Não quero impressionar,
Apenas desejo lassidão
Na contemplação do Ser;
Do Ser,
Que nasceu para o ser no nosso viver!
Quem disse que se nasce para ter?
Aonde queremos chegar
Sem estrelas ver,
Sem observar botões a desabrochar,
Sem sentir serenas brisas na face,
Sem contemplar a beleza do mar
Ou beleza que por nós passe?!
Não,
Não quero impressionar,
Apenas desejo lassidão
Na contemplação do luar
E sentir que,
Mesmo parados,
Mudamos de lugar!
Pode ser hoje
Ou tendes muito que fazer?
Se andais sempre a viver a correr
Que tempo sobra para o Ser?
Não,
Não quero impressionar,
Mas, ainda hoje
Reparei numa magnólia branca a desabrochar!
Vou estar atento,
Isso ajuda-me a desabrochar por dentro!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Gondomar
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