Tenho muitas esperanças que não me espoliem do meu rico subsídio de Natal.
Ela (a Esperança) dizem que é a última a morrer, mas parece-me que anda com a saúde muito em baixo! Coitada, cada vez morre mais cedo! Com a redução das verbas para a saúde ainda vai ser pior.
Conheço o caso de um amigo possuído de um ânimo inquebrantável, de um optimismo bárbaro, que bebia avidamente a vida, de tal modo, que morreram os dois na mesma hora– ele e a Esperança.
Não sou como ele e temo, apesar de me esforçar muito, nos momentos de depressão, lendo o livro de anedotas do Herman (que grande xaropada), não conseguir ir tão longe e tão fundo, como aquele amigo do peito. Sou mais para o matemático, para o lógico, para a dedução científica, para a lei universal e intemporal, assim, as esperanças de que falo têm uma base robusta e indelével.
Ora experimentem apagar do orçamento da A.R. a rubrica dos subsídios de Férias e de Natal.
Caramba, também sou gente!
É bem feito!
ResponderEliminarAgarrasses-te a um político em vez da fiarada, tu querias era fazer xispa, agora atura.
Eu se sabia também tinha aceite ir pra paquete, daqueles com farda e tudo de estar quieto à porta do Banco Borges que o meu velho já tinha metido a cunha, mas não, agora aguento.
Vou levar a Cia ao emprego, inté.
Abraço.