domingo, 11 de setembro de 2011

Piódão



Em tempos, que já lá vão,
Bem lá no fundo da Serra do Açor,
A Aldeia do Piódão
Tinha a terra como labor,
Porém,
Aconteceu ser descoberta por alguém,
Que a deu a conhecer ao mundo,
Tornando-se  Aldeia Museu,
Por muitos visitada como a visitei eu;
Para ver seus cantos,
Recantos com encantos,
Suas casas e ruelas
Em íngremes ladeiras, tudo em xisto,
Fazendo-nos lembrar
Dos habitantes penosas canseiras;
Talvez como calvários de Cristo,
Mas, se a terra não é mais seu labor,
Porque coisa já desaparecida,
Agora, em nova era,
É o Turismo que lhe dá nova vida,
E quem quizer visitar a aldeia
Tem de ter a ideia de se imaginar um açor,
Para sobre suas belezas pairar e admirar,
Num ponto, bem lá no fundo,
Uma das mais belas aldeias de Portugal
E do Mundo!
E quando quizer descansar
Tem o pouso da INATEL,
Natural poiso da região,
Para os que ao Piódão vão!
No regresso,
Mais que qualquer bela fotografia,
Tragam, gravada no coração
Sua nostálgica poesia!
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Autor: Silvino Figueiredo
Gondomar

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