segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sanguessugas mascaradas de Mecenas.

Quando se explica qualquer coisa a uma pessoa e, por mais que se tente, ela não compreende, é usual (para amigos de maior confiança) dizer-se:
- Queres que te faça um esquema? Claro que nem tudo se pode esquematizar, principalmente quando se trata de questões sentimentais. Mas quando se trata de "caroço", nem o mais leigo em matemática deixa de compreender que se uma carcaça custa 20 cêntimos, 5 custarão 1 euro.
No caso em apreço, será fácil verificar as rotas do "caroço": para onde vai e de onde vem, quem deve e a quem e principalmente quem lucra, quem vive à custa do défice dos outros, como agiotas sem escrúpulos, monstruosas e insaciáveis sanguessugas.
E se o recurso ao crédito internacional se continua a fazer é porque dentro de cada família endividada existe um agente que mina e abre caminho para o “invejoso” especular.
Ai se essas famílias se unissem para gritar: BASTA!
A.M.

domingo, 30 de outubro de 2011

Protestar mesmo

Proponho que ninguém vá à bola, em vez de ir ao estádio todos devem ir para a praça da terra, podem até ficar calados ou ficar em casa, experimentem e vão ver como acontece qualquer coisa.

E o Povo pá?

Antes do 25 de Abril algumas datas significavam revolta, panfletos lançados na praça ao fim da tarde e carga policial, o 31 de Janeiro começava sempre com uma acalmia estranha, as ruas sem polícias de giro, os carros da polícia fora da garagem e os “carros da água” em destaque.
 Após a hora de almoço as esquadras ficavam a abarrotar, à concentração de forças chamavam prevenção, começavam a ver-se capacetes (cinza claro) de protecção e algumas lojas da então chamada Rua de Santo António não reabriam.
Pelas 15 horas começavam as movimentações, as carrinhas a levar a polícia de choque para os pontos estratégicos, grande parte concentrava-se na Rua da Madeira, os grupos de pessoas, nunca mais de cinco, a passear (sem nunca parar) junto à estátua de D. Pedro da Praça da Liberdade e por volta das 17.30/18 alguém gritava “VIVA A LIBERDADE”, viam-se panfletos no ar, rebentavam petardos e a “monaria” carregava, um simples “não fosses para lá” justificava a acção repressiva e brutal.
Seguiam-se as detenções coordenadas por uns senhores à paisana que pelo soleno batiam com umas mocas.
Invariavelmente durante uns dias os policias, mesmo os considerados porreiros, eram olhados com desdém.
O Povo revoltava-se, hoje não.
Hoje ficamos por uma postas, não partimos nada, não berramos, não xingamos, o povo já nem pixa.
Vamos ficar sempre assim rendidos?
Quero acreditar que não.

sábado, 29 de outubro de 2011

Desmusados

Tenho apreciado os escritos de alguns bloguistas da nossa praça e à maioria falta Sócrates.
Enquanto o tema era o ex primeiro-ministro eles eram originais e imaginativos, era vê-los babar-se de gozo, gozo que durou, durou, durou e, acabou bruscamente como que se o parceiro da gozação tivesse, inesperadamente, desaparecido.
Os ataques a Sócrates, em muitos casos, eram apoiados em declarações de PSDs que deixaram a oposição e hoje governam o “rectângulo”, como dizer (já) mal daqueles que dizíamos que eram bons parece mal, os detractores de Sócrates viajam agora, tediosamente, por outros temas para distrair os leitores tentando que eles não se apercebam que sofrem como se tivessem sido violentamente sodomizados, mas como incriminar o violador se até namoraram oficialmente com ele?
Daqui a dias vamos lê-los a dizer mal de um qualquer ministro salvaguardando (ainda) Passos Coelho, mais tarde voltarão ao seu esplendor natural e brilharão muito mais porque a inspiração (ódio) será maior ainda, casos haverá em que estarão, até, com o "corpo quente".    

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Relvas, para que te quero?

Estou a rebentar pelas costuras! Embora cosido com linha glacê nº 24, o tempo, os puxões e repuxões que ao longo dos anos fui sofrendo estão a abrir brechas cuja reparação é completamente inviável.
Hoje, por exemplo, que tinha destinado aproveitar esta aberta, anunciada pelos meteorologistas, para cortar a relva do jardim, dou de caras, com a notícia de que o Relvas me quer cortar os subsídios.
Entalado entre a relva e o Relvas decidi escapar-me para este recanto para meditar no assunto. Decidi cortar no Relvas e deixar a relva para outro dia.
Não é por acaso que eu também sou da opinião que esses dois apêndices subsidiários não deviam existir – o que deviam, já que os criaram, era dividir a soma dos dois subsídios por 12 e incorporar 1/12 em cada vencimento mensal. Como é evidente, o patronato, seja ele público ou privado, ao reter uma parte daquilo que faz parte do rendimento anual dos agregados familiares, ainda retira lucro, sobre a forma de juros, pela retenção desse dinheiro.
Miguel Relvas, julgando que o povo deste país é estúpido, acena de lá com o argumento de que há muitos países que só têm doze vencimentos. Pois haverá, e em qual desses países o rendimento das famílias, mesmo sem os subsídios, é inferior ao nosso?!
Relvas, se fosse honesto e estivesse interessado em dizer a verdade aos portugueses devia explicar-nos porque razão o nosso salário médio anual é apenas 35% do da Dinamarca, de 35,5% na Alemanha, de 37% na Bélgica, de 37,6 no Luxemburgo.
E se nos disser que é por causa da produtividade ser muito baixa, então perguntarei: - De quem é a culpa? Dos trabalhadores não deve ser, dado que, tendo emigrado para países com muito mais altas taxas de produtividade, certamente contribuem positivamente para as mesmas, facto que é unanimemente reconhecido, aqui e no estrangeiro.
Porque raio de carga de água os nossos investidores, tendo acesso à tecnologia de ponta, teimam em usar sistemas e equipamentos de 2ª e terceira geração? Deve saber melhor do que eu, dado que é uma pessoa viajada e com grande influência em países de elevado nível de vida.
E se por acaso não sabe é porque não é sócio do Clube Bloomberg, mas não desespere, pois no próximo ano será certamente convidado.
O que eu também gostava de saber é se este nosso ministro, quando parece sugerir que passemos para o sistema dos doze vencimentos, está ou não está a considerar o sector privado dado que há poucos dias o seu líder PM disse ao PR que cortar salários no privado é injusto e imprudente. Como não deve haver dissonância entre um ministro do grupo parlamentar e o seu líder governamental calculo que efectivamente os cortes nos subsídios são apenas para a função pública.
Falemos então do peso da função pública, que nos querem fazer crer ser a hormona das gorduras do estado. Um tipo qualquer (faz de conta que não conheço) sugere a degradação dos vencimentos dos funcionários públicos, de tal modo que ninguém lá queira ficar e ninguém queira entrar. Solução melhor seria matá-los! Com a raiva que anda no ar seria fácil constituir um pelotão de fuzilamento para dar cabo deles todos. Todos não, porque alguns têm de ficar para conduzir os popós dos senhores ministros e mais os dos seus amigos directores e administradores das empresas públicas e semipúblicas e talvez alguns contínuos para carregarem com as pastas dos ditos, para além, como está bem de ver, dos seus conselheiros e assessores, médicos, enfermeiros e segurança privados.
Este diabinho maldito, sabe melhor do que eu, porque já foi ministro das Finanças (vejam só) que se as forças políticas em alternância desde o 1º governo constitucional tivessem elaborado um plano para reduzir drasticamente o número de trabalhadores da função pública, hoje, 36 anos depois, o problema estaria resolvido sem causar sofrimento a ninguém. Basta pensar que 36 anos depois, se não tivesse havido admissões, já não haveria nenhum funcionário público no activo.
Para tanto bastava que calmamente os serviços fossem reorganizados de modo a que a introdução das novas tecnologias e novos métodos de trabalho fossem suplementando as saídas para a reforma.
Ter-se-ia evitado o aparecimento dos “messias de meia tigela” com soluções drásticas que vão colocar milhares de famílias em situação de insolvência.
Relvas, amigo, o povo não está contigo!
A.M.

Olha quem está do outro lado do buraco


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Já encomendei um pinheirinho!

     Tenho muitas esperanças que não me espoliem do meu rico subsídio de Natal.
     Ela (a Esperança) dizem que é a última a morrer, mas parece-me que anda com a saúde muito em baixo! Coitada, cada vez morre mais cedo! Com a redução das verbas para a saúde ainda vai ser pior.
     Conheço o caso de um amigo possuído de um ânimo inquebrantável, de um optimismo bárbaro, que bebia avidamente a vida, de tal modo, que morreram os dois na mesma hora– ele e a Esperança.
     Não sou como ele e temo, apesar de me esforçar muito, nos momentos de depressão, lendo o livro de anedotas do Herman (que grande xaropada), não conseguir ir tão longe e tão fundo, como aquele amigo do peito. Sou mais para o matemático, para o lógico, para a dedução científica, para a lei universal e intemporal, assim, as esperanças de que falo têm uma base robusta e indelével. 
      Ora experimentem apagar do orçamento da A.R. a rubrica dos subsídios de Férias e de Natal.

Caramba, também sou gente!

A crise aguça a imaginação.

clika na imagem para ver melhor
Poupa-se em tudo, começa por poupar-se o bebé às assaduras provocadas pelo roçar das fraldas húmidas de xixi, no creme próprio para curá-las, nas fraldas, sabão e as mãos, se, no caso de serem reutilizáveis, forem lavadas à mão, detergente, amaciador e energia eléctrica se forem lavadas à máquina, no caso de serem descartáveis poupa-se o ambiente.
Não sei como resolveram o problema do outro lado, não se vê, terá algum tubito?

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Não à reeleição de Sarkozi

Podem até chamar-me quadrado, homofóbico, ou mal dizente, não me importo, não tenho culpa se a minha personalidade foi “formatada” na obscuridade da ditadura segundo os princípios da Santa Madre igreja.

A comunicação social, um pouco por toda a Europa, atira-se a Silvio Berlusconi como cão a bofes sempre que ele organiza uma festa ou aparece em público com uma moça mais nova que ele, desconsiderando o facto de ele (Silvio Berlusconi) ser divorciado, livre, circunstância que acaba por legitimar o seu procedimento, até os órgãos de informação portugueses, que só têm expressividade cá dentro, e pouca, fazem alarde das façanhas íntimas do Primeiro-Ministro italiano, descurando o facto de o Governo Português ser representado no estrangeiro por alguém a quem a “vox populi” atribui desmandos de ordem sexual.

Nicolas Sarkozi deformou a imagem da França aos olhos do Mundo ao reprimir violentamente as manifestações populares, ao permitir que uma das principais empresas francesas (France Telecom) oprimisse intelectualmente os seus funcionários ao ponto de em 18 meses se terem suicidado 25, um dos quais ateando fogo ao próprio corpo.

O mesmo Sarkozi que não alinhou com George W. Bush, Silvio Berlusconi, José Maria Aznar, Durão Barroso e Tony Blair aquando da invasão do Iraque que resultou no enforcamento de Saddam Hussein, apoiou a Nato na intenção de derrubar Kadafy que havia financiado a sua campanha eleitoral à presidência da República Francesa, Nato que, com o seu apoio (sem controle) aos revoltosos, deixou que estes o massacrassem até à morte negando-lhe um julgamento, mesmo que fingido, como o de Saddam.

A comunicação social que tanto se intromete, muitas vezes com resultados nefastos para os visados que mais tarde são declarados inocentes, está a soldo de interesses, desvirtuando a nobre função de informar, se assim não fosse “pegariam” nos encontros de Sarkozi com Angela Merkel abarcando toda a matéria noticiosa, mas não, ficam-se pelas acções políticas e sociais não revelando as segundas, ou terceiras, intenções de ambos que até, quase, um cego pode ver, os olhos deles dizem tudo, há atracção física, e Sarkozi denota falta de decoro ao não respeitar o facto de a sua mulher estar no hospital.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O plano

O plano, reduzido à forma mais simples, é o seguinte:

Encontro às 11hOO em frente do Convento de Mafra.
Visita para quem esteja interessado.
Almoço no Restaurante “O Cangalho” às 13H00

Sugestões:
Todas serão consideradas!
Transporte:
Para quem vier de comboio arranjaremos solução de Sintra para Mafra e vice-versa.
Para quem viajar em auto próprio pode indicar qualquer outro ponto de encontro.
Estou, estamos, às vossas ordens!
Conversem, combinem e indiquem-me o dia que mais vos aprouver.
Nota: começo a sentir que estes nossos convívios se assemelham ao lobo ibérico – estão em vias de extinção. Espero que seja apenas uma ligeira impressão.
Abraços per tutti!
A.M.

É muita lata

Dias Loureiro: "A minha maior contribuição para o País é criando trabalho"


por Dinheiro VivoOntem

Dias Loureiro
O antigo ministro da Administração Interna de Cavaco Silva considera que a sua solidariedade para com o País é paga através dos impostos mas não se opõe a cortes nas subvenções.
"Não tenho nada a opor que o PSD e o CDS avancem com cortes nas subvenções vitalícias", começa por dizer Dias Loureiro, acrescentando: "Não me esqueço que a minha contribuição, a minha taxa de solidariedade é paga através dos meus impostos e dos impostos das minhas empresas".

Rezem, rezem muito, que o Espírito Santo nos ilumine.

Eu fico atolambado com a velocidade deste governo, assim é que é…
Nota-se que se esforçam, que querem mesmo melhorar isto, que estão preocupados com o Povo. Eles desistem de subsídios porque parece mal e por solidariedade, eles tiram tiram e dão o seu coiro, são uns santos.
Já mandei rezar uma missinha pelo senhor Paulo Portas, nem tem tempo para estar com os seus, anda sempre lá fora a tratar da nossa vida.
A maioria das pessoas não dá valor ao sacrifício dos políticos, ainda por cima põem o país em risco porque gastam mais do que ganham lá com aquela coisa dos créditos e depois vão à Deco para saber como pagar, como se as pessoas da Deco tivessem alguma culpa.
Ando com o coração nas mãos só de pensar na ingratidão das pessoas, viram o que aconteceu ao senhor Kadafi? Este mundo é um ninho de víboras hipócritas, até aquele senhor de cor que é prémio Nobel se dava bem com ele mas não fez nada por ele, vem num jornal a dizer que o senhor Kadafi até foi …, nem tenho coragem para escrever, vocês também leram, ponho-me às vezes a pensar que o senhor Ministro Portas trabalha tanto e pode um dia isto dar uma volta e fazerem-lhe o mesmo.
Dizem que se houver distúrbios que a polícia não vai fazer nada, parece que já tiraram a pistola a alguns e outros não vão, que só vão a manifestações para puxar para eles.
Sabem o que é isto tudo? É falta de fé, deviam por o senhor Guterres a mandar no governo e o senhor Padre Melícias a presidente.
Rezem, rezem muito porque só Ele nos pode ajudar, ele e aquela alemã atarracada, mas parece que a “bola de Berlim” não está para aí virada, ela vira-se muito é para aquele baixinho francês que acredita que foi pai aqui há dias, “cala-te boca”.

domingo, 23 de outubro de 2011

Gooverno: "Instituição santificada"


Um Governo tem um carácter santificado, que é de governar o bem para o bem do povo, com ajuda das esmolas deste, ou seja, impostos e taxas!
Mas, por este andar não tarda andarmos todos de socos taxados!
O Governo, constituído por pessoas de bem, iluminadas pelo Bem, para não cairem em buracos, mandam construir ministérios, quais catedrais, com muitos "santos ministros", com muitas bandejas para recolha de capitais para "ajudar os fracos"!

Cada ministério é como uma catedral, com seu bispo e assessores, cabidos e descabidos.
Vivem bem paramentados, à grande e à francesa, para que o povo veja que quem governa e lhe quer bem tem realeza! Eles acumulam reformas e mais reformas, benesses e mais benesses e sãoinocentados pela justiça, enquanto o povo espera um milagre para a crise!
Eu acho que é uma questão de falta de fé, como diz o Prof. Diogo Feitas do Amaral, que pede que o Espírito Santo ilumine a Srª Merkel, para a resolução da crise europeia. Ora, como dizem que a Europa é de matriz cristã, e como a Igreja tem mais de dez mil santos, ( Portugal tem perto de trinta santos enquanto Itália tem perto de duzentos!) então seria fácil pôr os santos a trabalhar, qual grande  escritório de santos advogados a  meterem recurso, junto do Supremo, para que a malta não fique grega e sem pernas para subir ao Olimpo!

Mas, atendendo à situação, penso que não há santos que nos valha, porque quem nos governa não parecem homens de bem, mas assemelhando-se mais a vil canalha, embora vivam em "catedrais governamentais", com bandeja, para sacarem do pobres seus pobres  capitais!
Mas, tenham sempre em atenção que, o Governo é uma "instituição santificada" e seus ministérios, quais catedrais governamentais, que governam sempre a Bem da Nação!
Mas, ficarão admirados e não compreenderão se houver pública revolução por falta de pão!
A não ser, a não, a não ser, que o Espírito Santo acenda a iluminação, antes da subida do IVA!
Senão, meus irmãos, é esperança perdida!
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Autor; Silvino Figueiredo
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Concurso “Master Chefe do Nabo”

No concurso “Master Chefe do Nabo”,
Quem ficou em lugar cimeiro
Foi quem soube temperar o nabo
Com aroma de loureiro!
Já em segundo lugar,
Que não vez primeira,

Ficou quem soube aplicar

O aroma de oliveira!
Mas foi loureiro que ganhou,
Agora é “Master Chefe do Nabo”
Pois melhor nabo apresentou
E aos nabos da terra ganhou!

Agora, feliz e contente,
Sempre com os nabos na mão,
Contenta toda a gente,
Até os nabos da oposição!.

Já eu; um nabo de gema,
Com nabos não posso,
E de nabos tenho pena
Por comidos até ao osso!

Agora, no próximo concurso,
Talvez haja nova receitas;
Nabos com loureiro e mel
Pelos nabos tidas como recurso
Para a cura de maleitas!
 ...........xxxx......................
Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar
(O Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)

Ainda Kadafi


Todos os grandes líderes mundiais bajularam Kadafi, mas quando ele se tornou uma ameaça na fixação de preços do crude eliminaram-no.
Aqueles que julgam que as recentes mudanças na zona germinaram em movimentos espontâneos da população são inocentes, não é necessário ser um expert para vislumbrar as “mãos” da Cia e da Mossad, porque é que a Nato não intervém na Siria?
Não esqueçamos que aqueles a quem muitos chamam os guardiães do mundo (EUA) são os mesmos que, sigilosamente, acoitaram técnicos nazis e, enquanto se mostravam ao mundo como salvadores da Europa com o PLANO MARSHALL patrocinavam médicos nazis que experienciavam na população da América Latina inseminando doenças, médicos que deveriam ter sido julgados em Nuremberga.
Aos grandes do mundo interessava a morte de Kadafi não a sua captura, foi um alívio para muitos, calou-se, mas ainda disse que patrocinou a campanha de Sarkozi ao Eliseu, alguém duvida?
Eu não!

sábado, 22 de outubro de 2011

"A minha alma está parva"

     Já lá vão seguramente mais de 60 anos em que, perante um acontecimento invulgar, ouvia a minha mãe exclamar: - “A minha alma está parva”.
     O meu característico cepticismo, que já me fez passar por algumas vergonhas, mas tem evitado a queda em muitas armadilhas, também neste caso, me impediu de considerar a minha mãe a autora desta exclamação. Nunca a questionei sobre isto, mas sempre acreditei que, dado ter sido uma inveterada leitora, bebera a frase em qualquer livro.
    Dá a ideia que isto não vem a propósito de nada e é metido aqui à martelada. Mas não é assim.
    O que havia eu de dizer depois de saber que quem ofereceu dólares para apanhar Kadafi vivo ou morto, está agora muito preocupado em apurar como é que ele foi morto depois de ser capturado, na ingénua tentativa de defender o estado de direito que devia vigorar, como lei fundamental, nos seus próprios países, exemplos da democracia, padrões do comportamento exemplar?
   Claro, só me ocorreu dizer: “A minha alma está parva”
     
Depois, logo de seguida, leio comentários de pessoas que vão à missa, mas devem roer raivosamente a hóstia, em que tecem hossanas não só à sua morte mas também, e principalmente, ao modo bárbaro como foi liquidado. Sou, por esta razão, levado a crer que ou ainda vivem no tempo do “olho por olho dente por dente” do Moisés ou então simpatizam com os esbirros da Inquisição.
E, como não podia deixar de ser – a minha alma fica outra vez parva.

Entretanto, como a admiração e a surpresa podem surgir vindas “do céu ou do inferno”, leio num diário desta manhã que Jon Bon Jovi abriu um restaurante em Nova Jérsia, onde oferece comida rápida e de alta qualidade tendo os clientes a opção de não pagar, em dinheiro, podendo saldar a conta em horas de trabalho. Os clientes podem deixar o dinheiro que quiserem num envelope. E, o que é mais surpreendente: ementa de saladas elaboradas, comida caseira e nada de hambúrgueres de minhoca.
E mais uma vez fico com a alma completamente parva!

De caminho, fico preso na notícia da menina chinesa que foi atropelada duas vezes e ignorada pelas pessoas que passavam, sendo mais tarde arrumada para um canto do passeio por um almeida lá do sítio. Teve morte cerebral… nunca vai saber o que lhe aconteceu, mesmo que sobreviva.
E a minha alma fica esfrangalhada!

Ainda, preocupado com o facto de estar a usar uma frase que não é minha fiz uma incursão na net. Descubro nessa altura, e juro que não fiquei nada admirado, que existe um livro com o título “A minha alma está parva”. É relativamente recente e portanto a minha mãe não o podia ter lido embora admita com alguma dificuldade que o tenha lido agora se lá onde se encontra alguma editora resolver publicar este livro de Clara Pinto Correia.
E a minha alma só não ficou completamente estraçalhada porque descobri um bacano, gente optimista, que pôs Obélixa exclamar: - A minha alma está parva e o meu espírito taralhouco!
A.M.
Nota: O título do livro não está colocado entre aspas, o que até nem é de admirar…    

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Cretináceos"

     Se eu acreditasse na ressurreição como algumas pessoas de quem vou lendo os comentários ou simples desabafos sobre a nossa grave situação económica, creio que, regressando a este mundo milhares de anos depois, sem ter perdido a memória, e encontrando um estado ainda mais caótico e sobretudo injusto, ainda ouviria dizer que a culpa é do Sócrates.
     O Sócrates, que “fugindo” para Paris, não fez mais do que outros trânsfugas de cores muito parecidas como são os vermelho/amarelos, mas que, por cego sectarismo, não são mencionados, como se as suas omissões, os seus erros tivessem acontecido noutra galáxia.
    E que dizer daqueles que apesar dos erros cometidos, regressam ao poder como se tivessem ido à barrela. Brancos e puros como castas donzelas!
      Sei que esta gente é movida por um sectarismo primário que mesmo perante as evidências não se vai cansar tão cedo de desculpar as calinadas do seu “Chefe” lançando as culpas aos seus antecessores imediatos. Imediatos, porque existem outros, mais longínquos, que neste percurso de 36 anos, parecem ilibados da responsabilidade do estado de insolvência que paira sobre as nossas cabeças. Dos primeiros anos a culpa foi de Vasco Gonçalves e dos últimos é Sócrates.No meio, ficam mais de 30 anos em que ninguém é responsável.
     Um dos problemas mais graves que é a reforma da administração pública, e podia ter sido feita ao longo deste tempo com moderação, bastando para isso que tivesse sido elaborado um plano em que as novas tecnologia fossem compensando o trabalho dos funcionários que iam passando à reforma, não foi feito, pela simples razão de não ter havido nunca entendimento dos partidos que se têm alternado no poder, quanto às reformas essenciais. Agora, quer uns, quer outros são os responsáveis pelos despedimentos massivos e acelerados na função pública, cuja única finalidade é transferir essas despesas do Estado para a Caixa geral de Aposentações como se uma e outra não dependessem do crédito externo.
     Muita gente já percebeu e algumas opiniões que surpreendem pela sua origem reforçam a ideia, que o sistema está errado, e alguma coisa tem que mudar.
     A teoria de que o mercado se controla a si mesmo e deve deixar-se à deriva da oferta e da procura, defendida pelos neo-liberais e seus sequazes, conduziu o mundo civilizado, assim auto-denominado, para uma situação, cuja ruptura se adivinha com consequências muito trágicas.
     A sobrevalorização que estas forças deram à liberdade de expressão como ponto fundamental da Democracia, desvalorizou as outras democracias: a económica, a justiça, a saúde e a educação.
     Hoje, pessoas que têm de seu e as que não têm mas almejam ter, procuram manter este statu quo.
     Estão no seu direito, mas pelo Amor de Deus e seu Filho Crucificado, deixem de ser palavrosos, tanto agora como no cretáceo.
     Amen!
A.M.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

300.000 EUROS


Quando o Governo ordenou à empresa Metro do Porto a anulação da cerimónia de inauguração da estação de Santo Ovídio (linha amarela) já haviam sido gastos 300.000 euros com o evento. Uma coisa me espanta, até eu já sei, e a comunicação social? Não sabe?

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Legalize-se!



Aproveite-se a situação do país para acabar com a hipocrisia.
A prostituição movimenta milhões de euros que fogem a qualquer taxação, vai-se continuar a manter a situação só para agradar à igreja e aos defensores dos costumes?

Ministro das Finanças


Vítor Gaspar disse que ou retirava os subsídios de férias e Natal ou seria necessário retirar das administrações públicas «entre 50 a 100 mil funcionários».
Com tal margem de erro o próximo Ministro das Finanças de Portugal pode muito bem ser o personagem da foto.

Se...


Se o Partido Socialista se abstiver ou votar favoravelmente o Orçamento de Estado, é como se o PS tivesse fugido dos boletins de voto, voto PC enquanto o Seguro for líder.

"O Povo é sereno"

As nossas manifestações ficam-se por uns bitaites, uns berros, e quando muito uns empurrões nas grades estratégicamente colocadas pelas forças de segurança.
Não partimos nada, não atiramos pedras à polícia logo, não somos notícia, lá fora ninguém sabe que saímos à rua para protestar.
Proponho que nas próximas manifestações saiamos à rua todos nus, vão ver que aparecemos nos telejornais do mundo inteiro.

PARABÉNS MADRINHA



M A D A L E N A

Estávamos já de luz apagada e, não sei porque carga d’água, começamos a falar em nomes engraçados, a conversa já ia nas minhas unhas dos pés quando ela (a Cia) se lembrou, “amanhã faz anos a MADALENA do Mata, não podemos esquecer de lhe ligar à noite”, eu disse que já era noite que ligava já mas reflecti e achei melhor não, já são quase duas horas. 

Com a conversa a Filó despertou e está a ver o “CSI”, a mim deu-me a fome, estou a lanchar e fazer a posta.

Estive para mudar o título não fosse o Padrinho levar a mal, mas pensei, aqui não faz mal, não há ciumentos.

Ora então façam-nos o favor de ter um dia muito bem passado, beijinhos e um chi-coração para a MADALENA, e abraço ao maganão do Mata.

domingo, 16 de outubro de 2011

Em jeito de fecho de peça

Saiu a fachada, esperam-se obras.

O IVA do vinho não aumenta

No tempo do Salazar dizia-se que
«Beber vinho é dar de comer a
um milhão de portugueses».
Agora não se aumenta o preço
para que o pessoal se emborrache
e deixe andar.

sábado, 15 de outubro de 2011

Os meus fantasmas

Este lugar baptizado de “Líricos do campus” tinha como finalidade, segundo a minha serôdia compreensão, a finalidade de nos “encontrarmos” entre convívios, para não nos “perdermos”.
Ao longo dos anos que temos de participação neste, mas principalmente noutros espaços, alimentámo-nos do conhecimento recíproco que, pode ter criado alguns dissabores e mal-entendidos, mas que certamente, também semeou e desenvolveu algumas amizades. Ora, as sementes precisam de sol e água para germinarem. E a amizade não precisa?
Poderia, enquanto a memória não me atraiçoa, enumerar todos os que nesta roda “cibernáutica” foram desaparecendo, por morte física ou psíquica, ou, o que é talvez mais comum… por indiferença. Mas não o vou fazer. Que cada um de nós se interrogue: onde está fulano, o que é feito de beltrano. È um exercício simples.
Este desabafo foi-me sugerido por “Rouxinol de Bernardim” que estando presente na fundação deste blogue comum, no entanto, não participa nele.  
Com sua autorização transcrevo aqui o seu soneto
Camões regressou e “poetou” assim
Austeridade vem com seu caudal
De privações, de
penas, dissabores
Acabou o festim em Portugal
Já não riem as vacas dos Açores...

Paraísos fiscais ficam de fora
Desfrutam de total impunidade
Portugal deste modo não melhora
É mais forte a miséria e a iniquidade.

Narizes vão crescendo em Lisboa
Mas no país só cresce a indignação
O povo mais mentiras não perdoa.

Pinóquios vamos tendo em profusão
Enganando e mentindo à gente boa
Cada qual o mais reles aldrabão...
Que regresse!
Obrigado,
A.M.

Rotunda (nova estação do metro) de Sto. Ovídio

Por determinação governamental não houve cerimónia de inauguração da nova estação do metro do Porto (linha amarela) na Rotunda de Santo Ovídio em vila Nova de Gaia, mas houve teatro.
Luís Filipe Menezes aproveitou a presença dos órgãos de comunicação social na nova estação para vomitar mais um punhado das suas habituais declarações populistas.
“Porto, 15 out (Lusa) -- O presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, responsabilizou hoje o ex-presidente do Banco de Portugal Vítor Constâncio pelo corte do subsídio de Natal, ao não ter fiscalizado o BPN.”
Se tivesse algum pudor, Menezes nem falava no BPN, ele não perceberá que toda a gente sabe que quem roubou o Banco Português de Negócios foram os seus correligionários políticos? Agora a culpa é do “polícia” que não vigiou os ladrões, deve estar a ensaiar o discurso para quando um dias destes destaparem o buraco da autarquia.
Afirmou ainda que é “o único autarca que tem as mãos lavadas nos custos do Metro”, vá lá, não disse ser o único autarca que tem as mãos lavadas, ao menos aqui foi honesto.
Menezes nunca ocupou a presidência da empresa Metro do Porto mas a autarquia está representada na administração, não é responsável pelos vogais por ele nomeados?
As obras da nova estação do metro obrigaram à requalificação da Rotunda de Sto. Ovídio e Luís Filipe Menezes não perdeu oportunidade para (mais uma vez) encher o olho ao povo, salvo seja.
Da bifurcação da Rua da Montanha com a Rua da Ramadinha retirou a fachada de uma quinta, onde já funcionaram as oficinas gerais da câmara municipal, colocando-a no centro da Rotunda de Santo Ovídio em evidente destaque, até eu gostei, do resultado paisagístico, já a ideia dos custos da operação faz-me uma certa azia.
(clikar para ampliar)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

E o céu vem abaixo!

N
Neste momento, o céu caiu em cima da cabeça de muita gente!
Ceguinhos! Ceguinhos, que ainda acreditam em bruxas e feiticeiros de meia tigela!
Pronto! Ficamos assim!
Este ano se calhar nem vai haver "caroço" para o "cumboio".
Paciência! e a coisa terminou com uma reportagem de Fátima, onde um entrevistado, acreditava numa intervenção divina para salvar os portugueses.
Agora só lá vou se for a pé!
Neste momento vou incarnar o Clóvis para ver se me safo!
A.M.

Os “ses” da igreja

Mediante a intenção do Governo de mudar os feriados a igreja pode admitir que mexam nos seus “se”… “Se” o Governo alterar os feriados civis segundo os interesses da igreja de Roma, está-se mesmo a ver. 
A queda do regime anterior ao 25 de Abril de 1974 retirou protagonismo e poderes aos bispos e seus ajudantes que tentam recuperar devido à mudança política na governação, hoje a situação é-lhes muito mais favorável e eles não perdem conjunturas nem tempo.
Quase toda a gente conhecia a ligação dos padres ao regime ditatorial que oprimiu os portugueses durante quase 50 anos, um dos requisitos para se ser funcionário público era a informação favorável do padre da terra, ouvi dizer que nos arquivos da pide/dgs figuram nomes de vários párocos como informadores, vulgo bufos, e pasme-se, pagos.
Será especulação pensar que também hoje os curas podem colaborar com o SIS, e que a confidencialidade dos factos registados em confissão não passa de uma treta?
Prontos, admito que sou des confiado!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Noite igualitária

Ó amigo Silvino parece que "num" vais às aulas de informática!!!
Por acaso era este trabalho que querias colar no nosso blogue comum?
A.M.
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Eram três da madrugada,
Eu no meu quarto,
Naquela noite cerrada
Em pijama, deitado na cama,
Mas dormir? Dormir nada!
Então pensei que a noite tudo iguala:
Iguala o magala ao general,
O padre ao cardeal,
Na noite, réu e juíz têm igual nariz!
A noite não distingue ricos e pobres,
Quem tem medalhas dos canalhas,
Quem sobe e quem desce,
A noite tudo iguala quando desce,
E tudo o que no dia passa
À noite passa a passada
E passa ao escuro do nada,
Não se vê cortinas floridas
Nas persianas corridas
Nem o pijama que vestimos
Nem outros vêem o que sentimos!
A culpa é do Sol, que tudo ilumina,
Mas, ao bater num homem, de frente
Faz sombra a quem está atrás,
Que também é gente!

O sol não é igual para todos,
Com ele faz-se contrastes,
Distingue-se um magala dum general
Um padre dum cardeal
Um governante do governado
O bem e o mal e
Os bons dos canalhas,
No peito vê-se o brilho das jóias
E das medalhas
Mas, quando a noite cai tudo fica igual;
Tudo nivelado pelo escuro,
Não se vêem as boas e más acções
E nem a vista vê condecorações!
Na noite reina o tacto,
Mas é bom sentirmo-nos bem na noite;
Bom treino, porque, ao fim e ao cabo,
O Homem na eterna sombra tomba!
O problema, ao sol, à luz do dia, é:
O Homem saber andar de pé!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar