Não há
qualquer paternalismo ou colonialismo bacocos na sensação de mal-estar que me
apoquenta quando de Angola se sabe que a censura prende, tortura e faz
desaparecer jornalistas por defenderem a liberdade de informação, que aquele (Procurador
Geral da República) que deveria ser o garante da justiça no país investe
milhões no estrangeiro através de “offshores”, se à escancara a filha de um
ex-guerrilheiro (Isabel dos Santos filha do (Presidente da Republica Popular de
Angola) José Eduardo dos Santos) tem interesses financeiros nas maiores
empresas de Portugal, ou se por causa do tráfico de droga o Povo da Guiné
Bissau não tem paz.

Nunca ostracizei ninguém pela cor da pele, já pelas “dores” clubísticas admito que não sou isento, benfiquista, branco, preto ou amarelo, é mouro, não gosto, mai nada!
Diz-se que quando não há notícias está tudo bem, que as desgraças têm perna lesta e que se sabe depressa, mas queria mais informação sobre Timor Leste, não sei porquê, falta-me, pronto!
E o Brasil? Não é só o samba que me alegra, é também saber que o Povo vive melhor, que os generais (aparentemente) se renderam à democracia, que os yankiees/amaricanos aliviaram a pressão sobre a sua economia, e que como um “filho” educado, não querendo fragilizar a “mãe”, vai empurrando (com a barriga) o acordo ortográfico.
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