sábado, 30 de abril de 2011

Texto roubado do blogue do Mata... ah ah ah

Há dias fui espreitar ao nosso velhííííííssimo “Blogues do Leitor” só para ver se já tinham dado cumprimento à remodelação anunciada, facto para o qual pedem a nossa atenção diária. Continua tudo na mesma. O prazo de um mês que nos deram para retirar os textos, se assim o entendêssemos, também não se justificava. No meu caso, pelo menos, continua tudo lá.
Foi por isso que recordei aquele período em que travámos a guerra com o conhecido protetor de D. Teresa Peixoto, que tinha a mania que era espingarda de repetição.
Até me deu para começar um diário:

Solidão, solidão.
Depois de uma noitada a copiar textos, cheios de teias de aranha e de verdete, acorda já tarde.
Com os olhos enramelados e a baba seca na fissura do lado direito dos beiços, senta-se logo em frente do PC. No sábado é que é dia de tomar banho – fala para a gata que preguiçosamente lhe roça o rabo pelas canelas.
- Ah, ele é isso? Apanharam-me a dormir e empurraram-me para a rua?
Espera aí que já vão levar para tabaco - vocifera entre dentes.
Às 14H35 com os olhos raiados de sangue e 140 pulsações por minuto, ainda copia, recopia, reproduz e transcreve aquela coisa que escreveu há três anos, num dia em que o seu estro, quase sempre arredio, estava com predisposição para colaborar.
Continua.
Solidão, solidão.
São três horas da tarde e ainda existem dois comentários do inimigo no painel superior. Do inferior já toda a gente foi escorraçada.
Só mais um pequeno esforço e fica a obra completa.
O ato, pelo ininterrupto treino diário, já é automático, quase reflexo. Deste modo consegue ocupar a mente, planeando novas estratégias.
- Esta gentalha não merece a mínima consideração. É uma malandragem que não tem nada que fazer e vem para aqui bater cigarro só para me chatear.
- Pronto, já está! Assoem-se a este guardanapo.
Continua

Só então vai à “casinha” fazer as necessidades. Enquanto está sentado aproveita para ler “O Seringador”.
Nas páginas da astrologia, no dia dos fiéis defuntos, encontra um pensamento que o comove:
“As regiões traiçoeiras e inexploradas do mundo não se encontram nos continentes ou nos mares; estão na mente e nos corações dos homens”.
Vou usar esta próxima citação para o ano, quando voltar a escrever qualquer coisa de novo – pensou. Cuidadosamente recortou aquele pedaço com a tesourinha de cortar os pelos do nariz e guardou-o no bolso superior do pijama.
Limpou o rabo.
Continua

Meia hora depois, após ter aquecido e comido um ovo estrelado que tinha guardado no frigorífico e bebido meia gaiola de tinto dirigiu-se ao Jardim do Monte Tadeu, de que Portugal inteiro já ouviu falar por causa do ostracismo a que o Sr. Presidente da Câmara votou aquela freguesia da mui nobre cidade do Porto. Queria ver com os seus próprios olhos o pinheirinho de Natal, que, coitadinho, não solta um queixume por se encontrar ao relento e tem crescido a olhos visto. Sentou-se no banco em frente e ficou a mirá-lo, enternecido. Enxugou uma furtiva lágrima com a manga do casaco.
A voz de Pavarotti soou ao longe:
Una furtiva lagrima
Negli occhi suoi spunto:
Quelle festosee giovani
Invidiar sembro.
Che piu cercando io vo?
M'ama, lo vedo.
Un solo instante i palpiti
Del suo bel cor sentir! Continua

Acordou daquele encantamento ao ouvir uma voz:
- Muito boa tarde, Sr. Presidente da Comissão de Moradores.
- Olá, como vai, Sra. D. Teresa Peixoto? Como vai esse pé?
- Qual pé?
- O esquerdo, que partiu por causa dos buracos do empedrado.
- Já foi há tanto tempo que já nem me lembrava.
- Pois, pois, mas convém não esquecer porque a calçada ainda está cheia de buracos e convém pressionar o Rui Rio. Esse pezinho partido deu-nos muito jeito.
- Sim, mas… O que eu lhe queria pedir era que mandasse arrancar o pinheiro. Moro ali mesmo em frente e não consigo dormir durante toda a noite com o barulho do pinheiro a crescer.

Solidão, solidão (continuação)

- O quê? Ah, isso não! Peça-me tudo, mas que arranque o pinheirinho é que não pode ser. Venho visitá-lo todos os dias, há nove anos que o alimento, falo com ele como se fosse meu filho, delicio-me a olhar os seus rebentos de verde clarinho e até já o vacinei contra o nemátodo. O mais que posso fazer é pedir ao Rui Rio que mande colocar aqui daqueles painéis acústicos que se colocam à beira das auto-estradas para proteger as casas próximas do barulho dos motores.
Nesta altura, já se tinha posto de pé, e procurava uma saída airosa para cavar dali para fora. Com a desculpa de que ainda tinha de ir acabar o projecto de um jardim modelo encomendado pela freguesia de Ranholas.
Enquanto se afastava, em passo acelerado e suspeitosamente saltitante ainda resmungava:
- Ora esta… arrancar o meu pinheiro. Onde já se viu um desplante destes?

Continua


Solidão, solidão

Como de costume hoje acordou tarde. Passava da uma da tarde.
Correu para o seu adorado PC e nem foi ver as notícias.
Creio mesmo que nunca desliga o equipamento e tem a página dos Blogues do Leitor permanentemente aberta.
Ficou siderado pois viu logo que os seus extraordinários artigos se tinham esvaído pelo fundo da página, empurrados por um madrugador que acordou às 7 da matina.
Toca a enfiá-los outra vez no lugar. Ora deixa cá ver… 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 , 8 , 9 e 10, pronto já chegam!

Satisfeito com a sua primeira obra do dia, foi à casa de banho lavar os olhos, com a ponta dos dedos. Com um cotonete tirou algum serum dos ouvidos.

Despiu o pijama rosa choque, enfiou as ceroulas de perneiras compridas não sem antes reparar que já estavam um pouco sujas. Antes de calçar as peúgas deu-lhes uma cheiradela. Amanhã é que é dia de barrela – conformou-se.

Antes de sair para a rua foi espreitar o Blogues do Leitor.
Sorriu, vaidoso com o resultado do seu trabalho.

A.M.

Este texto obedece ao novo acordo ortográfico

terça-feira, 26 de abril de 2011

Porreiro, pá, temos um nobre foleiro!

Era nobre,
muito nobre,
mas faltava-lhe um Castelo,
mesmo que fosse um foleiro,
pediu um ao Passos Coelho,
que lhe disse:
então,vais tê-lo,
vou falar ao presidente dos foleiros,
mas primeiro tens que ir na lista de deputados,
mas olha com o Sócrates
aliados aos rapazes da luta,
o Castelo podes nem vê-lo,
e se não te agradar o lugar de deputado,
vai chatear para  outro lado!
e não te admires
se em vez de nobre
te chamarem f. d. p.
............xxxxxxxxxxx.........................
Figas

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O homem não está bem

Algo de mau se passa com o Dr. Fernando Nobre, estará doente? Terá, nas suas constantes deslocações a países menos evoluídos, contraído alguma doença que lhe altera o carácter?
O Dr. Fernando Nobre que eu presenciei a partir do meio da campanha presidencial era, e pelos vistos continua, alguém auto convencido de que não há ninguém melhor que ele.
A irascibilidade é algo que pode atingir até os melhores, Madre Teresa de Calcutá e ultimamente Fernando Nobre.
Não consigo imaginar o fundador da AMI sentado na cadeira da presidência da Assembleia da República, sem qualquer experiência, a querer colericamente impor as suas ideias quase espumando de raiva.

sábado, 16 de abril de 2011

O FMI não quer ser cravado!

O FMI NÃO QUER SER CRAVADO
Quem ajudou a combater mouros
Um condado herdou,
Seu filho, para conquistar Lisboa
Teve ajuda de cruzados,
Foi tudo à espadeirada
Para monaquia ser alargada, para sul,
Para ter mais céu azul!
Mas, para manter a independência,
Já em Aljubarrota,
Vieram mais ingleses, em sua frota,
Ajudar-nos a ser portugueses,
Não espanhóis,
E os mesmos ingleses,
No tempo de Napoleão
Tornaram a segurar a nação,
O reino ficou mias seguro
E eles garantiram bebedeiras do maduro
Do país, que por mares já se tinha estendido
E enriquecido,
Não com trigo nem indústria,
Mas com a riqueza das especiarias,
Do açucar, do café, do cacau.
Com o ouro da mina,
Os reis não desenvolverem o o País,
Mas fizerem Batalhas,
Jerónimos e Mafras em cada esquina!
Nossos reis foram sempre gastadores,
Da pompa imitadores,
E mesmo após a República
Continuou a mesma farra,
Sem ninguém saber tocar guitarra!
Quem sabia era um ditador,
Mas com 40 anos no poder sentado,
Dizendo que Angola era nossa,
Deu com as costas no sobrado!
Veio o 25 de Abril,
Portugal pensou que era do baril!
Mais tarde até foi bué de fixe!
Nos jardins havia cravos,
Que foram as balas dos soldados
Houve alegria e farra
À grande e à francesa!
As couves vinham de Bruxelas
O trabalho que se lixasse!
Havia sempre quem pagasse,
Quem subsidiasse
Até que Portugal descobriu
Que havia um senhor; o FMI,
Que foi chamado aqui,
Para nos dar uma mãozinha,
Para nos endireitar as costelas,
Mas teve que vir outra vez,
Porque os Portugueses
Estavam outra vez nas lonas
E outra vez cheios de mazelas!
Agora, novamente,
Pela terceira vez,
O FMI está aqui!
Desta vez nem se vai festejar o 25 de Abril,
Porque, haver cravos há,
Mas o FMI para cravos dinheiro não dá,
Não querem ser cravados!
Para uma Revolução
Já não há soldados,
A maioria está na reserva
Com recibos verdes na mão,
Que com eles fazem balas de papel,
Porque para balas a sério não ganham,
Nem para pão!
Mas, para princípio de guerra,
Pode-se, para começar,
mandar o FMI à merda.
O que é preciso é inventar novas palavras,
Novos gritos,
Novas atitudes,
Para defender a nossa terra,
O nosso mar!
Sim,
nós somos heróis do mar,
Heróis do dever,
Heróis no pagar!
Heróis de andar de pé,
Mas não no rastejar!

Se preciso for, todos,
Mesmo todos,
Desta vez dividem uma sardinha por três!

Depois que se lixe!
Não importa que fechem os ginásios.
Ficaremos todos na linha!
Desde que haja uma sardinha
Para cada português dividir por três!

Portugal voltará a ser bué de fixe!
..................xxxxxxxxxx...........................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint piere de lá-buraque)
16/04/2011

GUERRA made in América

A peleja ultimamente (desde o fim da guerra fria) é puramente financeira.
Antes os dois blocos vendiam para os respectivos aliados que se confrontavam e assim animavam as respectivas industrias do armamento, com o fim (fictício) dos 2 blocos, com o desmembramento da União Soviética, os Estados Unidos da América viram-se na eminência de reduzir a produção de armas que levaria milhares ao desemprego.
O ataque unilateral ao Iraque sem o aval da ONU representa o início de uma nova política comercial na venda de armas americanas revigorada logo de seguida pelo (ainda muito nublado) 11 de Setembro de 2001.
O mercado passou a ser os países muçulmanos produtores de petróleo salvaguardando no entanto os “amigos” ao mesmo tempo atacam os potenciais inimigos de Israel que é quem na realidade comanda os destinos dos EUA.
Daqui a uns anos, como aconteceu na América Latina, saber-se-á que os movimentos revoltosos que agitam o norte de África foram fomentados pela CIA.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

25 de Abril de 2011


Abraço fraterno ao FMI

Um abraço fraterno ao FMI e aos seus amigos, que não vão em futebóis, e que sem sem eles não teríamos carcanhóis. O que nos vale é a nossa veia de "descobridores"! Descobrimos  sempre  a quem sacar!
Com todos estes treinadores amigos ainda vamos ser campeões!
Praagor estão-nos a ensinar a jogar à defesa!
FigasAbraço

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Apostas perdidas

Apostava em Jorge Coelho como um dos
melhores políticos de esquerda e ele borrou-me as ventas, estive para apostar em Fernando Nobre como independente e ainda bem que não o fiz.
Quem vê caras...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Salteadores da Pátria Falida

O edifício economicofinanceiro implodiu. Já era previsível. Os dados iam sendo cada vez mais evidentes. Chegou a hora de mudar de vida. Apontar a dedo os responsáveis. Fazer diagnósticos e tratar da cura.
A bolha despesista rebentou. Os veros responsáveis onde estão? Quem falhou? Que medidas tomar no futuro? Os decisores políticos que estiveram na génese deste descalabro devem ser punidos. O povo exige-o. Não pode continuar tudo na mesma.
O esquema era este: o agente económico patrocinava a campanha e depois cobrava-se da factura. à custa de empreitadas por ajuste direto, com derrapagens astronómicas, obras a mais sem justificação plausível, enfim um fartar vilanagem!
Um discreto sistema de vasos comunicantes fazia diluír os proventos entre agente económico  beneficiado e decisor político. generoso, atento e venerador.. __.apartamentos, lojas, enfim, mordomias várias...
Ainda há dias um conhecido dono de hipermercados usava despudoradamente a comunicação social para impor candidatos a ministros de sua confiança. Outros, mais discretos, usarão o telefone ou o email...
Depois, quando os designados estiverem no poder, poderão dizer como aquele conhecido e venal dirigente desportivo apanhado nas escutas, dirigindo-se a um árbitro:«lembra-se do que fizemos por si no verão passado?»
A pouca-vergonha continua. Freitas do Amaral, sem papas na língua, punha a boca no trombone e acusava o Tribunal de Contas de nada fazer para sancionar estes crimes. Não me consta que o TC o processasse por calúnia ou difamação...todos sabemos que é a verdade nua e crua. Todos farinha do mesmo saco.

O povo, o eterno destinatário das facturas finais vai pagar caro os desmandos destas criaturas. E elas?!
Usando e abusando da comunicação social (dominada pelos agentes económicos amigos...) perorarão quotidianamente, enxofrando os leitores com autoelogios bacocos,  panegíricos sem fim, balelas para fazer boi dormir ou hipopótamo ressonar...
Nomes?! Nem vale a pena citar. Câmaras ultra-endividadas, obras faraónicas mais feitas com o objetivo de alimentar clientelas do que servir o povo. Estudos para deitar ao lixo mas alimentando a gorda conta bancária de arquitetos famosos. Paga o povo. Paga o contribuinte.
Senão houver uma revolução de mentalidades, tudo continuará como dantes...

rouxinol de Bernardim

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Missão



Missão

Dizem que Deus nos dá uma missão.
Levantei-me,
Estava um dia de sol,
Um céu azul,
Olhei para ele e perguntei:
Então Deus, que temos hoje?

Estava um pouco de vento,
Virei-me a favor e contra.
Com muita atenção
Olhava o céu, mas não ouvia nada,
Talvez Deus ainda não se tivesse levantado,
Ou andava entretido a ver as estrelas
Que se tinham fundido.
Ou estava, com a boca cheia, a comer flocos,
Ou no barbeiro, a cortar aquelas eternas barbas!

Bem, hoje é dia de folga, pensei,
Lavei-me,
Vesti-me,
Perfumei-me,
Sim porque Deus quer um Homem
De corpo e cara lavada
E que cheire a alma santificada!

Tomei o pequeno-almoço;
Leitinho com café
Que é o que nos salva,
Pelo menos é o que diz o Sr. Abade,
Depois pus-me de pé
Peguei na chave e fui à caixa do correio,
Ena pá, tantas cartas!
Pagar a água,
Saneamento,
Resíduos sólidos
Lixo,
Pagar a luz,
Pargar o IMI
O meu Deus,
Até que enfim que tenho uma missão a cumprir,
Estou mais aliviado,
Deus seja louvado.
A última carta
Dizia que a minha reforma diminuia!
Ai meu Deus ,
Da próxima missa não levais nada!
A crise também tem de chegar à sacristia!
Acendei as estrelas fundidas
Para melhor alumiar o caminho
E fugir do FMI
Que nâo me paga o IMI!
Fico por aqui.
....................................xxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxx......................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá-buraque)
Gondomar

A crise toca a todos!

A Crise toca a todos!
Também eu fui tocado pela crise econômica:

- Só como agora queijo podre, 
 
 
Só como carne seca,



 - Só bebo vinho velho.


 



- O meu carro já nem tem telhado.

- E a minha banheira está ao ar livre!



MAS EU CONTINUO LUTANDO! 


SOU PORTUGUÊS E NÃO DESISTO NUNCA!

Tirei o brasileiro coloquei português

Nota: Enviado por um amigo brasileiro

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cântico Socrático

“Vem or aqui”-
Diz-me  o FMI, com olhos doces,
Estendendo-me maquia,
Achando que neste país de poetas
Uns milhões  seria boa poesia
Quando me dizem:”Vem por aqui,
Nós somos o FMI.

Sócrates olha-os com olhos lassos.
Há neles vestígios de bafos de bagaços

e cruza os braços

E nunca quer o FMI.

A sua glória é criar humanidade,
Não precisar de ninguém.
Porque ele vive com o mesmo à vontade,
E sem vintem,
Com que nasceu de sua mãe!

Não, não vai pelo FMI,
Só vai por onde o levam os passos do Passos,
E se ao que ele quer (dinheiro)
Ninguém responde,
Porque lhe repetem vai ao FMI?
Prefere escorregar
Nos corredores lamacentos de S. Bento,
Redemoinhar nas eleições dos intentos,
Arrastar seus discursos sangrentos
A ir pelo FMI!

Se veio ao mundo,
Foi só para desflorar os BNP virgens
E desenhar seus pés em freeports inexplorados,
O mais que dizem não vale nada!

Como pois, seremos nós
Que lhe daremos machados, ferramentas e coragem
Para derrubar seus obstáculos?...

Corre nos Passos sangue velho dos avós,
E eleama  o que é fácil,
O Sócrates ama o Longe e a Miragem,
Ama os abismos, as torrentes, os deserto...


Ide...
Tendes auto.estradas.,
Jardins, canteiros em rotundas.
Tendes pátrias, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados de Roma  e de Lisboa,
Eu tenho a minha loucura; coisa boa,
Mas que ninguém me compreende nem atura.
Mas levanto-a como um facho, a arder na noite escura,
E sinto raiva como nunca senti quando me falam no FMI,~
E espuma nois lábios quando oiço esses “sábios”

Eu e eu é que me guiam, mais ninguém,
Trodos tiveram pai, todos tiveram mãe.
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor  entre o Governador e o governado!

Ah, que ninguém, me dê piedosas intenções,
Ninguém me obrigue a ir ao FMI pedir milhões,
Ninguém me diga “vai ao FMI”.
A minha vida é  uma onda que alevantou,
É um átomo a mais que se animou,
Não sei por onde vou
Não sei para vou,
Mas nem que Passos me empurrem
Não vou pelo FMI!
.....................xxxxxxxxxxx.......................................
Com a minha homenagem ao José Régio (que muito admiro e respeito). Também acho qu ele não iria por ali.
Autor desta adaptação: Silvino Taveira Machado Figuiredo
Gondomar

terça-feira, 5 de abril de 2011

As coisas que eles sabem

Segundo os serviços sacretos amaricanos o apagão
no estádio da luz no passado domingo foi obra de
um electricista ribatejano há muito referenciado.

domingo, 3 de abril de 2011

Obras

 FICÇÃO
 FEITA
 RECENTE
OBJECTIVO

Afinal...

Todos ouvimos Pedro Passos Coelho dizer que era contra o ultimo PEC porque o Povo não aguentava mais restrições, que entraríamos em recessão, e à Reuters diz que foi contra o PEC porque ele era pouco restritivo.

Começo a não acreditar nos políticos.

Eu que até não sou pessimista estou a ver a coisa muito preta.

A onda de greves nas empresas de transportes públicos onde dizem já não haver dinheiro para pagar salários, a atitude das administrações ao não fornecerem transportes alternativos, parecem combinados com Manuela Ferreira Leite.
.
A situação económica e financeira a que deixaram chegar Portugal vai obrigar à tomada de atitudes drásticas que quase sempre começam com a suspensão temporária do direito à greve, congelamento, e ou redução de salários.
.
Se a tudo isto juntarmos a intenção dos partidos de direita de privatizar a saúde, o ensino, e o único banco (CGD) em quem os Portugueses confiam, com um tinhoso na Presidência adverso ao uso do cravo vermelho na lapela, que diz “dia da raça” em vez de dia de Portugal, que quando interpelado pela ex-pide/dgs disse mais do que o que lhe era exigido, que podemos esperar?
.
Que o senhor Silva entregue aquilo que ganhou acima da taxa racional coma as acções da Sociedade Lusa de Negócios?
.
Que Dias Loureiro reponha o que roubou? Que Jardim Gonçalves e outros que tal façam o mesmo?
.
Vamos aguardar que a dita geração à rasca resolva? Que os putos a quem nada falta mexam com isto?
.
Quem tem de se revoltar é a geração enrascada, os pais dos putos, e que seja o mais depressa possível.