sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Bom exemplo de governação!


No dia 24 coloquei aqui este “boneco” em que Vasco informa Mega de que o acordo ortográfico não vai ser aplicado nos documentos do CCB.

Hoje, dia 3 de Fevereiro, fico a saber, que Vasco deu ordem para o acordo ortográfico não ser aplicado no CCB e mandou retirar os programas informáticos, que permitiam fazer a respectiva correcção, mandados instalar por Mega.

Como nunca nos cruzámos em lado nenhum e não possuía nenhuma informação privilegiada, seria lógico que eu admitisse possuir poderes de cartomante, qual professor Karamba. Se não o admiti foi porque a atitude que agora tomou era previsibilíssima a partir do momento em que foi nomeado para aquele lugar. Agora, sabendo também, que alguns deputados do PSD, que integram o grupo Acordo Ortográfico repudiado e em crise, já pressionam o executivo para que não se coíba de o suspender, sou levado a suspeitar que esta marosca foi miseravelmente planeada.

Começo a sentir vergonha de ser português.

Depois do ministro que se transporta de moto para o seu trabalho, do “desengravatamento” dos funcionários de outro ministério para poupar na electricidade (será que no inverno podem ocupar os seus lugares de cachecol e sobretudo?), sai agora a suspensão do acordo ortográfico. Vai dar uma enorme contribuição para redução do nosso défice.

Vou enviar um e-mail para a Academia Brasileira de Letras a informá-los que podem voltar a colocar um “chapeuzinho” em voo e enjoo.

4 comentários:

  1. Que pena ele não ter tomado posse depois de 1943, altura do acordo ortográfico Luso-Brasileiro. É que assim, ele não teria concorado e ainda estaríamos a escrever pharmacia e quejandos! Engraçado é que, quem pugna pela manutenção do antigo não devia aceitar e lutar pelo uso do português de 1943.
    Figas dixit

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  2. Isto cheira-me a manobra política para nos distrair do novo taxamento sobre o ar que respiramos.
    Ainda agora comentei no Público:
    Percebe-se agora a razão porque Rui Tavares tinha que pedir para a sua crónica no jornal “Público”, obedecer ao novo acordo ortográfico. A nota positiva (seta para cima) atribuída ao novo Sanson deste acordo, no “Sobe e desce”, é bastante elucidativa. E ainda, sem qualquer pejo, afirmam que ele sempre foi um opositor fundamentado, como se aqueles que o acordaram e aqueles que o aceitaram, não tivessem os seus fundamentos. Vergonha!

    Fizeram ouvidos moucos, como de costume.
    Isto é tudo malta ressabiada!
    abraço,
    A.M.

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  3. Nota: Sanson é o sobrenome de uma família fancesa que durante décadas forneceu os carrascos para as execuções na guilhotina e no garrote, o mais importante dos quais foi aquele que executou Luis XVI. Foi o que ocorreu perante este atentado, por ter lido na minha juventude um livro sobre este tema num livro de Alexandre Dumas.
    Assassinos!!!!!
    A.M.

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  4. Vá lá...
    Imagine-se que o senhor até já tinha estado nos states e decidia que na obra do Cavaco só se falava e escrevia amaricano, era bem pior.
    Palhaços!!!

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