LÍRIOS DO CAMPO
Um amigo me pediu
Uma poesia positiva,
Eis a que me saiu
Vêde se da pedida:
Quando virdes alguém pedir
Não deveis lamentar,
Mas sim apenas pedir
Que vá pedindo a cantar!
Coisa baril, que se farta,
Neste país, nesta nação,
É reinar política de sucata
Tingida pela corrupção!
Muitos ganham milhões
Com brancos colarinhos,
Muitos mais nem pra excursões
Ao Portugal dos Pequeninos!
Quando virdes um corrupto
E um político corrompido,
A um chamai bom astuto,
A outro de bom amigo!
Portugal é um banco,
C om oliveiras e loureiros a enfeitar,
São anjinhos de branco
Que nunca pecam a sacar!
E como crítica à corrupção,
Que muito por aí há,
A expressão que se aplica
É: “Porreiro, pá”
São todas boas pessoas,
Todas pessoas sérias,
Que nos cantam lérias
Em fadindos de Lisboa!
E assim vive nosso povo
Neste lodo de lástima,
E apertado por este polvo
Leva suas pernas a Fátima!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
GondomarNota: Este "poema" é anterior ao blogue
Meu caro figas:
ResponderEliminar«Loureiros» e «Oliveiras» há cada vez mais por cá...
Estão todos a precisar de um «LIMOEIRO»...
Atrás das grades, claro! Mas quem tem TOMATES?!
É preciso uma nova Revolução! A própria Europa está cheia desta flora : Berlusconi & Cia... só com um bom PAU DE MARMELEIRO!!!
Lírios são,
ResponderEliminarno meu jardim,
pérolas do céu caídas,
que do chão não levanto,
mesmo parecendo perdidas
encontram em mim encantos,
sejam amarelos,
azúis ou brancos!
FigasAbraço