quarta-feira, 22 de agosto de 2012

OS GATOS


A maioria das pessoas que hoje adotam gatos, que os tratam com todo o amor e carinho, não sonham que esses pequenos felinos abundavam (vadiando) pelas ruas das nossas cidades, não sei se me enganarei se disser que hoje há mais cães que gatos como animais de estimação, antigamente (creio) era precisamente o contrário.
A maioria dos gatos (do antigamente) eram um misto de companheiros e equipamentos, já que a maioria das pessoas que não deixava que os gatos entrassem em sua casa tinham de se equipar com ratoeiras.
Leu bem, ratoeiras para caçar ratos, a maioria das habitações eram antigas, construidas com uma mistura de barro e tabique, e em quase todas elas havia buracos de onde saiam (e entravam) ratos, tapava-se aqui, eles (os ratos) abriam acolá, e lá andava a ratoeira atrás dos buracos e dos roedores.
Lembro-me que havia um gato que pescava, regularmente, no lago do Jardim da Cordoaria, havia menos pombas na cidade, e às vezes lá ia uma na boca dum gato.
As peixeiras que vendiam porta a porta também já não se vêm na cidade, antigamente corriam as ruas do Porto, com zonas de venda definidas, havia tantos gatos que as peixeiras vendiam, por exemplo, meio quarteirão de sardinhas, e deixavam, “mais uma para o gato”, rações?

 Tá bem tá…

ALGUÉM SABE DIZER-ME PORQUE RAIO HÁ TANTOS RASCUNHOS QUE NÃO SÃO PUBLICADOS?

1 comentário:

  1. “Ladão”?
    Já sei, vossemecê queria dizer ladino, mas já nem para “tam tam” lhe chega a língua, deve ser da alcatifa.
    Bai-te labar (por baixo) murco(na)m.

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