Passo por eles
Passo por eles,
Eles são muitos,
Mesmo muitos,
Com rostos variados,
Com bocas e olhos buscantes!
Todos têm identidade,
Mas eu não os conheço,
Preservam sua privacidade,
Têm esse direito,
Está na Constituição,.
Mas a Constituição não tem restaurantes!
São muitas as bocas
E olhos por pão buscantes,
Estendendo a mão à caridade,
Mas escondendo a identidade,
Apenas gente,
Que talvez conheça o Presidente
Que zela pela Constituição,
Mas a Constituição não tem restaurantes
Nem a Assembleia dá ceia
A olhos.............e bocas
Buscando pão!
E são muitos, mesmo muitos,
Mas os deputados
Não são nossos criados,
Não servem à mesa,
Estão apenas ocupados
A comer de bons ordenados
As boas sobremesas,
Depois arrotam leis,
Que vós bem sabeis,
E que vos levam à rua,
Com bocas e olhos por pão buscantes,
Direito que está na Constituição,
Mas a Constituição não tem restaurantes,
E a Assembleia só tem deputados enfartados,
Que, de vez em quando, arrotam esperança
De que, um dia,
Todos encherão a pança!
Esperem, como eles, sentados!
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Autor deste original:
Silvino Taveira Machado Figueiredo
(o figas de saint pierre de lá-buraque)
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