terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Era uma vez um poema para uma Inês

Um vez
o avô
quis fazer um poema
para sua neta Inês!

Olhou para seu rosto bonito,
depois, o avô desistiu,
pousou a pena,
afinal, o poema
na Inês já estava escrito!

O avô só tinha que o ler,
e não esquecer
que o rosto da sua Inês
é um poema escrito!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
(figas de saint pierre de lá buraque)
Gondomar
Nota do Autor:
O rosto da neta
não é posto aqui,
pois basta olhar
para qualquer neta
que qualquer poeta
tenha junto de si!
.......xxxxxx..........
Líricos abraços figarianos

3 comentários:

  1. Andar eu, aqui, no meio de poetas (ser poeta é ser mais alto, é ser maior. Do que os homens! Morder como quem beija!) é um enorme deconchavo.

    De qualquer modo sempre posso recorrer ao nosso lírico maior, para homenagear a tua e a minha Inês (sim, porque também tenho uma)que aliás conheceste num encontro no Porto.

    Estavas, linda Inês, posta em sossego,
    De teus anos colhendo doce fruito,
    Naquele engano da alma, ledo e cego,
    Que a fortuna não deixa durar muito,
    Nos saudosos campos do Mondego,
    De teus fermosos olhos nunca enxuito,
    Aos montes insinando e às ervinhas
    O nome que no peito escrito tinhas.

    E parabéns aos vovós enternecidos.
    A.M.

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  2. Ai o Figas que é o avô mais babado que conheço...ah ah ah

    Veijios aos netos e netas

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  3. Bolachada
    Muitas vezes Inês está comigo
    E nós dois fazemos boa parelha
    Nos olhos ela traz amor antigo
    O meu ao dela muito se assemelha
    E eu sei que dela sou mui querido
    Porque eu dou-lhe bolachas “daquelas”
    Senão há Inês de beiços caídos
    E eu para ter Inês mui agradada
    É só à força de mui bolachada!
    ............xxxxxxxxxxxx............
    FigasAbraço

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