sábado, 19 de fevereiro de 2011

Lírios do Campo

LÍRIOS DO CAMPO

 

Um amigo me pediu
Uma  poesia positiva,
Eis a que me saiu
Vêde se da pedida:

Quando virdes alguém pedir
Não deveis lamentar,
Mas sim apenas pedir
Que vá pedindo a cantar!

Coisa baril, que se farta,
Neste país, nesta nação,
É reinar política de sucata
Tingida pela corrupção!

Muitos ganham milhões
Com brancos colarinhos,
Muitos mais nem pra excursões
Ao Portugal dos Pequeninos!

Quando virdes um corrupto
E um político corrompido,
A um chamai  bom astuto,
A outro de bom amigo!

Portugal é um banco,
C om oliveiras e loureiros a enfeitar,
São anjinhos de branco
Que nunca pecam a sacar!

E  como crítica à corrupção,
Que muito por aí há,
A expressão que se aplica
É: “Porreiro, pá”

São todas boas pessoas,
Todas pessoas  sérias,
Que nos cantam  lérias
Em fadindos de Lisboa!

E assim vive nosso povo
Neste lodo de lástima,
E apertado por este polvo
Leva suas pernas a Fátima!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
Nota: Este "poema" é anterior ao blogue

2 comentários:

  1. Meu caro figas:

    «Loureiros» e «Oliveiras» há cada vez mais por cá...

    Estão todos a precisar de um «LIMOEIRO»...

    Atrás das grades, claro! Mas quem tem TOMATES?!

    É preciso uma nova Revolução! A própria Europa está cheia desta flora : Berlusconi & Cia... só com um bom PAU DE MARMELEIRO!!!

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  2. Lírios são,
    no meu jardim,
    pérolas do céu caídas,
    que do chão não levanto,
    mesmo parecendo perdidas
    encontram em mim encantos,
    sejam amarelos,
    azúis ou brancos!

    FigasAbraço

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