segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Poema inspeccionado



Poema inspeccionado!

Há muito que o não via!
Era um poema que manco parecia,
Porque curvado, vergado,
Com a poesia que com ele trazia!
Entrou-me na minha oficina
Para que eu lhe verificvasse a rima.

Dei-lhe o meu olhar,
Pus-me a verficar,
Estava tudo bem.
Qualquer poema está bem
Quando o poeta o escreve com o sentimento que tem!

Porém, o poema não estava contente,
Achava que ninguém o aliviava
Da poesia que carregava!
-“Seria que quem ninguém a via?” indagava.
Insistia que queria um certificado de qualidade
Para a poesia que transportava!
Fiz-lhe a vontade.

Na margem do poema
Exarei, com a minha pena:
“Certifico que neste poema,
mesmo que pareça deficiente,
não interessa as palavras que nele se lê,
mas sim o que com ele se sente
para além do que se vê”

Foi-se embora, satisteito,
Com andar mais escorreito,

Foi então que nas suas costas li:
Paz e Amor

Era por isso que ia carregado,
Com seu peso curvado!

Chamei-o e disse:
Que para ficar mais aliviado
Fosse melhor que Paz e Amor distribuísse
E que a época mais natural
Seria pelo Natal!
..............xxxxxxxxxxx...................
Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(Figas de Saint Pierre de Lá-Buraque)
Gondomar

2 comentários:

  1. Haha quem ponha a ilustração dum Pai Natal, com um poema às costas, a entrar pelas chaminés.
    FigasAbraço

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  2. eheheh foi o melhor que consegui arranjar ehgehehe

    e foi dificil tirar a foto, que o mangano do pai natal tinha comixao na barba lol


    :P

    bijalhufas

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