No dia 24 coloquei aqui este “boneco” em que Vasco informa Mega de que o acordo ortográfico não vai ser aplicado nos documentos do CCB.
Hoje, dia 3 de Fevereiro, fico a saber, que Vasco deu ordem para o
acordo ortográfico não ser aplicado no CCB e mandou retirar os programas
informáticos, que permitiam fazer a respectiva correcção, mandados instalar por
Mega.
Como nunca nos cruzámos em lado nenhum e não possuía nenhuma
informação privilegiada, seria lógico que eu admitisse possuir poderes de
cartomante, qual professor Karamba. Se não o admiti foi porque a atitude que
agora tomou era previsibilíssima a partir do momento em que foi nomeado para
aquele lugar. Agora, sabendo também, que alguns deputados do PSD, que integram
o grupo Acordo Ortográfico repudiado e em
crise, já pressionam o executivo para que não se coíba de o suspender, sou
levado a suspeitar que esta marosca foi miseravelmente planeada.
Começo a sentir vergonha de ser português.
Depois do ministro que se transporta de moto para o seu trabalho, do “desengravatamento”
dos funcionários de outro ministério para poupar na electricidade (será que no
inverno podem ocupar os seus lugares de cachecol e sobretudo?), sai agora a
suspensão do acordo ortográfico. Vai dar uma enorme contribuição para redução
do nosso défice.
Vou enviar um e-mail para a Academia Brasileira de Letras a
informá-los que podem voltar a colocar um “chapeuzinho” em voo e enjoo.
Que pena ele não ter tomado posse depois de 1943, altura do acordo ortográfico Luso-Brasileiro. É que assim, ele não teria concorado e ainda estaríamos a escrever pharmacia e quejandos! Engraçado é que, quem pugna pela manutenção do antigo não devia aceitar e lutar pelo uso do português de 1943.
ResponderEliminarFigas dixit
Isto cheira-me a manobra política para nos distrair do novo taxamento sobre o ar que respiramos.
ResponderEliminarAinda agora comentei no Público:
Percebe-se agora a razão porque Rui Tavares tinha que pedir para a sua crónica no jornal “Público”, obedecer ao novo acordo ortográfico. A nota positiva (seta para cima) atribuída ao novo Sanson deste acordo, no “Sobe e desce”, é bastante elucidativa. E ainda, sem qualquer pejo, afirmam que ele sempre foi um opositor fundamentado, como se aqueles que o acordaram e aqueles que o aceitaram, não tivessem os seus fundamentos. Vergonha!
Fizeram ouvidos moucos, como de costume.
Isto é tudo malta ressabiada!
abraço,
A.M.
Nota: Sanson é o sobrenome de uma família fancesa que durante décadas forneceu os carrascos para as execuções na guilhotina e no garrote, o mais importante dos quais foi aquele que executou Luis XVI. Foi o que ocorreu perante este atentado, por ter lido na minha juventude um livro sobre este tema num livro de Alexandre Dumas.
ResponderEliminarAssassinos!!!!!
A.M.
Vá lá...
ResponderEliminarImagine-se que o senhor até já tinha estado nos states e decidia que na obra do Cavaco só se falava e escrevia amaricano, era bem pior.
Palhaços!!!