Por mim, já me estou borrifando. Não porque me seja indiferente que as surpresas incidam sobre o meu rendimento familiar, mas porque gosto muito de estar vivo e, para isso, tive que inventar uma blindagem que me salvaguarde destes inopinados sobressaltos. Que promessas eleitorais foram cumpridas pelos partidos que se têm alternado no poder?
Porque continuam a enganar os portugueses?
Se o problema era o défice, por que razão continua ele a aumentar.
Se o PM promete não haver necessidade de mais austeridade porque lança constantemente novos ataques ao minguado bolso dos cidadãos indefesos?
Creio que o poder está convencido que a populaça (ó Pulido desculpa lá o plágio) é toda estúpida e ainda engole a promessa de que não vai haver mais impostos como se essa promessa significasse que o rendimento das famílias não iria ser agravado.
Quem ainda acredita que o novo imposto hoje lançado sobre o comércio de alimentos vai ser pago pelas empresas do ramo?
Quem impedirá que elas, perante a imposição de uma nova taxa, não aumente o preço dos produtos que fabricam e comercializam?
O falacioso argumento de que a livre concorrência beneficia o consumidor devia castigar severamente quem o alimenta e divulga.
Ora vejam lá se têm coragem de tabelar o preço do pão e das azeitonas!
A.M
A cartilha neoliberal está aqui plasmada com toda a sua perfídia. Reflexões judiciosas estas, amigo Mata. Comungo totalmente delas e assino por baixo.
ResponderEliminarRouxinol de Bernardim
"Filhos duma grande puta", é a expressão que dispensa análises justificativas de mais impostos vindos destes impostores governamentais e outros mais, como (ó Rouxinol)os clericais! Até ao dia 28, para dar ao dente enquanto gente!
ResponderEliminarFigasAbraço a todos
Mas que bonita, a foto! Gosto muito de pão com azeitonas, talvez vá comer agorinha assim umas quatro ou cinco, que hoje mal almocei.
ResponderEliminarQuanto à taxazinha, depois vou ali à casa de banho num instantinho, enquanto o pão e as azeitonas, já devidamente transformadas em cocó, não forem também taxados. E até já estou a imaginar um descodificador na minha sanita, semelhante àquele que nos obrigaram a comprar por causa das SCuTs.
Abraços a ambos os dois.
Rafaela