Não tenho saudades da juventude
Mas tenho dos rapazes
Que comigo colaram cartazes
Logo após a revolução
Com a liberdade à mão
Já não havia dilemas
Minguaram os problemas
Que então eram enormes
Aqueles que quando dormes
Te atormentam os sonhos
Que nos pareciam medonhos
E afinal eram nada
A liberdade alcançada
Levou com ela a dor
O tempo era de amor
E de sorrisos abertos
Todos estávamos despertos
Para novas experiências
Podíamos ter exigências
Que há muito reprimíamos
Eramos gente, exigíamos
Ser tratados como tal
O mundo recomeçava
Meu querido Portugal.
Não lei um corpo, mas sim poesia de alma.
ResponderEliminarAcontece que, todo um português é poeta de quando em vez.Gostei.Abraço. Figas