quinta-feira, 25 de abril de 2013

25 DE ABRIL, SEMPRE!

Não tenho saudades da juventude
Mas tenho dos rapazes
Que comigo colaram cartazes

Logo após a revolução
Com a liberdade à mão
Já não havia dilemas
Minguaram os problemas
Que então eram enormes
Aqueles que quando dormes
Te atormentam os sonhos
Que nos pareciam medonhos
E afinal eram nada
A liberdade alcançada
Levou com ela a dor
O tempo era de amor
E de sorrisos abertos
Todos estávamos despertos
Para novas experiências
Podíamos ter exigências
Que há muito reprimíamos
Eramos gente, exigíamos
Ser tratados como tal
O mundo recomeçava
Meu querido Portugal.

1 comentário:

  1. Não lei um corpo, mas sim poesia de alma.
    Acontece que, todo um português é poeta de quando em vez.Gostei.Abraço. Figas

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