Papandreou, o primeiro ministro grego, faz tremer a economia europeia ao decidir dar voz ao Povo, através do referendo os gregos irão votar se aceitam, ou não, as novas medidas de austeridade inerentes à admissão do perdão da dívida.
Nós por cá abaixamo-nos, os nossos políticos impõem-nos medidas mais drásticas que as decididas pela troika e nós comemos calados, retiraram-nos os subsídios de férias e natal, aumentaram o tempo de trabalho (medida que os patrões querem usar para acabar com o período de férias) e já se fala na redução de salários, tudo enquanto durar a ajuda externa dizem eles, eu não acredito, vai ser definitivo, chegou-se ao cúmulo de o secretário de estado da juventude afirmar que os jovens devem emigrar.
Enquanto isso quem levou o país à ruína continua impune.
A revolta demora muito?
O ministro grego, como todos os nossos ministros deste já nem lembro quando, sabem muito, muita manha, muita lábia, muita lata e um descaramento inaudito perante o povo que eles continuam a considerar rebanhos á espera da ordem do pastor... ou do cão.
ResponderEliminarOra repara: os gregos votam pelo perdão da dívida e a situação ainda piora mais.
Os gregos votam pelo pagamento da dívida e a situação para além de melhorar ainda decresce.
O Papandreou vai à televisão informar os gregos de que escolheram mal - alijou as responsabilidades.
Isto faz-me lembrar uma época remota em que o patronato defendia a autogestão dos trabalhadores.
Ou seja controlavam o mercado, as fontes da matéria prima e as finanças e pretendiam passar para os trabalhadores a responsabilidade do fracasso.
Este Papandreou saiu-me cá uma bisca!...
Então, vamos convidá-lo para o Convento?
A.M.
Eu sou pelo referendo grego, à antiga: cada um pega numa pedra e acerta no candiato escolhido, que levou a Grécia ao buraco. Assim, papandreava-se todos os papandros! Figas
ResponderEliminarTodos sabemos que se vão ver gregos, não têm saída, no entanto fizeram tremer os mercados que estavam a precisar de um abanão, não duvido que a acção do Papandreou tem algo de positivo, demonstrou que os mercados não comandam tudo, fez retardar o calendário e julgo que pode mesmo colher frutos, vão ver que os prazos vão ser dilatados, acaba por ser uma boa manobra política.
ResponderEliminarTem ainda o mérito de serem os primeiros a bater o pé.
Já nós não, nós martirizamo-nos mais que aquilo que nos exigem, não admira, o Mota Amaral tortura-se só para ganhar o céu.
Continuo aqui lixado do figado por causa daquele gajo que era delegado sindical na Lisnave e agora é patrão dos patrões, eu bem dou voltas à tola mas não consigo perceber como é que o gajo chegou onde está sem ter "comido" os trabalhadores.
Abraços.