam bem à frente das Anas, do lado direito, como se todos fossemos árabes. Egípcios, por exemplo!...  Coisa pouca…
Depois, no caso do prédio, os moradores é que trataram de requerer a certidão toponímica e identificar as entradas com os números, ficando assim as coisas: Bloco 2 nº 230 e Bloco 1 nº 232, a tal coisa pouca igual à história dos ficheiros…
Mas isto, digo eu, não interessa a quem quer que seja, porque nos arquivos de uma grande parte dos serviços públicos, ninguém, nem sequer os chefes, sabe muito bem o alfabeto. Então agora, com o novo acordo ortográfico, a coisa deve piorar bastante…
Já estou a ver aqui os meus amigos a coçar a cabeça e a perguntar por que estarei eu aqui, num blogue colectivo, a pendurar um rol de queixinhas e a transformar o Líricos Campus numa espécie de sucursal da DECO. Mas está bom de ver. Enquanto os meus amigos criticavam a minha ausência por mais de dois meses, andava eu às turras com dois serviços públicos, um autárquico e um central, com cartinhas de um lado para outro, a gastar o latim que devia escrever aqui com alguém que nem português sabe. Ainda por cima, agastada e sujeita a um enfarte do miocárdio.
Bom, mas antes de prosseguir com a minha saga, tenho de clarificar os meus conceitos de floricultura e, por favor, não me levem a mal!... Por que tem a nossa casinha, a que designámos por Líricos Campus, como o meu Condomínio se designou por Condomínio do Edifício Santa…., Bloco 2, Rua dos Mentecaptos, nº 231, a imagem de umas açucenas?! Foi por não haver disponíveis fotografias de lírios? Se assim foi, está bem e o ditado de quem não tem cão caça com um gato fará então aqui todo o sentido. Adiante…
Quando eu, na minha qualidade de administradora do condomínio, de facto desde sempre e de direito de vez em quando, constatei que, depois de algumas tentativas falhadas de terceiros para, junto do RNPC, sanar o que estava errado, deitei pernas ao caminho com o mesmo fito, não suspeitava o que viria por aí. Tinha como questão prévia corrigir, junto daqueles serviços, a omissão do Bloco 1 na designação do condomínio e fazer a alteração do nº 231, situado no outro lado da rua, para os 230-232.
Para o efeito, contactei telefonicamente o RNPC, que me informou quais os documentos necessários, até porque já não dispunham, ou não estariam acessíveis, os documentos iniciais que serviram de suporte ao registo inicial. E disto eu não me admirei, dado conhecer muito bem como são os arquivos dos serviços públicos… Mas adiante…
Munida do Registo da Propriedade Horizontal, onde já constava a toponímia do prédio, do Modelo 2 preenchido e de um cheque de 20 euros, que o banco me visou pela módica quantia de 31 euros, além de fotocópias de documentos pessoais, dirigi-me por escrito ao RNPC. E, tal como o exigido, mandei também um envelope retangular endereçado a mim própria, para o envio do bendito cartão corrigido dos seus males de nascimento.
Pronto!, E com isto desencadeei uma carga de trabalhos de que ainda não me livrei.
No meu número, no 232, recebo entretanto o envelope que eu enviara para me mandarem o cartãozinho, de barriga à mostra, com as tripas e tudo o que tinha dentro de fora, mal selado. De facto, o que fora enviado num subscrito com o dobro do tamanho e com os portes correctos, por especial deferência dos correios, julgo eu, vinha agora a rebentar pelas costuras e eles terão resolvido esventrar a carta para eu não pagar multa…
Obrigada CTT, façam favor de desculpar o RNPC porque eles devem desconhecer as regras de envio de correspondência, embora, como vinha lá (porque eu pus) o remetente, aquela nobre instituição deve ter ficado muitíssimo mal vista…
Em boa verdade, deram-se ao trabalho de me escrever, para o 232, uma carta onde me pediam o registo predial actualizado, o que aumentou ainda mais o volume da devolução. E, em alternativa ao predial, pediam uma certidão da câmara,  a dizer expressamente “ que o prédio inscrito no”Bloco 2 sito em tal parte nº 231 se localiza actualmente na mesma rua nºs 230-232, blocos 1 e 2”, o que eu não vi com bons olhos, pois não era caso de o prédio andar agora  de um lado para o outro.
Ora, olhando eu para o registo predial, acabadinho de chegar e sabendo que não obteria outro mais moderno, exclui liminarmente a primeira hipótese.
Todavia, considerando a alternativa da câmara igualmente inviável, peguei nas fotocópias da memória descritiva do prédio, numa certidão da autarquia que atestava a toponímia do mesmo e, juntamente com umas fotografias em que ele era visível, acabadinho de pintar por mim e por mais não sei quantos moradores, lá mandei de novo aquela treta.
Obviamente, enviei também o cheque e o resto dos papéis, escrevendo igualmente uma cartinha em que apelava à correcção, em nome do Simplex, promovendo então a segunda viagem do chequezinho a Lisboa, à capital, onde pululam as altas cabeças da nação.
Passados oito dias, ao abrir a caixa do correio, vejo de novo o segundo envelope que acompanhava a minha correspondência esventrado como o primeiro,  e qual não foi o meu espanto quando me disseram, em mais um ofício, que o prédio não era o mesmo !!!
Desta vez, a solução, diziam, era pedir à câmara para, numa certidão, dizer expressamente “que ao prédio descrito na conservatória do registo predial sob o número X foram atribuídos os Blocos 1 e 2”. Agora seria para promoverem um novo número de NIF.
Pensei logo nas chatices que ia ter quando fosse ao banco levantar dinheiro com um NIF diferente do que constava na conta. Pensei igualmente nos contratos de fornecimento da água e da luz do condomínio e na eventualidade de ter de os fazer de novo, por o RNPC não conseguir entender de maneira nenhuma que o que estava em causa era um simples erro e uma omissão, não havendo de forma alguma dois imóveis envolvidos como eles estavam apostados em construir no papel.
Bom, lá vou ter de ir à autarquia, disse com os meus botões, enquanto intimamente pensava que o Direito, nas mãos de pessoas sem bom senso, não passa de uma grande merda.
─ Não posso desistir de levar a minha avante, insisti comigo, porque eu é que estou verdadeiramente a aplicar o DIREITO. Esta gente ou não sabe, ou não quer, ou o raio que os parta.
De nada tinha adiantado o documento do registo predial, agora com a toponímica correta, onde o número era o mesmo no edifício existente e no imaginado pelos juristas de serviço no RNPC. E como a um prédio não podem ser “atribuídos” assim sem mais nem menos os dois blocos, ou dois corpos, com que ele foi construído de raiz, achei por bem emendar o português e pedir que a certidão dissesse isso mesmo. Era para fazer entender o RNPC do disparate onde eles andavam a lavrar com bois teimosos num campo de pouca erva.
Solicitei assim que o documento expressasse que aos dois blocos tinha sido atribuída a designação de bloco 1 e bloco 2 e que os mesmos se situavam na morada atestada pelo registo predial.
─ Queira Deus que não encontre pelo caminho mais ninguém destituído do bom senso necessário para resolver um problema que, devendo ser de merda, se transformou na merda de um problema, a aumentar de dia para dia com tanto papel, cada um diferente do outro. Mas, diz-me o meu dedinho adivinho que isso irá acontecer, pensei então.
Após inúmeros telefonemas, durante um mês, lá vou eu à câmara, depois de saber que havia o despacho para a minha notificação. Ou sim, ou sopas!
Como devem os meus amigos calcular, a resposta foi sopas.
Nada que não tivesse previsto. Que não, não podiam emitir uma certidão com aquele teor, porque não eram responsáveis pela atribuição das designações, bla, bla, bla, bla.
Chamei logo ali o Carmo e a Trindade e pedi que, quer viesse um ou outra, deveria fazer-se acompanhar do livro amarelo de reclamações.
Nunca vi nada mais mágico do que a cor do livro. De imediato veio uma senhora pronta para assimilar o conteúdo de um rascunho dos meus, em vias de eu o enviar para o RNPC. Enquanto isso, explicava eu que não estávamos perante uma questão material mas sim meramente formal e sem grande importância. Até porque, insistia, como é sabido, um condomínio não costuma dedicar-se a outra actividade que não seja a sua própria gestão. Quando muito, pode gerir outros condomínios e para traficar droga e fabricar moeda falsa não é preciso ainda um NIPC.
Sem abdicar da posição camarária, a jurista lá conseguiu acalmar-me. Foi com alguma habilidade que quase sanou os meus azeites, sugerindo-me uma exposição ao senhor presidente.
Confesso que, no meio disto tudo, naquela circunstância particular ( já não digo noutras,  em que parece estar enterrada até às orelhas…)  a câmara seria   a entidade menos culpada. O que me chateou solenemente foi o facto de ela reconhecer tacitamente a existência de dois blocos, saber que pelo menos a mim já me contactou por carta e com êxito, por várias vezes, num deles e estar agora a fazer-se cara por causa de uma coisa tão simples levou-me aos arames. Então dei comigo a pensar baixinho;
Do que é que esta gente tem medo agora que não tivesse tido no passado?”
Bom, mas, no meio de tudo, como eu falava em bom senso por parte dos organismos que me estavam a dar tanta dor de cabeça, eu própria tive de demonstrá-lo e recolher a esferográfica, pronta para golpear o pobre do livro como se fosse uma espada aguçada.
Disse que sim senhor, a exposição iria ser uma realidade, embora a senhora me tivesse prometido que iria resumir o meu rascunho ao senhor presidente.
Depois vim para casa e, farta de gastar latim com estes padres modernos, decidi que tinha de dar a volta ao RNPC, imbuída daquela velha máxima de que todo o burro come palha, a questão é saber dar-lha.
Assim, aparentemente, desisti. Então pedi uma 3ª via do cartão com os dados falsos que ele contém, mandei de novo o cheque dos 20 € inflacionado pelo banco ao visá-lo e todos os outros papéis, incluindo o envelope.
A regra dos oito dias, ou por aí, parece ser de ouro lá pelo RNPC porque, passado esse tempo, lá vi na caixa do correio o meu envelope, desta vez fechado, com um ofício onde depois li que poderia fazer o pedido pela Net a troco de um cheque de 14 €.
─ Estou bem arranjada, pensei eu. Como a direcção está errada, lá vai a merda do envelope para o 231 e o pato bravo, como de costume, vai extraviar o cartão e eu continuo sem poder levantar dinheiro no banco!
Todavia, restava-me ainda uma esperança. Como tive de me identificar e dar a minha morada, o nº 232, podia ser que isso desviasse a missiva com o cartão e a colocasse na minha caixinha do correio. Até porque entre mim e o RNPC já se estabelecera uma correspondência tão frequente que raiava quase a amizade. A minha residência, lá nos serviços, já devia ser tão conhecida como o grão-de-bico, se não fosse o arroz de quinze.
Bom, mas depois de tantos avanços e recuos percebi que o meu primeiro pensamento seria pura leviandade e, de raciocínio em raciocínio, cheguei à conclusão de que o mais justo, o mais certo era eu ir ter com o carteiro e suborná-lo.
Fiz isso com muita mágoa e alguma contradição. Tudo em mim dizia que se eu algum dia tivesse de enveredar pela via do suborno, nunca devia ser para obter de um terceiro uma coisa que me pertencia de facto, porque, neste caso, o direito estava tão torto ou mais do que o arrocho de um burro mirandês. Ainda com a agravante de ser um suborno incompleto. Efectivamente, nem o pobre do homem nem eu nos sentimos verdadeiramente realizados enquanto corruptos. Um porque não teve qualquer vantagem económica e, para colmatar a sua sensação de frustração, ele até apelidou o nosso trato como um acordo regido pelo bom senso que a gente da capital não tinha mostrado, enquanto ele, um pobre carteiro tinha ido tão longe. E eu sentia-me igualmente uma merda pelas mesmas razões.
Mudando um bocado de assunto, não vale a pena mexer nas açucenas. Lírios teriam mais a ver connosco, os líricos do campo. Mas não faz diferença. Afinal somos um blogue de brincar e serem umas flores ou outras a alindar a nossa casinha não faz diferença nenhuma. Talvez ainda pergunte a opinião ao carteiro cá da rua!...
Bom, passados os oitos dias da praxe e depois do meu gesto ignóbil de corruptora ativa, um dia vou encontrar na caixa do correio um envelope do RNPC, com o meu nome mas com a menção do nº 231.
Fiquei zangada, confesso, e logo aí a esperança da minha amizade com o RMPC se desvaneceu por completo. Depois de tantas cartas para cá e para lá como as cestinhas de S. Pedro da Cova, nada tinha adiantado e eu continuava na minha solidão de blogueira afastada dos meus amigos pelas circunstâncias infames que aqui vos deixo.
Foi quando decidi transformar os meus amigos na minha DECO privativa, o meu muro de lamentações e o meu pacote de lenços de papel.

Agora tenho um cartão que, para além de me deixar levantar o dinheiro do condomínio num banco, não dá para mais nada. Nem sequer me permite abrir uma conta noutro. Fartámo-nos de pagar despesas a uma entidade bancária e agora queremos ir para outra, ajudá-la a lucrar. O novo banco, depois de exigir comprovativos de morada do condomínio e NUIPC do mesmo, ao verificar que a morada das facturas da água e da luz não é aquela que está no cartão mandou-nos dar uma volta.
E eu vim para aqui, escrever, ponderar e refletir, em suma acalmar, antes de, junto de um dos ministros que agora andam nas bocas do povo, o da Justiça e o da Administração Interna, pedir a sua intervenção para o arredondamento dos bicos a este caso.
Mas talvez não seja ainda tempo. A barraca das Eleições Presidenciais e a da velhinha que esteve oito anos “enterrada” dentro de casa ainda estão demasiado frescas. O melhor, enquanto não acalmo, é dizer os palavrões que me vierem à cabeça.
A começar talvez por este:
─ Que país filho da puta, porque se disser o mesmo de certa gente vou ter problemas.










10 comentários:

  1. Ó Rafa, tu desculpa, mas a esta hora, não consigo concentrar-me no teu "grande" problema... ah ah ah

    Mas, prometo que amanhã vou ler com atenção.

    Veijios

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  2. Olha, se queres que te diga, eu não me consigo concentrar no meu problema a hora nenhuma!!!lol. Mas é para verem todos a que se deveu a minha ausência...

    Rafa

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  3. Diz o povo que “com o mal dos outros posso eu bem”.
    Claro que os provérbios encerram quase sempre uma característica genérica, isto é, há excepções.
    Eu, por exemplo, tinha ideia de um dia registar aqui a minha saga com o tribunal arbitral por causa de um acidente numa destas rotundas que agora andam a semear por todo o lado, mas perante o fadário que nos descreve, desisto. Efectivamente o meu caso é insignificante.

    Espero que, liberta agora da pressão em que tem vivido, disponha de algum tempo para animar o “Líricos do Campus”.

    A propósito:
    A açucena é um lírio. Claro, branco como o da figura escolhida como logótipo deste nosso espaço.
    Aliás o seu nome científico é lillium candidum.
    O “candidum” até me faz lembrar a pessoa que propôs o nome.
    Não sei porquê.
    Mas faz.
    Complimenti,
    A.M.

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  4. Ó Rafa, que trama, dava um filme não de terror, nem musical, mas uma comédia das antigas, daquelas do "pai tirano". Cum catano!!! ah ah ah

    Agora, vendo o lado positivo, imagina se não estavas reformada... ah ah ah Ainda eras despedida com justa causa, por tanto tempo perdido, ou então tinhas que meter uma baixazita psiquiátrica... ah ah ah

    Tá demais, a sério!!!

    Quanto ao livro amarelo, só o facto de o pedir, faz milagres!!!

    Quanto à imagem, fui eu!!! Andei à procura de lírios e que os havia aos montes havia. Mas, ou eram pequeninos, praticamente escondidos em vastos campos ou eram amarelo ou roxos... e eu queria a assim como quem diz uma cor que agradasse a todos, assim inofensiva... e apareceu-me esta imagem em que, como diz o Mata, é também uma espécie de lírio. E depois, eu adoro açucenas... da religião, ficou-me essa flor da minha primeira comunhão... olha, ficou assim, mas um dia destes, com mais tempo, arranja-se outra coiss. Temos que mudar o visual, de quando em vez, certo?

    Veijios a todos e também ao inglês

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  5. Olá,AM e ML.

    Como vêem, por aqui a tragicomédia tem sido digna de Óscar, que era o que aconteceria se este país fosse o tal. Assim, quem sabe se um dia náo irá receber um "Ernesto", mais modesto sim, mas também o um galardão de bom desempenho?

    E os "lírios" estão bonitos e eu até gosto mais de açucenas. Que diabo, isto não é o Registo Nacional de Pessoas Coletivas.

    beijos

    Rafa

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  6. Ah! Ah! com que então foste tu que que prantaste as açucenas?!
    Ora então toma lá estes lírios.
    São do ano passado.
    Os novos estão ainda na puberdade.

    Olha,
    "conchinhas".
    Onde é que eu fui buscar isto?
    Não foi à praia. Juro.
    A.M.

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  7. Lindos, lindos... ainda por cima que adoro as tonalidades entre roxo e lilás.

    Boa, Mata!

    Veijios

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  8. Olá malta.

    Era destes lírios que eu me lembrava, destes e de uns brancos...

    Mas não é que estou com pena das açucenas?!... Tadinhas!

    Estou pior do que o António Variações, quando só estava bem onde não estava...

    Beijos e os lírios são lindos

    Rafa

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  9. Para ver se te acalmas, aí tens o carteiro do Pablo.

    Veijios

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  10. É bem feito. Apesar da prosa admirável, o método usado foi desadequado. Nada como "ameaçá-los" com uma greve de fome à entrada do serviço, com as televisões, rádios e jornais a acompanhar. Remédio santo.
    Experimenta.

    PS.: Leva uns biscoitos e lascas de presunto escondidos... por cautela :D

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